A press�o de moradores e de parlamentares contr�rios � instala��o de um novo complexo do Corpo de Bombeiros na �rea do Centro Estadual de Treinamento Esportivo (Cete), no bairro Menino Deus, em Porto Alegre, deu resultado. Na tarde de ontem, o governo do Estado anunciou a desist�ncia de utilizar a �rea para este fim.

Em reuni�o no Pal�cio Piratini, o secret�rio da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer, Victor Hugo, apresentou ao chefe da Casa Civil, Cleber Benvegn�, manifesta��es para que o espa�o siga tendo utiliza��o exclusiva para o desenvolvimento de atividades esportivas. "O governador Jos� Ivo Sartori foi sens�vel a uma demanda apresentada pela �rea do Esporte ao governo e manter� o Cete com atividades exclusivas para este fim", disse Victor Hugo. Acompanhado do diretor do Cete, Ernani Campello, o secret�rio disse que os servi�os t�m sido ampliados na atual gest�o e que o governo pretende fortalecer cada vez mais a �rea como espa�o p�blico � disposi��o da comunidade.

A decis�o de n�o executar o projeto no Cete foi tomada em acordo com a Secretaria da Seguran�a P�blica (SSP). O secret�rio adjunto da pasta, Everton Oltramari, participou das discuss�es e disse que a mudan�a n�o altera o objetivo inicial de construir uma nova sede do Comando e da Escola de Bombeiros. Segundo Oltramari, t�o logo seja definida nova �rea com a participa��o do Comando dos Bombeiros, deve ser realizado leil�o do atual terreno da corpora��o.

Mesmo com a desist�ncia, a instala��o da Frente Parlamentar Cete Vivo, marcada para hoje, �s 13h30min, na Assembleia Legislativa, ser� mantida. Os trabalhos ser�o desenvolvidos com o intuito de incentivar melhorias e de defender o local.

A ideia de construir uma�nova sede da Escola de Bombeiros�surgiu depois de um vendaval,�em outubro de 2017, que�destruiu parte do gin�sio da Brigada�Militar, na avenida Ipiranga.�Os danos foram extensos, e, meses depois, o Estado anunciou�o leil�o do terreno, bem�como a venda da escola e da�sede do Comando de Bombeiros.�Os terrenos est�o or�ados em�R$ 125,8 milh�es.�Como a tentativa de venda,�em mar�o, n�o atraiu interessados,�o governo decidiu negociar�as �reas em separado, embora�n�o se saiba o modelo de venda que ser� utilizado. Individualmente, o gin�sio est� or�ado em R$ 40,5 milh�es, e a escola, em R$ 85,3 milh�es.