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Publicada em 25 de Fevereiro de 2025 às 19:44

Obras nas casas de bombas de Porto Alegre devem começar em março

Ebap 20, localizada no Sarandi, será contemplada no primeiro lote

Ebap 20, localizada no Sarandi, será contemplada no primeiro lote

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Fabrine Bartz
Fabrine Bartz Repórter
O mês de março deve marcar o início das obras definitivas nas casas de bombas de Porto Alegre. Segundo o Departamento Municipal de Água de Esgotos (Dmae), as melhorias nas Estações de Bombeamentos de Águas Pluviais (Ebaps) - como são chamadas as casas de bombas -, começarão pelas estações localizadas na avenida Padre Cacique (12), no Centro Histórico (17 e 18) e no Sarandi (20). Para essas regiões, uma concorrência pública está em andamento, com o valor estimado de R$ 59,2 milhões. Ao todo, a Capital conta com 22 casas de bombas. As prioridades, segundo o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone, foram elencadas a partir da necessidade, considerando a gravidade (da terra). “Algumas funcionam muito bem com a gravidade, já outras precisam de um bombeamento específico”. Como exemplo, Perrone menciona a Ebap 10, localizada no Sarandi.
O mês de março deve marcar o início das obras definitivas nas casas de bombas de Porto Alegre. Segundo o Departamento Municipal de Água de Esgotos (Dmae), as melhorias nas Estações de Bombeamentos de Águas Pluviais (Ebaps) - como são chamadas as casas de bombas -, começarão pelas estações localizadas na avenida Padre Cacique (12), no Centro Histórico (17 e 18) e no Sarandi (20).

Para essas regiões, uma concorrência pública está em andamento, com o valor estimado de R$ 59,2 milhões. Ao todo, a Capital conta com 22 casas de bombas. As prioridades, segundo o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone, foram elencadas a partir da necessidade, considerando a gravidade (da terra). “Algumas funcionam muito bem com a gravidade, já outras precisam de um bombeamento específico”. Como exemplo, Perrone menciona a Ebap 10, localizada no Sarandi.
As obras foram divididas em lotes para que fossem realizadas as licitações. “São blocos para facilitar e não precisar entregar todos os projetos de uma única vez”, complementa Perrone. A licitação do primeiro bloco foi realizada no mês passado, no dia 21. A empresa responsável pelo projeto é a IFX Engenharia, com sede em Santa Catarina.

Já a empresa que fará a execução das obras será divulgada quando o processo licitatório chegar ao fim. Ao todo, sete empresas apresentaram propostas para a realização das intervenções, cada uma delas será avaliada pelo corpo técnico do Dmae. Atualmente, as licitações estão em fase de recurso e as obras devem começar no próximo mês.
“Obviamente, as casas foram projetadas há décadas e as capacidades estão sendo revistas após o evento de maio. São motores que recebem manutenções periódicas”, reforça Perrone. Ainda de acordo com ele, as casas de bombas correspondem apenas a um dos mecanismos de combate às cheias. Embora sejam responsáveis por colocar “o trabalho do Dmae em xeque”, como menciona Perrone, as estações recebem a água depois de outras estruturas como galerias e bocas de lobo.

Novas casas de bombas serão construídas na Capital

O primeiro bloco de casas e bombas que passará por obras (12, 17, 18 e 20), conta com 18 motores, segundo o Dmae. Ao todo, o sistema de Porto Alegre conta com 101 motores em operação, o que representa 84%. A meta é chegar a 85% e 90%.

Desde dezembro do ano passado, as estações consideradas prioritárias contam com geradores e Quadros de Transferência Automática (QTA). “Quando faltar luz, o serviço é automaticamente ativado”, reforça o diretor-executivo do Dmae, Vicente Perrone. Mesmo assim, em cada estação há, em média, dois servidores durante 24 horas. A quantidade do efetivo é variável conforme o tamanho da estação, com alterações também em dias com alertas de eventos climáticos.

Atualmente, o trabalho realizado nas casas de bombas é realizado por três empresas, com a supervisão do corpo técnico do Dmae. A Cootravipa realiza o acionamento dos motores. A Tecnogera, por sua vez, é responsável pelos geradores, enquanto a manutenção da eletromecânica é realizada pela empresa Bombas Sinos.
Neste primeiro momento, segundo Perrone, as licitações estão sendo realizadas para levantar os geradores e tanques de combustível. Posteriormente, “a ideia é melhorar a capacidade de sucção e recalque”, algo que pode levar entre dois e cinco anos.

Em alguns casos, o Dmae trabalha com a possibilidade de construir novas casas de bombas, como a Ebap 3 - localizada na avenida São Pedro -, responsável pelo 4° Distrito. “Ela é super pequena e a ideia é fazer uma nova no terreno ao lado. São estruturas próximas, porque os sistemas de macro e microdrenagem não devem ser alterados significativamente”, explica.

Até o momento, não há confirmação se alguma das 22 casas de bombas será desativada. O segundo lote de obras contempla as Ebaps 5 (Vila Farrapos), 6 (bairro Anchieta/Aeroporto), 8 (Vila Farrapos) e 10 (Vilas Elizabeth, União e Nova Brasília).

Quantidade de motores nas Ebaps:

Primeiro lote:
  • Ebap 12 (avenida Padre Cacique),- 4 motores
  • Ebap 17 (Centro Histórico) - 4 motores
  • Ebap 18 (Centro Histórico) - 5 motores
  • Ebap 20 (Sarandi) - 5 motores

Segundo lote:
  • Ebap 5 (Vila Farrapos) - 5 motores
  • Ebap 6 (bairro Anchieta/Aeroporto) - 4 motores
  • Ebap 8 (Vila Farrapos) - 5 motores
  • Ebap 10 (Vilas Elizabeth, União e Nova Brasília)- 5 motores

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