O cardápio do Hani Coffe, que fica na Galeria Moinhos de Vento, conta com opções autorais como o brigadeiro de matcha

Com pão de queijo com kimchi, novo café de Porto Alegre aposta na fusão da Coreia com o Brasil


O cardápio do Hani Coffe, que fica na Galeria Moinhos de Vento, conta com opções autorais como o brigadeiro de matcha

Inspirado pela fusão entre as culturas coreana e brasileira, o Hani Coffee é o novo café da Galeria Moinhos de Vento que une gastronomia, identidade visual repaginada e produção artesanal. Comandado por Lucas Simoni e Vinícius Grássi, o espaço aposta em um cardápio autoral que vai de cafés especiais a criações únicas, como brigadeiro de matcha, pão de queijo com kimchi e banana milk. A primeira experiência de Lucas no empreendedorismo veio com a abertura da Mug Coffee, no bairro Glória, com uma estética inspirada pelo K-pop. O espaço buscava oferecer bebidas artesanais com ingredientes naturais e cardápio inclusivo. Ainda assim, o desafio de empreender em uma região com pouca procura por cafés acabou antecipando o fim do negócio. Lucas conta que o fator principal que motivou a mudança foi a demanda do local. De acordo com ele, a região não possuía uma procura expressiva por café. “No início, pensei que, por ser um dos únicos do segmento nas redondezas, daria certo, mas descobri que o pessoal buscava outras coisas. Precisava recorrer à venda dos lanches, até à la minutas, mas não era o que queria”, afirma.
Inspirado pela fusão entre as culturas coreana e brasileira, o Hani Coffee é o novo café da Galeria Moinhos de Vento que une gastronomia, identidade visual repaginada e produção artesanal. Comandado por Lucas Simoni e Vinícius Grássi, o espaço aposta em um cardápio autoral que vai de cafés especiais a criações únicas, como brigadeiro de matcha, pão de queijo com kimchi e banana milk.

A primeira experiência de Lucas no empreendedorismo veio com a abertura da Mug Coffee, no bairro Glória, com uma estética inspirada pelo K-pop. O espaço buscava oferecer bebidas artesanais com ingredientes naturais e cardápio inclusivo. Ainda assim, o desafio de empreender em uma região com pouca procura por cafés acabou antecipando o fim do negócio.

Lucas conta que o fator principal que motivou a mudança foi a demanda do local. De acordo com ele, a região não possuía uma procura expressiva por café. “No início, pensei que, por ser um dos únicos do segmento nas redondezas, daria certo, mas descobri que o pessoal buscava outras coisas. Precisava recorrer à venda dos lanches, até à la minutas, mas não era o que queria”, afirma.
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O momento de virada foi a chegada do período de férias escolares, quando o movimento da rua Dom Bosco diminui e Lucas se viu quase sem clientela. “Não pagava o aluguel da máquina, aluguel da loja, os insumos. Fechei e, logo depois, descobri que uma loja daqui (Galeria Moinhos de Vento) estava disponível”, lembra.

Com o fechamento, reabrir em outro espaço era uma meta forte, mas Lucas ainda não sabia se conseguiria. “Para a abertura da loja anterior, o investimento foi muito mais baixo, e lá tive a ajuda do meu pai, que não queria assumir uma dívida. Quando ele me disse que estava pulando fora, vendi o carro e fui atrás de tudo”, descreve.

Durante seis meses, Lucas e o sócio passaram pela parte burocrática para ocupar o novo ponto. “Fizemos o contrato e, mais dois meses após, abrimos. Marcenaria, identidade visual, cardápio: fizemos um rebranding completo. Isso veio porque queríamos, agora, dar uma cara da Coreia, e não mais de dorama ou kpop”, complementa.

Hoje, o Hani Coffee aposta na fusão entre as culinárias brasileira e coreana. “Antes, não tínhamos de fato comidas diversas. Agora, cada item do cardápio tem uma mistura, para ficarmos com um pé no brasileiro e outro no coreano”, explica.

Essa nova proposta se reflete em combinações únicas e autorais, como o brigadeiro de matcha, uma das opções que mais tem chamado a atenção do público, segundo os empreendedores. Outros destaques incluem o bun com alho, o pão de queijo com kimchi, a banana milk e o orange kult, bebida de laranja e iogurte, muito consumido na Coreia. Os preços no cardápio variam de R$ 7,00 a R$ 17,00

Atualmente, Lucas é quem comanda toda a produção do cardápio. “Faço a geleia da banana, de morango, o kimchi do zero, a soda. Com o Vini ao meu lado, consigo me dedicar mais à cozinha”, descreve.
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Nessa trajetória enquanto empreendedor, Lucas diz que o maior aprendizado foi a organização. “Tanto nas partes físicas quanto organizacionais, ainda não sabia como ordená-las. Talvez, se eu tivesse sido mais organizado, teria mantido mais tempo o negócio por lá, mas estava recém começando”, reflete Lucas.

Outro ensinamento marcante foi o reconhecimento do valor do seu trabalho. “Me dar valor e dar valor ao meu produto. Já me senti mal por cliente ter achado um café caro, mas aprendi a precificar e valorizar o que faço. Fiz curso de barista, pago caro e seleciono com cuidado os cafés e a máquina. Hoje em dia, com a produção do kimchi, por exemplo, o trabalho de fermentação leva dias e precisa de atenção por muito tempo”, explica o empreendedor.

A escolha pela Galeria Moinhos de Vento também teve impacto direto no cotidiano do negócio. “O pessoal é muito legal. A zona aqui é muito diferente, com um público que busca o café, se tornando muito caloroso”.

Além do público que frequenta o espaço, a conexão com outros empreendedores fortaleceu o Hani. “Justamente pessoas que dão valor para o que passamos. Antes mesmo de abrir, mostrei o meu cardápio para o pessoal do Sando, que compreendem os nossos desafios”, conta.

O café padrão utilizado é o bourbon vermelho da Baden, mas há também cafés convidados que entram como edições limitadas. “Pretendemos trazer cafés locais e de outros Estados. No próximo mês, por exemplo, irei para Curitiba e pretendo trazer pacotes de lá para compor os nossos convidados”, esclarece.

Especial de Dia dos Namorados

Ainda no clima de romance, o Hani Coffee contará com uma programação especial nesta sexta-feira (13) para os apaixonados que frequentam a Galeria Moinhos de Vento. Na data, o café funcionará das 12h às 22h, com uma novidade exclusiva: as bebidas do cardápio serão servidas também em versão alcoólica, a partir das 18h.

Durante a tarde, o espaço também receberá a venda de produtos inspirados no grupo de kpop BTS, da marca Maria Xica. O Hani fica na avenida Independência, n° 1211, no bairro Moinhos de Vento, e o horário de funcionamento em soft opening é de segunda-feira a sábado, das 9h30min às 18h30min.