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Meio Ambiente

Dia do Meio Ambiente

- Publicada em 04 de Junho de 2023 às 03:00

Startup gaúcha desenvolve tecnologias para otimizar recursos e reduzir emissões de carbono

Lavoura de soja sob consultoria da ConnectFarm, que dá orientação e vê caminhos no mercado de sequestro de carbono na agricultura

Lavoura de soja sob consultoria da ConnectFarm, que dá orientação e vê caminhos no mercado de sequestro de carbono na agricultura


/ConnectFarm/DIVULGAÇÃO/JC
Desde que a Bayer lançou a iniciativa pioneira de reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa na agricultura mundial até 2030, uma startup gaúcha tem ajudado a multinacional a cumprir esse desafio. Fazendas de várias partes do País participam do projeto e a liderança na orientação e monitoramento das ações sustentáveis no campo é da ConnectFarm.
Desde que a Bayer lançou a iniciativa pioneira de reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa na agricultura mundial até 2030, uma startup gaúcha tem ajudado a multinacional a cumprir esse desafio. Fazendas de várias partes do País participam do projeto e a liderança na orientação e monitoramento das ações sustentáveis no campo é da ConnectFarm.
A startup, com sedes em Cachoeira do Sul e Porto Alegre, possui mais de 500 produtores em todo o Brasil em sua base de clientes, somando 1,9 milhão de hectares. No Rio Grande do Sul, são RS 127 mil hectares sob sua consultoria. Aumento de 22% de aumento de produtividade em média.
A ConnectFarm desenvolve ferramentas e tecnologias para ampliar a produtividade, otimizar recursos e maximizar a rentabilidade dos produtores, tem guiado suas orientações rumo uma produção de grãos mais sustentável, baseada por dados e algoritmos de precisão, mas que também sabe falar a língua do campo. Para isso, a ConnectFarm se apoia em três frentes de inovação.
Uma delas é o Índice de Gestão Ambiental (IGA), baseado em um algoritmo próprio que insere atributos do solo e das plantas. O sistema melhora a inteligência à medida que aumenta sua base de dados, permitindo uma recomendação mais assertiva para cada ambiente da propriedade. Já o IGS define o potencial produtivo do ambiente e, a partir disso, define a genética, data de plantio e manejo químico do ambiente. E tem ainda o protocolo de mensuração de carbono com base em ciência e tecnologia.
As principais ações para sequestrar o carbono são o não revolvimento do solo; o uso de plantas de cobertura, mantendo sempre uma cobertura verde no solo; o uso de fertilizantes de acordo com o potencial ambiental de cada área e materiais geneticamente adaptados e produtos químicos com menor impacto ambiental. Para se ter uma ideia, em uma área de 1 hectare com sistema de plantio direto, o produtor pode obter de 0,5 a 1 tonelada de carbono sequestrado por ano — o equivalente à produção de quatro carros emitindo CO2 ao longo de 12 meses.
"O que precisamos é que esse mercado de carbono seja regulado, estabelecido, mas ele é o caminho para uma maior rentabilidade futura do produtor", destaca Rodrigo Alff, diretor comercial da ConnectFarm.
Segundo Alff, o Brasil é o maior mercado potencial para sequestro de carbono na agricultura. "Isso porque plantamos 100% da área de soja com plantio direto. A gente já sequestra carbono com nosso sistema de produção, algo que Europa e Estados Unidos têm muita dificuldade", afirma.
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