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Porto Alegre, segunda-feira, 01 de julho de 2019.
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Jornal do Com�rcio

Economia

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conjuntura

Edi��o impressa de 26/06/2019. Alterada em 01/07 �s 21h15min

PIB deve ficar pr�ximo da estabilidade no 2� trimestre

Pr�xima reuni�o do comit� est� marcada para janeiro de 2017

Pr�xima reuni�o do comit� est� marcada para janeiro de 2017


/PEDRO LADEIRA/AFP/JC
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avaliou que a interrupção da recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres é "nítida" quando se analisa um período mais longo e que a perda de ímpeto deverá levar a economia a flertar com estagnação no segundo trimestre de 2019.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avaliou que a interrupção da recuperação da economia brasileira nos últimos trimestres é "nítida" quando se analisa um período mais longo e que a perda de ímpeto deverá levar a economia a flertar com estagnação no segundo trimestre de 2019.
Com isso, o BC não afasta a possibilidade de uma nova recessão na economia brasileira, uma vez que o PIB recuou 0,2% nos três primeiros meses deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado. É possível que haja revisão do crescimento econômico e que essa variação seja revisada para baixo. Como dois trimestres seguidos de queda no PIB representam recessão técnica, o risco de isso acontecer aumenta após a avaliação do BC.
"Matematicamente, uma recessão técnica é possível com a divulgação do resultado do segundo trimestre. Com os atuais indicadores, é possível que o segundo trimestre não reaja o suficiente para apresentar alta", destaca Flávio Byron, sócio da Guelt Investimentos. Entretanto, 2019 tem grandes chances de ser o ano da vitória. Com a aprovação da Previdência e outras reformas, como a tributária, e a venda de ativos, 2019 pode ser o período da libertação. Embora acredite que o crescimento deste ano seja baixo, Byron pondera que 2020 tem chances de ser o ano que a economia vai ganhar tração para avançar. "O próximo ano tende a ser melhor que o atual. Com a aprovação das reformas e a retirada da "mão pesada" do Estado em vários setores da economia, a partir de 2020 a economia tem chances de ganhar tração e voltar a crescer."
Após leve recuo no primeiro trimestre de 2019, em decorrência dessa perda de dinamismo e de alguns choques pontuais, o Produto Interno Bruto (PIB) deve apresentar desempenho próximo da estabilidade no segundo trimestre, avaliou o Copom na ata da sua última reunião, na semana passada, quando o colegiado deixou a Selic em 6,5% ao ano.
Os economistas pontuam que destacar o ano de 2019 como o único responsável pelos problemas da economia do país é uma leitura limitada. Na avaliação de Alexandre Espirito Santo, economista da Órama, o que está perdida é a década, não somente este ano. É fato que o crescimento da economia de 2019 está muito abaixo do projetado no início do ano. O problema é que a economia não se resume a este ano, destaca o economista, ressaltando que o problema é maior, desde o início dos anos 2010. "Estamos com chances de ter uma década perdida. Esse período de baixo crescimento está muito similar aos anos 1980. A economia está com o freio de mão puxado."
Ele não acredita, entretanto, que os próximos anos terão crescimentos tão baixos. Ele condiciona esta perspectiva à aprovação das reformas. "Se as reformas, como Previdência e Tributária, passarem, e a venda de ativos tomar fôlego, a expectativa é que a partir de 2020 a economia volte a crescer de forma mais linear e constante", diz Espirito Santo.
Na ata, o Copom reconheceu a melhora do balanço de riscos para a inflação entre o começo de maio e meados de junho, mas ainda apontou riscos do lado da agenda de reformas, classificados pelo colegiado como preponderantes. Com isso, a evolução do cenário básico e do balanço de riscos prescreve manutenção da taxa Selic no nível vigente.
O Copom voltou a destacar a importância de reformas econômicas para consolidação do cenário benigno para a inflação prospectiva? e disse que as reformas ajudam a reduzir incertezas, estimulando o investimento privado num contexto de ambiente fiscal limitado para investimentos públicos.
 

Presidente do BC trabalha para reduzir os juros do cr�dito

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou ontem que ainda � preciso continuar trabalhando para reduzir as taxas de juros do cr�dito. Campos Neto participou nesta manh� de palestra em evento promovido pela Organiza��o das Cooperativas Brasileiras Organiza��o das Cooperativas Brasileiras (OCB). Ele apresentou a Agenda #BC, lan�ada no fim de maio, e as propostas para o cooperativismo brasileiro que fazem parte da proposta.

Campos Neto citou que o spread, diferen�a entre taxa de capta��o de recursos pelos bancos e a cobrada dos clientes, n�o caiu na mesma propor��o da taxa b�sica de juros, a Selic, que est� atualmente em seu m�nimo hist�rico, em 6,5% ao ano. "A Selic caiu bastante, mas os spreads do cr�dito n�o ca�ram proporcionalmente. Ent�o existe uma frustra��o, uma ang�stia da sociedade de ter um juro muito baixo, mas de ter um spread muito alto. Ent�o acho que a agenda [de trabalho do BC, a Agenda #BC atingiu v�rios objetivos, mas ainda precisamos continuar trabalhando nesse sentido", disse.

Sobre a economia mundial, Campos Neto disse que h� um processo de revis�o para baixo de crescimento. Ele citou que a previs�o para crescimento da economia mundial saiu de 3,6%, em mar�o de 2018, para 3,3%, neste m�s. Segundo ele, a guerra comercial entre Estados Unidos e China tem gerado um efeito maior nos pa�ses asi�ticos, mas "vem contaminado o resto do mundo".

"Na economia dom�stica, nossa miss�o n�mero 1 � manter a infla��o sobre controle, o poder de compra da moeda. A gente est� com infla��o dentro da meta para os pr�ximos anos", afirmou.

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