Na terceira reportagem da série sobre a educação no Rio Grande do Sul, duas cidades em regiões distintas tentam melhorar os indicadores de alfabetização dos alunos da rede municipal. Em São Vendelino, uma das 19 cidades que compõem o Vale do Caí, o declínio na alfabetização foi de 75% entre 2023 e 2024. A cidade, que apresentava um índice de 100% em 2023, decaiu para 25% no ano seguinte.
Questionada sobre a acentuada queda de jovens alfabetizados na cidade, a secretária de Educação Luciane Haefliger afirmou que “não tem uma noção do que aconteceu” na cidade, por estar no primeiro ano de gestão - e os resultados serem de 2024. “Nós, enquanto secretaria, fizemos uma formação bem específica de alfabetização e letramento desde o berçário 1 até o quinto ano do ensino fundamental. Foi uma formação que nós fizemos em parceria com o município de Alto Feliz para todos os nossos profissionais de educação”, explica.
Na escola Vinte Nove de Abril, a única da rede municipal de ensino fundamental que atende atualmente 152 estudantes, foram implantadas aulas de reforço das disciplinas de português e matemática no turno integral às turmas de primeiro ao quinto ano. “Também já está em andamento um projeto literário, que vai iniciar no mês de agosto. Já vieram as sacolas literárias, onde nós vamos fazer um movimento de enviar livros para as casas dos alunos que estão matriculados desde o berçário 1 até o quinto ano do ensino fundamental”, pontua Luciane.
Ela diz que o município participará neste mês do I Seminário Intermunicipal de Alfabetização, que reunirá outros seis municípios da região em um momento de formação, troca de experiências e fortalecimento das ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) e do Programa Alfabetiza Tchê. “Esse declínio na alfabetização impacta as crianças, porque hoje no terceiro ano tem situações de alunos não alfabetizados. Eu acho que impacta em todo o processo de aprendizagem, mas a gente sempre vai buscar alguma forma de conseguir dar conta das necessidades desses alunos o quanto antes”, afirma.
Para possibilitar o acesso pleno ao currículo escolar de alunos com deficiência, Luciana explica que um dos planos da secretaria nos próximos anos é implementar uma sala direcionada ao atendimento educacional especializado (AEE), visto que a rede possui uma demanda significativa. Os investimentos previstos para a educação em 2025 são de R$ 8,2 milhões, representando 23,58% do orçamento total do município, menos que o valor investido no ano passado, que era de R$ 8,5 milhões ou 31,85%.
Na escola Vinte Nove de Abril, a única da rede municipal de ensino fundamental que atende atualmente 152 estudantes, foram implantadas aulas de reforço das disciplinas de português e matemática no turno integral às turmas de primeiro ao quinto ano. “Também já está em andamento um projeto literário, que vai iniciar no mês de agosto. Já vieram as sacolas literárias, onde nós vamos fazer um movimento de enviar livros para as casas dos alunos que estão matriculados desde o berçário 1 até o quinto ano do ensino fundamental”, pontua Luciane.
Ela diz que o município participará neste mês do I Seminário Intermunicipal de Alfabetização, que reunirá outros seis municípios da região em um momento de formação, troca de experiências e fortalecimento das ações do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA) e do Programa Alfabetiza Tchê. “Esse declínio na alfabetização impacta as crianças, porque hoje no terceiro ano tem situações de alunos não alfabetizados. Eu acho que impacta em todo o processo de aprendizagem, mas a gente sempre vai buscar alguma forma de conseguir dar conta das necessidades desses alunos o quanto antes”, afirma.
Para possibilitar o acesso pleno ao currículo escolar de alunos com deficiência, Luciana explica que um dos planos da secretaria nos próximos anos é implementar uma sala direcionada ao atendimento educacional especializado (AEE), visto que a rede possui uma demanda significativa. Os investimentos previstos para a educação em 2025 são de R$ 8,2 milhões, representando 23,58% do orçamento total do município, menos que o valor investido no ano passado, que era de R$ 8,5 milhões ou 31,85%.
Em Arroio do Padre, uma cidade com cerca de 2,5 mil habitantes localizada na Região Sul do estado, o declínio de alunos alfabetizados também é expressivo. De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), o município registrou 94,6% de crianças alfabetizadas em 2023. Já em 2024, somente 18,2% dos alunos eram considerados alfabetizados, cujos recursos destinados à educação foram de R$ 67,7 mil.
A secretária de Educação Raquiel Schäfer explica que há um incentivo desde o início do ano para qualificar os professores das três escolas municipais por meio da formação continuada e, assim, reverter os baixos índices de alfabetização na cidade. “Nós temos projetos de leitura para, inclusive, tirá-los das escolas para irem à biblioteca municipal. Também são realizadas contações de histórias, que fazem parte do projeto Arroio Lê”, diz. Ela ressalta que, no contraturno, há aulas de reforço de forma individualizada aos alunos que apresentam determinadas dificuldades de aprendizado.
A secretária afirma que o município está no processo de adquirir para as escolas materiais tecnológicos, como tablets e projetores. Ela acredita que esses recursos auxiliarão no aprendizado dos 406 estudantes da rede. Para este ano, o valor previsto para investir na área é de R$ 102,2 mil, R$ 34,5 mil a mais que no ano anterior.
A secretária de Educação Raquiel Schäfer explica que há um incentivo desde o início do ano para qualificar os professores das três escolas municipais por meio da formação continuada e, assim, reverter os baixos índices de alfabetização na cidade. “Nós temos projetos de leitura para, inclusive, tirá-los das escolas para irem à biblioteca municipal. Também são realizadas contações de histórias, que fazem parte do projeto Arroio Lê”, diz. Ela ressalta que, no contraturno, há aulas de reforço de forma individualizada aos alunos que apresentam determinadas dificuldades de aprendizado.
A secretária afirma que o município está no processo de adquirir para as escolas materiais tecnológicos, como tablets e projetores. Ela acredita que esses recursos auxiliarão no aprendizado dos 406 estudantes da rede. Para este ano, o valor previsto para investir na área é de R$ 102,2 mil, R$ 34,5 mil a mais que no ano anterior.