Quando o assunto é crise econômica, as marcas líderes de inovação são unânimes ao afirmar que encaram esses períodos como uma oportunidade de crescimento e evolução. "Em épocas de crise, temos que continuar investindo, mas atentos à revisão de processos", pondera Clovis Tramontina. "É isso que a nossa empresa faz: investe em novos equipamentos e produtos. Nos últimos três anos, abrimos várias lojas exclusivas da marca e realizarmos projetos parceiros com nossos clientes".
Independente dos desafios que o setor enfrente, a inovação precisa ser vista como a base para a estratégia de negócios da organização. É nisso que a Gerdau aposta. "O mindset inovador dos nossos colaboradores, por exemplo, nos permite arriscar por meio da flexibilização e colaboração de toda a empresa. Dessa forma, os ciclos de criar, testar, errar rápido, aprender e seguir adiante se tornam mais curtos e, consequentemente, todos se engajam para o alcance dos objetivos da companhia", esclarece Francisco Fortes.
Do ponto de vista de André Armaganijan, da Marcopolo, crise e inovação andam muito próximas, pois a crise instiga a mudança e impulsiona à evolução. "A crise nos tira da zona de conforto e faz com que busquemos novas formas de enxergar o mundo e realizar as coisas. Na crise, somos obrigados a analisar, repensar e recriar para conseguirmos superar aquela situação. Ela possibilita que tracemos novos caminhos não pensados ou adotados antes", constata.
Para o diretor-presidente da Stara, a crise deve ser vista como uma chance de fazer melhor. "A mudança vem quando o cenário não está bom, daí mexem-se as pedras e fazem-se os movimentos para que haja um retorno na rentabilidade", observa Gilson Trennepohl. Segundo ele, foi em meio à atual crise pela qual o País está passando que a Stara apresentou aos clientes do mundo inteiro, em fevereiro deste ano, três máquinas inovadoras que logo se tornaram líderes absolutas de mercado. "A Stara sempre se ajusta às crises e aproveita essas oportunidades que ela traz", reitera.