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Publicada em 12 de Fevereiro de 2025 às 21:08

Após forte onda de calor, aulas começam nesta quinta-feira no RS

Com baixa nas temperaturas, governo gaúcho obteve liberação judicial para começo de novo ciclo escolar

Com baixa nas temperaturas, governo gaúcho obteve liberação judicial para começo de novo ciclo escolar

Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini/JC
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Após pedido de adiamento do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato) em função do calor extremo, o ano letivo do ensino público estadual retorna nesta quinta-feira (13). A liminar que previa o adiamento até a próxima segunda (17) foi derrubada pelo Tribunal de Justiça gaúcho na última terça-feira (11). De acordo com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), retornam à sala de aula 700 mil estudantes em 2.320 escolas.
Após pedido de adiamento do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (Cpers Sindicato) em função do calor extremo, o ano letivo do ensino público estadual retorna nesta quinta-feira (13). A liminar que previa o adiamento até a próxima segunda (17) foi derrubada pelo Tribunal de Justiça gaúcho na última terça-feira (11). De acordo com a Secretaria de Educação do Estado (Seduc), retornam à sala de aula 700 mil estudantes em 2.320 escolas.
Nos últimos dias, o Estado passou pelo que pode ter sido a maior onda de calor do ano. Porto Alegre foi a capital mais quente de todo o País, atingindo 39,8ºC na estação convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), arrefecendo somente na quarta-feira, após chuvas.
As aulas começariam no dia 03 de fevereiro. A medida de suspensão foi tomada para preservar a saúde da comunidade escolar e ocorreu por meio da decisão da desembargadora Lúcia de Fátima Cerveira, da 3ª Câmara Cível do TJ-RS. A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-RS) recorreu contra a determinação e o desembargador Eduardo Delgado, da 3ª Câmara Cível, reconsiderou a liminar deferida em plantão.
O Cpers seguiu sem concordar com o retorno imediato do ano letivo. A presidente Rosane Zan destaca que a derrubada da liminar não pegou a categoria de surpresa, mas serviu para "abrir um debate na sociedade da importância de ter uma estrutura adequada nas escolas para receber os alunos e alunas, e principalmente os professores e funcionários de escola".
Segundo a dirigente, "os termômetros mostraram temperaturas altíssimas nos últimos dois dias". E informa que a entidade continuará "na defesa intransigente pela qualidade da educação pública como um todo".
Em recente entrevista ao Jornal do Comércio, antes do adiamento das aulas, a secretária de Educação, Raquel Teixeira, afirmou que o Estado nunca esteve tão capacitado para iniciar o ano letivo. "Temos uma estrutura sólida, apoio pedagógico e professores empenhados para alcançar um salto de qualidade e comemorar os avanços ao final do ano".  
Já o governador do Estado, Eduardo Leite, sinalizou que o diálogo foi realizado "dando autonomia para que casos específicos de escolas que tenham especiais dificuldades pudessem fazer os ajustes necessários". 
 
 

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