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Publicada em 05 de Setembro de 2025 às 11:51

Expositores apontam pontos positivos e desafios enfrentados na 48ª Expointer

Destilaria Canteli participa pela terceira vez da Expointer

Destilaria Canteli participa pela terceira vez da Expointer

Giovanna Sommariva/Especial/JC
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Giovanna Sommariva
Giovanna Sommariva Editora Assistente
Expositores que participam da 48ª Expointer, que segue até o próximo domingo (7) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, compartilham suas experiências ao longo do evento. Com dias de muito sol e calor, seguidos de chuva forte e temperaturas baixas, os diferentes expositores que participam da mostra têm um ponto em comum: o comércio está ótimo neste ano, com expectativas de vendas sendo superadas ainda nos primeiros dias. Porém, os desafios diários seguem, principalmente relacionados à infraestrutura do parque.
Expositores que participam da 48ª Expointer, que segue até o próximo domingo (7) no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, compartilham suas experiências ao longo do evento. Com dias de muito sol e calor, seguidos de chuva forte e temperaturas baixas, os diferentes expositores que participam da mostra têm um ponto em comum: o comércio está ótimo neste ano, com expectativas de vendas sendo superadas ainda nos primeiros dias. Porém, os desafios diários seguem, principalmente relacionados à infraestrutura do parque.
Entre os pontos positivos, a organização interna da Expointer é destaque entre os expositores. "O pessoal da organização é extremamente atencioso. A equipe dos estacionamentos é muito atenciosa, eles estão de parabéns. Para quem trabalha aqui dentro, é muito importante esse apoio, porque é muito corrido, então eles somam muito", avalia Jonas Oliveira, da Touro Miura Cutelaria. Outro ponto positivo, para Jonas, é a diversificação do público que circula pelos espaços, indo da classe D até a A. "Nós temos muita variedade de produtos, então isso é ótimo, porque vendemos desde os produtos mais em conta até os mais trabalhados", acrescenta.
Expositores da Touro Miura Cutelaria destacam a variedade do público que frequenta a mostra | Giovanna Sommariva/Especial/JC
Expositores da Touro Miura Cutelaria destacam a variedade do público que frequenta a mostra Giovanna Sommariva/Especial/JC
A opinião também é compartilhada por Sérgio Canteli, da Destilaria Canteli, que participa pela terceira vez do evento. "Precisamos destacar a organização do evento, dos espaços da feira. Claro que nós entendemos que ano passado as coisas foram feitas mais em cima da hora por causa das enchentes, mas aqui, no Pavilhão da Agricultura Familiar, está muito melhor organizado, mais limpo, com mais segurança", destaca.
Sérgio Canteli destaca a organização do evento como um dos principais pontos positivos | Giovanna Sommariva/Especial/JC
Sérgio Canteli destaca a organização do evento como um dos principais pontos positivos Giovanna Sommariva/Especial/JC
Outro ponto visto como uma melhoria em relação aos anos anteriores é a colocação de piso no Pavilhão do Artesanato. De acordo com Paulo Sérgio Karr, do Artesanato Tanga, o espaço era "muito atirado" nas outras edições, tanto na parte externa quanto interna, com pisos estragados e que alagavam com facilidade. "Isso desanimava até a entrada das pessoas. Após muitas reuniões e insistência com a Secretária de Agricultura e a FGTAS durante todo o ano para arrumar o piso, finalmente conseguimos, e agora o pavilhão está bem melhor", pondera. Juliana Camargo Guedes, mais conhecida como Ju das Cuias, que expõe no espaço há alguns anos, também acredita que a colocação do piso fez a diferença no local, mas admite "está melhorando aos poucos, já esteve bem pior aqui, mas ainda tem muito o que melhorar".
Entre os desafios ainda enfrentados, Juliana destaca que os banheiros do parque são uma grande dificuldade, e isso não se restringe apenas aos expositores. "Falta água, papel, está sempre sujo e com filas quilométricas. Todo ano está assim, tem muitas reclamações e a situação não melhora", afirma. Ela também pondera que, considerando a grande quantidade de expositores na feira, deveria ter um espaço pensado para que eles pudessem descansar durante os intervalos. "Nós já sabemos como funciona aqui, mas é difícil, não temos onde guardar nossas coisas, não temos onde sentar para descansar, falta esse olhar", expõe.
Ju das Cuias já é figurinha carimbada no Pavilhão do Artesanato | Giovanna Sommariva/Especial/JC
Ju das Cuias já é figurinha carimbada no Pavilhão do Artesanato Giovanna Sommariva/Especial/JC
Patricia Kuwven, que participa pela primeira vez da feira expondo sua marca de joias, a Yven, também considera que a situação dos banheiros está "caótica". "Essa é a fama triste da Expointer, acredito que afasta algumas pessoas. É a maior feira da América Latina, esse detalhe não pode ficar devendo até hoje, porque isso é histórico, de muitos anos", pontua. 
O expositor da Destilaria Canteli também ressalta que o acesso externo e as ruas com barro são um desafio contínuo. "Sabemos que setembro é um mês de chuvas, sempre chove na Expointer, é uma questão mais cara, mas precisa ser pensada, as pessoas sempre estão molhadas e pisando em barro", considera. O expositor Tutty Ramos, que participa pela primeira vez com a Casa do Búfalo, sugere que, para as próximas edições, as áreas cobertas sejam ampliadas. "Isso iria evitar que em dia de chuva as pessoas ficassem todas aglomeradas e passassem reto, assim conseguiriam circular com mais calma", comenta.
 

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