Até o começo da tarde desta quarta-feira (14), 56 corpos de vítimas da queda do voo 2283 da Voepass foram identificados, segundo a SSP (Secretaria da Segurança Pública). Desses, 27 já foram liberados aos familiares, que são os primeiros a serem comunicados sobre o andamento do trabalho de reconhecimento.
O avião comercial com 62 pessoas a bordo caiu em uma área residencial de Vinhedo, no interior de São Paulo no início da tarde de sexta-feira (9). Ninguém sobreviveu. A unidade central do Instituto Médico Legal (IML) trabalha exclusivamente na identificação dos corpos das vítimas do acidente aéreo da Voepass.
As equipes do governo de São Paulo seguem atendendo as famílias de vítimas no Instituto Oscar Freire, espaço localizado próximo ao IML. Nestes atendimentos, os familiares fornecem informações que subsidiam o trabalho dos peritos, além de material biológico.
Representantes do Instituto de Criminalística e do IML se reuniram nesta terça (13) com os familiares das vítimas, no hotel em que estão hospedados, para explicar como está sendo realizado esse processo de identificação e esclarecer as dúvidas, segundo o governo.
O comandante José Luiz Felício Filho, presidente da Voepass, afirmou que a companhia aérea adota práticas internacionais de segurança e que está voltada em garantir assistência irrestritas aos parentes das vítimas.
A Polícia Civil de São Paulo, por meio da Delegacia de Vinhedo, instaurou inquérito policial para investigar o acidente aéreo, em paralelo às investigações do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Diligências estão em andamento para esclarecer o caso.
Folhapress