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Publicada em 07 de Maio de 2025 às 17:51

Negociação de Medida Provisória pode solucionar impasse em Candiota

Expectativa é que uma MP do governo federal viabilize a retomada permanente da operação da usina a carvão Candiota 3

Expectativa é que uma MP do governo federal viabilize a retomada permanente da operação da usina a carvão Candiota 3

CGT Eletrosul/DIVULGAÇÃO/CIDADES
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O prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi (PT), está negociando junto ao governo federal uma possível solução para o impasse enfrentado pela termelétrica a carvão Candiota 3. A usina, que estava paralisada desde o mês de janeiro em virtude do encerramento do seu contrato de compra e venda de energia, voltou a operar de maneira emergencial com a comercialização feita no mercado spot (de curto prazo), mas o problema contratual não foi solucionado.
O prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi (PT), está negociando junto ao governo federal uma possível solução para o impasse enfrentado pela termelétrica a carvão Candiota 3. A usina, que estava paralisada desde o mês de janeiro em virtude do encerramento do seu contrato de compra e venda de energia, voltou a operar de maneira emergencial com a comercialização feita no mercado spot (de curto prazo), mas o problema contratual não foi solucionado.
Mainardi esteve em Brasília na semana passada, para dialogar com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com a ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. "É inadmissível o Rio Grande do Sul e o Paraná estarem fora do projeto de transição energética justa e não resolver o problema da usina de Candiota", avaliou o prefeito.
Prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi, foi convidado pelo diretor-presidente do JC, Giovanni Jarros Tumelero, a participar do evento Mapa Econômico do RS | BRENO BAUER/JC
Prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi, foi convidado pelo diretor-presidente do JC, Giovanni Jarros Tumelero, a participar do evento Mapa Econômico do RS BRENO BAUER/JC
De acordo com o chefe do Executivo de Bagé, o saldo do encontro foi positivo, em termos de "compreensão política". Conforme explica, deverá ser criado um grupo de trabalho no governo federal com foco na transição energética, estipulando suas diretrizes. Também é possível que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inclua o Rio Grande do Sul e o Paraná no projeto, conforme Silveira teria antecipado ao prefeito de Bagé.
O relato de Mainardi foi feito durante visita ao Jornal do Comércio no fim da tarde de terça-feira, 6 de maio, dia em que cumpriu agendas em Porto Alegre. Na oportunidade, o prefeito foi recebido pelo diretor-presidente do Jornal do Comércio, Giovanni Jarros Tumelero, que fez o convite para que Mainardi participe do primeiro evento regional do projeto Mapa Econômico do RS 2025, que ocorrerá em Bagé, no dia 5 de junho.
A terceira temporada da iniciativa, que faz uma radiografia das cadeias produtivas no Rio Grande do Sul, começará pelas regiões Sul, Centro-Sul, Campanha e Fronteira Oeste. Por isso, o primeiro evento com lideranças regionais será em Bagé, no dia 5 de junho, às 17h, no Palacete Pedro Osório (avenida Tupi Silveira, 1.436 - Centro), em Bagé.
Durante a viagem a Porto Alegre, Mainardi também cumpriu agenda no Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio Grande do Sul. Lá, buscou discutir problemas na folha de pagamento da prefeitura de Bagé, oriundos da gestão municipal que o antecedeu, e negociou um acordo para reduzir os gastos com pessoal no TCE. A partir disso, ele deverá se comprometer a adequar as despesas na área ao limite de 54% estipulado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

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