De Caxias do Sul
A pandemia da covid-19 foi determinante na transformação pela qual ainda passa a Caderode, fabricante de mobiliário corporativo com planta fabril em Flores da Cunha e que completa 30 anos de presença de mercado, em 14 de dezembro. O maior impacto da pandemia foi na receita da companhia, que caiu 50% com a suspensão das licitações do poder público. "Foi o momento da virada de chave. Fortalecemos o portfólio de produtos, ampliamos os investimentos em tecnologias, verticalizamos processos e criamos o setor de customizados", recorda o presidente Volnei Dondé, que tem como sócio o irmão Valdezir, responsável pela área industrial.
As mudanças deram resultado imediato e a empresa comemora desempenhos positivos desde então. Acumulou, nos anos de 2022 e 2023, alta de quase 50%, superando a marca de R$ 100 milhões de faturamento. Neste ano, por conta dos efeitos climáticos, a estimativa de avançar 20% foi prejudicada e o índice redefinido para 8,5%. No exercício de 2025 o objetivo é avançar 16,3%.
A consolidação da meta se sustenta em várias ações em estudo pelo agora comitê gestor, formado pelos dois sócios, mais o diretor executivo Túlio Kock, na empresa desde agosto último, e um consultor externo. Um dos principais pontos é agregar 11 novas lojas à rede, bem como retomar a participação em licitações públicas, mas com foco em produtos de maior valor agregado. Atualmente, são 34 pontos no Brasil e exterior.
No mercado externo, atualmente limitado a Paraguai, Uruguai, Bolívia e Honduras, o objetivo é ampliar para Peru e Colômbia, assim como ingressar na América Latina, explorando México e Panamá. No Brasil, pretende avançar em franquias e nas homologações junto a concessionárias de veículos e agências bancárias, entregando mobiliário customizado. Atualmente, 13 marcas de montadoras, como Jeep, BYD e GWM, já fecharam contratos com a fabricante, assim como as instituições financeiras Sicredi e Sicoob. Linha similar será seguida no atendimento a consultórios profissionais, como médicos e advogados. Também irá reforçar a venda e-commerce, iniciada em outubro passado em parceria com a rede de lojas.
Na linha de produtos, a empresa reforçará projetos em mobiliário de descompressão para gerar mais conforto. "O objetivo é liderar o segmento com produtos que aliam design, conforto e sustentabilidade, enquanto expandimos as operações de forma estratégica e responsável", afirma Kock.
Dentre as novidades que ganharão destaque em 2025 está a linha de cabines privativas, desenvolvidas para oferecer ambientes silenciosos, e ideais para espaços públicos como aeroportos, rodoviárias e shopping centers. Também lançou, neste ano, a linha ATMOS, que oferece soluções personalizadas para diversos ambientes corporativos, como copas, bibliotecas, recepções e hotelaria.
A Caderode surgiu em 1994 no porão da casa da família. Os filhos Volnei, Valdezir e Vanderlei, que deixou a sociedade em 2019 para dedicar-se a outros projetos, entregaram em 1995 a primeira cadeira de palha e metal produzida artesanalmente. Em 1998, adquiriram a empresa Metalmóbile, agregando a produção de outros móveis. O endereço atual foi definido em 2000, com um galpão de 1.400m², que concentrou todas as atividades, até então diluídas em vários locais.
O ano de 2002 é marcante na história, pois foi o início do processo tecnológico com a compra das primeiras máquinas na Itália, que garantiram maior produtividade e versatilidade. Também serviu para conhecer tendências em uma feira. Em 2004, a planta tinha 6 mil m² e 95 funcionários, números que subiram para 8 mil e 145 em 2010, quando também teve início o processo de setorização da indústria.
A marca ganhou visibilidade nacional, em 2012, ao participar de uma feira do setor, em São Paulo, e em 2015 quando obteve a certificação FSC por iniciativas para a conservação ambiental e desenvolvimento sustentável das florestas. Em 2017, como parte da estratégia de oferecer uma solução completa, lançou a linha de divisórias.
