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Publicada em 15 de Março de 2018 às 14:10

O evento como propulsor de empatia e sintonia às marcas

Eliana Azeredo

Eliana Azeredo

NILTON SANTOLIM/DIVULGAÇÃO/JC
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Em recente entrevista para uma publicação da Editora Abril, a apresentadora e atriz norte-americana Oprah Winfrey falou, entre outras coisas, sobre os impactos de exercermos a empatia e a valorização do outro para promover o engajamento na construção de relações mais verdadeiras. Em um dos trechos, a comunicadora disse: "Você não faz ideia do poder que exerce quando enxerga verdadeiramente o outro. E o poder que dá àquele que é notado". A fala de Oprah celebra uma maneira de pensar a vida que também passa, diretamente, pela relação entre as marcas e seus consumidores. Mais do que satisfazer as necessidades dos clientes, é preciso escutá-los, percebê-los e tocá-los porque dessa forma, o poder de ambos se fortalece.
Em recente entrevista para uma publicação da Editora Abril, a apresentadora e atriz norte-americana Oprah Winfrey falou, entre outras coisas, sobre os impactos de exercermos a empatia e a valorização do outro para promover o engajamento na construção de relações mais verdadeiras. Em um dos trechos, a comunicadora disse: "Você não faz ideia do poder que exerce quando enxerga verdadeiramente o outro. E o poder que dá àquele que é notado". A fala de Oprah celebra uma maneira de pensar a vida que também passa, diretamente, pela relação entre as marcas e seus consumidores. Mais do que satisfazer as necessidades dos clientes, é preciso escutá-los, percebê-los e tocá-los porque dessa forma, o poder de ambos se fortalece.
Os critérios de escolha e as relações de consumo mudaram, e o consumidor saiu do papel de agente passivo e migrou para a interação com as marcas, produções e serviços. Por conta disso, empresas e organizações, tradicionalmente inseridas em um ambiente mais árido e estático, já perceberam a necessidade de reinventar a maneira de se comunicar e de interagir com seus clientes. Assim, precisam cada vez mais ter a capacidade de ler cenários com maior agilidade e de se conectar ao seu público de forma arrojada, singular e eficaz. A captação e a fidelização desse público passa, essencialmente, pela construção de uma experiência que impacte e conecte. É preciso oferecer conteúdo de qualidade e uma estratégia criativa para criar vínculos, e, a partir deles, construir uma relação consistente e duradoura com os clientes.
Neste contexto, a área de eventos, um dos setores que ainda mais cresce no País, é uma ferramenta indispensável para oportunizar que essas experiências aconteçam. Nunca foi tão importante recriar o ambiente de networking - e os eventos são o canal mais dinâmico para fazê-lo - a fim de dar maior visibilidade à marca, gerar negócios e fidelizar o público- alvo.
Inovação e tecnologias disruptivas, sem dúvida, andam de mãos dadas e são as principais aliadas neste processo. Mas o protagonismo é dos relacionamentos. O foco deve estar na experiência de se relacionar com a marca, e a prerrogativa é torná-la diferenciada, única e inesquecível. E mais: o desafio é fazer com que essa vivência encontre um lugar especial na memória dos participantes, o que hoje é o patrimônio das marcas. É preciso ir além do comum e do tangível. Reunir todos esses "ingredientes" para conceber e produzir eventos com ações que impactem e sejam mais do que um sopro de energia em turbinar os negócios faz parte da alquimia deste mercado.
Outro ponto importante é que essas ações precisam ser concebidas a partir da cultura e do posicionamento da empresa, não somente dentro do seu modelo de negócios, mas também no mundo. As organizações devem adotar boas práticas de compliance e saber como compartilhá-las. Isso já é uma exigência dos próprios consumidores, fortalece a marca, potencializa sua exposição e reverbera nos eventos.
 

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