O começo da segunda etapa das obras no dique do Sarandi, localizado na Zona Norte de Porto Alegre, depende de uma questão habitacional. O Departamento Municipal de Habitação (Demhab) prorrogou, até 10 de março, o prazo para que as 57 famílias que ainda residem na rua Aderbal Rocha de Fraga desocupem o local. Inicialmente, o prazo se encerraria nesta sexta-feira (28).
A realocação de famílias por causa das cheias também foi tratada pela prefeitura da Capital, durante a missão do governo gaúcho na Holanda. Na oportunidade, o prefeito Sebastião Melo frisou que somente no dique do Sarandi são, ao todo, 500 famílias. "O coletivo sempre tem que ser maior que o individual. E se vem outra chuva e aquele dique não está refeito?", indagou Melo.
A realocação de famílias por causa das cheias também foi tratada pela prefeitura da Capital, durante a missão do governo gaúcho na Holanda. Na oportunidade, o prefeito Sebastião Melo frisou que somente no dique do Sarandi são, ao todo, 500 famílias. "O coletivo sempre tem que ser maior que o individual. E se vem outra chuva e aquele dique não está refeito?", indagou Melo.
O novo prazo foi repassado aos moradores em reunião realizada nesta quarta-feira (26). Das 57 famílias, 47 foram contempladas pelo programa Compra Assistida, do governo federal. A modalidade permite que a população selecione imóveis disponíveis no valor de até R$ 200 mil, adquiridos por meio do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). Integrante do Programa Minha Casa, Minha Vida Reconstrução, as unidades habitacionais são avaliadas pela Caixa Econômica Federal.
Dessa forma, as 47 famílias já podem abrir o processo de busca de imóveis. A solicitação de outras quatros famílias está em análise. Conforme o secretário de Habitação de Porto Alegre, André Machado, são cadastros com características unipessoais. “O governo federal nos devolve todos nessa configuração para que sejam reorganizados pelo município, porque são suspeitos de fraude”, explica. A medida ocorre com a finalidade de evitar que o benefício seja pago duas vezes para um mesmo grupo. Um desses casos, inclusive, já foi solucionado.
Dessa forma, as 47 famílias já podem abrir o processo de busca de imóveis. A solicitação de outras quatros famílias está em análise. Conforme o secretário de Habitação de Porto Alegre, André Machado, são cadastros com características unipessoais. “O governo federal nos devolve todos nessa configuração para que sejam reorganizados pelo município, porque são suspeitos de fraude”, explica. A medida ocorre com a finalidade de evitar que o benefício seja pago duas vezes para um mesmo grupo. Um desses casos, inclusive, já foi solucionado.
Ainda conforme o secretário, outros quatro casos se tratam de grupos com a renda superior a R$ 4,7 mil, e não se enquadram nas características do Compra Assistida. Nesses casos, a prefeitura trabalha com a oferta de outras alternativas como, por exemplo, o bônus moradia.
“Dez termos de consentimento foram assinados. Cinco famílias estão avaliando as propostas, eles estão aguardando que o nome saia na lista da Caixa para ter uma garantia maior”, completa o secretário. Antecipadamente, os moradores receberam a opção de Estadia Solidária, que consiste no pagamento de R$ 1 mil no prazo de 12 meses ou até o atendimento habitacional definitivo pelo governo federal.
Questionado sobre a demora da entrega das residências pelo governo federal, André Machado reforçou que o processo deve ganhar velocidade nos próximos dias. “Até um mês atrás, tínhamos 100 contratos. Hoje, são mais de 500”. De acordo com ele, a entrega da chave das residências depende de duas questões: o imóvel estar pronto e a Caixa concluir as vistorias. “Quando fizemos a entrega do contrato 500, disse que tenho certeza que vamos chegar ao número mil muito mais rápido do que chegamos no 500”, complementa.
Se necessário, a prefeitura não descarta a possibilidade de buscar o poder Judiciário. Até o momento, conforme a Demhab, 5.821 cadastros foram enviados para o governo federal. Destes, 2.752 foram aprovados no Compra Assistida e 508 contratos foram assinados. Ao todo, são 1.375 devoluções com inconsistências, como o caso de famílias unipessoais. Outros 1,7 mil nomes estão em análise em Brasília.
Em janeiro, a primeira etapa da obra de reforço do dique do Sarandi foi concluída. O trecho de 1,1 quilômetro, entre as Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps) 9 e 10, foi elevado à cota de 5,8 metros - patamar superior ao registrado durante a cheia de maio. A sequência dos trabalhos depende da desocupação das casas da rua Aderbal Rocha de Fraga. Já as obras no dique da Fiergs seguem em andamento.
“Dez termos de consentimento foram assinados. Cinco famílias estão avaliando as propostas, eles estão aguardando que o nome saia na lista da Caixa para ter uma garantia maior”, completa o secretário. Antecipadamente, os moradores receberam a opção de Estadia Solidária, que consiste no pagamento de R$ 1 mil no prazo de 12 meses ou até o atendimento habitacional definitivo pelo governo federal.
Questionado sobre a demora da entrega das residências pelo governo federal, André Machado reforçou que o processo deve ganhar velocidade nos próximos dias. “Até um mês atrás, tínhamos 100 contratos. Hoje, são mais de 500”. De acordo com ele, a entrega da chave das residências depende de duas questões: o imóvel estar pronto e a Caixa concluir as vistorias. “Quando fizemos a entrega do contrato 500, disse que tenho certeza que vamos chegar ao número mil muito mais rápido do que chegamos no 500”, complementa.
Se necessário, a prefeitura não descarta a possibilidade de buscar o poder Judiciário. Até o momento, conforme a Demhab, 5.821 cadastros foram enviados para o governo federal. Destes, 2.752 foram aprovados no Compra Assistida e 508 contratos foram assinados. Ao todo, são 1.375 devoluções com inconsistências, como o caso de famílias unipessoais. Outros 1,7 mil nomes estão em análise em Brasília.
Em janeiro, a primeira etapa da obra de reforço do dique do Sarandi foi concluída. O trecho de 1,1 quilômetro, entre as Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps) 9 e 10, foi elevado à cota de 5,8 metros - patamar superior ao registrado durante a cheia de maio. A sequência dos trabalhos depende da desocupação das casas da rua Aderbal Rocha de Fraga. Já as obras no dique da Fiergs seguem em andamento.