Porto Alegre, ter, 08/04/25

Publicada em 11 de Novembro de 2024 às 18:14

Futuro do Gigantinho de Tramandaí será definido em 2025

Desde 2020, o local está interditado com risco de colapso estrutural

Desde 2020, o local está interditado com risco de colapso estrutural

PREFEITURA DE TRAMANDAÍ/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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Liliane Moura
Liliane Moura Repórter
O município de Tramandaí, no Litoral Norte, pretende lançar um edital para viabilizar uma parceria público-privada (PPP) voltada ao Ginásio Tenente Marino Dias, popularmente conhecido como Gigantinho. O local está interditado pelo Corpo de Bombeiros com risco de colapso estrutural desde 2020, quando chegou, inclusive, a servir como local para abrigo de pessoas.
Em fevereiro, o Gigantinho foi contemplado entre as 12 iniciativas de parcerias público-privadas (PPPs) do Impulsiona RS - Municípios em Expansão. O programa estadual tem como objetivo incentivar, acompanhar e apoiar os municípios no desenvolvimento de projetos de concessões de serviços públicos e de parcerias público-privadas. A iniciativa estadual entregou para a prefeitura, na semana passada, um estudo técnico da empresa Houer Consultoria e Concessões Ltda, de Minas Gerais, com as informações sobre as estimativas de custos e as opções de destinos para o local, segundo o secretário de Turismo e Desporto de Tramandaí, Anderson Jesus André.
"A ideia é que se lance o edital da PPP no segundo semestre do ano que vem. Estamos analisando as informações que recebemos e entregaremos para o novo gestor que, a partir disso continuará as análises e tomará as decisões", informa o secretário. 
Inaugurado em 1980, o local tem uma área de nove mil metros e, além do ginásio, conta com uma escola de Ensino Fundamental - que está desativada - e o camelódromo. No passado, o ginásio foi palco de shows, competições esportivas e eventos em Tramandaí. "Para alguns moradores e veranistas há o apego pelo local. Já para outros não tem porque ter um ginásio desse tamanho em uma área tão nobre e deveria explorar em outro lugar. As opiniões se dividem", diz.
O gestor comenta que um dos motivos para o Gigantinho estar nesta situação é o alto custo mensal de manutenção. De acordo com ele, os gastos para a conservação do espaço são de R$ 50 mil por mês. "Nós temos um problema crônico de manutenção até por conta do custo elevado e a necessidade de alocar os recursos para outras questões mais emergências", pontua.
Entre as opções apontadas pelo estudo técnico está em a prefeitura ceder o terreno do Gigantinho para a iniciativa privada, que poderia utilizar o terreno para outros fins. Em contrapartida, a empresa teria a obrigatoriedade de construir um novo ginásio em outro lugar do município, no valor aproximado de R$ 4 milhões.
A segunda opção está na reforma do ginásio por uma empresa, que faria a gestão do local em determinado período de tempo que será acordado em contrato. Nesse modelo, o concessionário deveria cede o espaço para a prefeitura em datas especiais, a serem definidas. As obras são de cerca de R$ 7 milhões, segundo o levantamento. Entre as intervenções necessárias apontadas pelo Corpo de Bombeiros, em dezembro de 2020, está a implementação de itens como melhoria do Plano de Prevenção contra Incêndio (PPCI), e restauros no telhado e na fiação elétrica. 

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