Iniciado em 2014, ainda no governo da presidente Dilma Rousseff (2011-2016), o projeto de duplicação da rodovia BR-290, que conecta o Rio Grande do Sul de leste a oeste, foi finalmente retomado, com o avanço das obras nos lotes 3 e 4.
A operação nesse trecho totaliza 55,7 quilômetros e já contou com investimento de mais de R$ 300 milhões. Em agosto de 2024, o presidente Luís Inácio Lula da Silva prometeu que a obra seria entregue até 2026.
O trecho gaúcho da BR-290 é considerado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma das principais ligações entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Argentina, o que faz da rodovia uma importante rota de transporte de cargas entre os países do Mercosul.
O trecho gaúcho da BR-290 é considerado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) uma das principais ligações entre a Região Metropolitana de Porto Alegre e a Argentina, o que faz da rodovia uma importante rota de transporte de cargas entre os países do Mercosul.
O órgão federal é responsável pela duplicação e, por meio de uma nota oficial, afirma que as obras irão "garantir um trânsito mais seguro e disciplinado, especialmente no acesso aos municípios por onde ela passa".
• LEIA TAMBÉM: Medida sobre IOF deve afetar toda sociedade e baixar nível de poupança, avaliam especialistas
Atualmente, estão em andamento serviços como terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização e iluminação do trecho. No caso do lote 3, a terraplenagem está concluída em 20 quilômetros, dos quais 9 estão com a pavimentação executada. A expectativa é liberar, ainda este ano, mais seis quilômetros de pistas duplicadas.
Já no lote 4 a terraplenagem e a pavimentação estão finalizadas em 25 quilômetros. Deste total, já estão em operação 14 quilômetros e outros sete quilômetros da duplicação devem ser liberados em 2025.
Atualmente, estão em andamento serviços como terraplenagem, drenagem, pavimentação, sinalização e iluminação do trecho. No caso do lote 3, a terraplenagem está concluída em 20 quilômetros, dos quais 9 estão com a pavimentação executada. A expectativa é liberar, ainda este ano, mais seis quilômetros de pistas duplicadas.
Já no lote 4 a terraplenagem e a pavimentação estão finalizadas em 25 quilômetros. Deste total, já estão em operação 14 quilômetros e outros sete quilômetros da duplicação devem ser liberados em 2025.
A duplicação completa, porém, não tem prazo para ser finalizada. Na terça-feira passada, 3 de junho, foi publicada no Diário Oficial da União a recisão do contrato do lote 2 da duplicação da rodovia, entre Arroio dos Ratos e Butiá. As obras do trecho eram responsabilidade de um consórcio formado por três empresas e, agora, o Dnit deverá oferecer o término da obra à segunda colocada na licitação, a empresa Trier, construtora que atua nos lotes três e quatro da duplicação.

As obras totalizam 55,7 quilômetros e já contaram com um investimento de mais de R$ 300 milhões.
TÂNIA MEINERZ/JC
A operação no lote 1, entre Eldorado do Sul e Arroio dos Ratos, também segue parada, devido a um entrave entre as empresas responsáveis pelas obras e o Dnit. Em agosto de 2024, o presidente Lula havia prometido que a obra seria concluída em 2026.
A equipe de reportagem do Jornal do Comércio entrou em contato com o Dnit, mas, até o momento, não obteve resposta.
O projeto, por enquanto, já recebeu investimento de aproximadamente R$ 302 milhões do governo federal. Para este ano estão garantidos por meio do Novo PAC, cerca de R$ 70 milhões.
O projeto, por enquanto, já recebeu investimento de aproximadamente R$ 302 milhões do governo federal. Para este ano estão garantidos por meio do Novo PAC, cerca de R$ 70 milhões.
Segundo o Dnit, quando concluída, a obra beneficiará os municípios gaúchos de Butiá, Minas do Leão e Pantano Grande.