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Publicada em 28 de Março de 2019 às 14:58

Humanizar o relacionamento é o diferencial do Sicredi

Márcio Port, vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste

Márcio Port, vice-presidente da Central Sicredi Sul/Sudeste

/Marco Antônio Silva
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Jornal do Comércio
Não existe, em uma sociedade de consumo regida por conexões cada vez mais digitais, desejo maior do que o restabelecimento das relações humanas. O mercado consumidor, inserido em uma realidade competitiva, clama por um retorno às origens, por um atendimento off-line, real e concreto. É nessa percepção que pode estar a chave da sobrevivência de empresas e negócios em um cenário de constantes mudanças - de um passado, não muito distante, analógico para um presente digital e com perspectivas ainda mais online nos próximos anos. Vivemos o futuro, mas ansiamos por valores e conexões, considerados, por muitos, obsoletos.
Não existe, em uma sociedade de consumo regida por conexões cada vez mais digitais, desejo maior do que o restabelecimento das relações humanas. O mercado consumidor, inserido em uma realidade competitiva, clama por um retorno às origens, por um atendimento off-line, real e concreto. É nessa percepção que pode estar a chave da sobrevivência de empresas e negócios em um cenário de constantes mudanças - de um passado, não muito distante, analógico para um presente digital e com perspectivas ainda mais online nos próximos anos. Vivemos o futuro, mas ansiamos por valores e conexões, considerados, por muitos, obsoletos.
Nesse sentido, instituições que têm o cooperativismo em seu DNA, conseguem manter e fortalecer vínculos de relacionamento, confiança e transparência com seus associados - uma tríade extremamente necessária nos dias de hoje. Outro aspecto que precisa ser trazido à reflexão é o impacto que o desenvolvimento da tecnologia causou nas relações. Os avanços trouxeram a facilidade e a rapidez do atendimento, a melhoria da produtividade e a recente "internet das coisas". Apesar disto, depois de a presença da informática no dia a dia das pessoas ter sido celebrada, a simples e indispensável presença no virtual perdeu força como o ápice da inovação. Por isso, é importante na sociedade contemporânea, a reflexão dos caminhos que empresas e instituições estão tomando para, estrategicamente, se posicionarem no mercado e se tornarem mais competitivas
Nesse cenário, uma constatação é clara: a relação homem e máquina completou seu ciclo. Atualmente, cresce quem enxerga, no resgate do contato presencial, uma oportunidade de reconexão com valores que foram se perdendo. Inovar, hoje, no complexo e denso campo em que se relacionam os mercados nos últimos anos, é retomar o jeito como se comunicavam as empresas décadas atrás: o aperto de mão, em vez de um clique, e o olho no olho, no lugar da identificação de íris nos aparelhos celulares.
Apesar de constantemente olhar para frente e se adequar às novas realidades, oferecendo soluções tecnológicas e serviços para trazer ainda mais comodidade para os associados, o Sicredi sempre manteve seu foco no ser humano, nas relações sociais e na responsabilidade social, afinal é uma instituição financeira feita de pessoas e para pessoas. Os associados do Sicredi entendem que o mercado é competitivo, que a inovação é uma consequência e que uma cooperativa preza por vínculos e pela proximidade. O que se anuncia como uma novidade e um diferencial, o Sicredi já faz há 116 anos.

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