Em 2023, houve o processo de padronização das lojas e o início das homologações junto às montadoras, bem como o lançamento da linha Ateliê, focada em poltronas. Em 2024, a estrutura tem 16 mil m² e 200 funcionários. O portfólio se divide entre cadeiras e poltronas, mobiliário, divisórias e colaborativo.
As mudanças deram resultado imediato e a empresa comemora desempenhos positivos desde então. Acumulou, nos anos de 2022 e 2023, alta de quase 50%, superando a marca de R$ 100 milhões de faturamento. Neste ano, por conta dos efeitos climáticos, a estimativa de avançar 20% foi prejudicada e o índice redefinido para 8,5%. No exercício de 2025 o objetivo é avançar 16,3%.
A consolidação da meta se sustenta em várias ações em estudo pelo agora comitê gestor, formado pelos dois sócios, mais o diretor executivo Túlio Kock, na empresa desde agosto último, e um consultor externo. Um dos principais pontos é agregar 11 novas lojas à rede, bem como retomar a participação em licitações públicas, mas com foco em produtos de maior valor agregado. Atualmente, são 34 pontos no Brasil e exterior.
No mercado externo, atualmente limitado a Paraguai, Uruguai, Bolívia e Honduras, o objetivo é ampliar para Peru e Colômbia, assim como ingressar na América Latina, explorando México e Panamá. No Brasil, pretende avançar em franquias e nas homologações junto a concessionárias de veículos e agências bancárias, entregando mobiliário customizado. Atualmente, 13 marcas de montadoras, como Jeep, BYD e GWM, já fecharam contratos com a fabricante, assim como as instituições financeiras Sicredi e Sicoob. Linha similar será seguida no atendimento a consultórios profissionais, como médicos e advogados. Também irá reforçar a venda e-commerce, iniciada em outubro passado em parceria com a rede de lojas.
Na linha de produtos, a empresa reforçará projetos em mobiliário de descompressão para gerar mais conforto. "O objetivo é liderar o segmento com produtos que aliam design, conforto e sustentabilidade, enquanto expandimos as operações de forma estratégica e responsável", afirma Kock.
Dentre as novidades que ganharão destaque em 2025 está a linha de cabines privativas, desenvolvidas para oferecer ambientes silenciosos, e ideais para espaços públicos como aeroportos, rodoviárias e shopping centers. Também lançou, neste ano, a linha ATMOS, que oferece soluções personalizadas para diversos ambientes corporativos, como copas, bibliotecas, recepções e hotelaria.
A Caderode surgiu em 1994 no porão da casa da família. Os filhos Volnei, Valdezir e Vanderlei, que deixou a sociedade em 2019 para dedicar-se a outros projetos, entregaram em 1995 a primeira cadeira de palha e metal produzida artesanalmente. Em 1998, adquiriram a empresa Metalmóbile, agregando a produção de outros móveis. O endereço atual foi definido em 2000, com um galpão de 1.400m², que concentrou todas as atividades, até então diluídas em vários locais.
O ano de 2002 é marcante na história, pois foi o início do processo tecnológico com a compra das primeiras máquinas na Itália, que garantiram maior produtividade e versatilidade. Também serviu para conhecer tendências em uma feira. Em 2004, a planta tinha 6 mil m² e 95 funcionários, números que subiram para 8 mil e 145 em 2010, quando também teve início o processo de setorização da indústria.
A marca ganhou visibilidade nacional, em 2012, ao participar de uma feira do setor, em São Paulo, e em 2015 quando obteve a certificação FSC por iniciativas para a conservação ambiental e desenvolvimento sustentável das florestas. Em 2017, como parte da estratégia de oferecer uma solução completa, lançou a linha de divisórias.
Em 2023, houve o processo de padronização das lojas e o início das homologações junto às montadoras, bem como o lançamento da linha Ateliê, focada em poltronas. Em 2024, a estrutura tem 16 mil m² e 200 funcionários. O portfólio se divide entre cadeiras e poltronas, mobiliário, divisórias e colaborativo.