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Publicada em 03 de Setembro de 2025 às 17:55

Trânsito complica chegada, mas público segue lotando a Expointer mesmo com chuva

Pela manhã, fluxo de veículos testou a paciência e fidelidade dos visitantes do Parque Assis Brasil

Pela manhã, fluxo de veículos testou a paciência e fidelidade dos visitantes do Parque Assis Brasil

Dani Barcellos/Especial/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar
As pancadas esparsas que caíram nesta quarta-feira (3) em Esteio mudaram a paisagem do Parque Assis Brasil. Se nos primeiros dias da Expointer o calor intenso dominava, desta vez foram as poças d’água que dividiram espaço com os corredores cheios. Pela primeira vez na edição, capas de chuva se misturaram a bombachas, chapéus e vestidos típicos, formando um uniforme alternativo para quem não quis perder a feira.
As pancadas esparsas que caíram nesta quarta-feira (3) em Esteio mudaram a paisagem do Parque Assis Brasil. Se nos primeiros dias da Expointer o calor intenso dominava, desta vez foram as poças d’água que dividiram espaço com os corredores cheios. Pela primeira vez na edição, capas de chuva se misturaram a bombachas, chapéus e vestidos típicos, formando um uniforme alternativo para quem não quis perder a feira.
Mesmo com o tempo instável, o movimento foi intenso, ainda que visualmente menor do que no início da semana. O trânsito, no entanto, evidenciou a dimensão da procura: logo cedo, acessos importantes ao parque registraram congestionamentos e exigiram intervenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
De acordo com a corporação, a situação mais crítica ocorreu na Avenida Celina Kroeff, quando motoristas erraram o caminho dos portões corretos e bloquearam o fluxo sob o viaduto da BR-116. “Foi mais um efeito manada. Quem fazia o retorno certo para os portões 14 e 15 acessava tranquilamente. Já pela BR-448 não houve retenção em nenhum momento”, explicou o chefe da Delegacia da PRF em Porto Alegre, José Antônio de Quadros. Para liberar a rodovia, o acesso à Celina precisou ser fechado por cerca de meia hora, entre 10h15 e 10h45.
O prefeito de Esteio, Felipe Costella, disse ter acompanhado a situação de perto. “Conversamos com a PRF para entender os bloqueios. É um desafio bom, porque surge justamente pelo grande número de pessoas que têm vindo à feira. Só na segunda-feira foram mais de 90 mil visitantes, terça mais de 100 mil, e quarta, mesmo com a chuva, o parque lotou”, afirmou. Ele defendeu que alternativas como passarelas móveis possam, no futuro, separar o fluxo de pedestres do tráfego de veículos.
Sobre o clima, a organização do evento ressaltou que foram feitas melhorias para enfrentar dias chuvosos. Entre as intervenções citadas pela assessoria de imprensa estão a reforma de telhados e calhas dos pavilhões, a pavimentação de quase todas as ruas internas e obras de drenagem nos estacionamentos e acessos. 
Se o trânsito e a instabilidade testaram a paciência e a fidelidade de quem pensava em vir pra Esteio, dentro do parque o clima permaneceu festivo. A chuva, quando não era intensa, trouxe alívio para o calor - que ainda apareceu em alguns momentos - mas também criou obstáculos com poças espalhadas. Ainda assim, o público circulava entre os pavilhões, reforçando a expectativa de que a Expointer ultrapasse 1 milhão de visitantes até domingo. Por outro lado, alguns pontos voltaram a enfrentar quedas de energia elétrica, problema que vem se repetindo dia após dia.
Na Casa do Jornal do Comércio, o dia foi movimentado. Ao meio-dia, a diretoria do Bradesco promoveu um almoço com empresários e representantes de diversos setores da economia gaúcha. À tarde, o prefeito de São Francisco de Paula, Thiago Teixeira, também visitou o espaço.

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