Como acontece hoje em alguns países, também os cabarés porto-alegrenses foram desregulamentados, digamos assim, na segunda metade dos anos 1970. Surgiram e se multiplicaram as casas de "massagem" com garotas de programa. O clima de romance embalado por tangos e boleros deu lugar ao fast-food. Serviço rápido e mal feito, no entender de um antigo gigolô.
Na transição, surgiram casas discretas, que funcionavam apenas à tarde, até o fim do dia. Na época o endereço era sussurrado boca a boca. Um deles ficava em um prédio de escritórios no Calçadão. Na Rua da Praia, perto da esquina com a General Câmara, abriu uma casa destas no último andar. Porta fechada, abria só depois de alguém espiar pelo olho mágico. Havia um leve odor de perfume, a música mecânica transpirava som porta afora.
Certa tarde, um advogado e um livre atirador do mercado de ações foram conferir o local. Depois de um par de horas saíram do improvisado lupanar, chamaram o elevador e, quando ele parou e a porta se abriu, viram uma velhinha brejeira procurando sabe-se lá o que. A música estava anormalmente alta.
- Acho que errei o andar, vou ter que descer para me informar onde fica o escritório do meu advogado - falou ela.
A dupla juntou-se à velhota, à espera que o vagaroso equipamento fechasse as portas. Ele espichou o ouvido.
- Como é que pode ter música tão alta em escritório? Mas é tão bonita...
Como era hora de fazer a má ação do dia, o advogado se apressou em explicar.
- Não é escritório, minha senhora, é um templo. É música religiosa que eles cantam em louvor ao Senhor.
Ao ouvir isso, o rosto da velhota se iluminou e ela mudou a rota. Quando a porta começava a fechar ela se enfiou pela brecha sustando o movimento. Em seguida foi direto para a porta do pecado. Segurando a gargalhada, os dois escoteiros da maldade foram ao térreo, onde esperaram para ver a velhinha descer.
Depois de algum tempo, a velhinha estava desconcertada. Ao ver os dois, falou.
- Nunca vi uma igreja com mulheres tão jovens e com trajes menores. Hoje não há mais respeito por nada, saí logo. Mas a música era tão bonita...
A oposição não desistiu de pedir o impeachment do ministro Alexandre de Moraes. A ideia é organizar manifestações em São Paulo, no próximo dia 25, e em Belo Horizonte, dia 7 de setembro. O Congresso pode gritar e espernear, mas enquanto o povo não sai em massa às ruas não tem avanço. Atualmente, a sociedade está em estado letárgico.
Depois de meses aguardando o balanço da Americanas, os acionistas minoritários finalmente têm ideia do tamanho do estrago que a fraude causou: o prejuízo do ano de 2023 somou R$ 2,272 bilhões. Resultou que as ações caíram em torno de 20% na Bolsa, cerca de 20%.
Descrita como "semifabricante" de semicondutores, a Ceitec da Lomba do Pinheiro não tem a retomada garantida como quer o governo Lula, mais especificamente a ministra Simone Tebet. O aporte de R$ 100 milhões seria insuficiente para os custos fixos. No passado, ela produziu o chip do boi.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) faz alerta mundial para os casos de Mpox. Até a Suécia já registrou. A doença é originária da África. Semelhante à varíola, já erradicada, a Mpox causada pelo vírus é altamente infecciosa. Afeta seres humanos e outros animais. Os sintomas iniciais são febre, dores de cabeça, dores musculares, aumento de volume dos gânglios linfáticos e fadiga.
O que está acontecendo hoje nas altas esferas do poder é algo nunca visto na história. O Executivo veta projetos do Legislativo e este responde cortando verbas. O Supremo atropela o Legislativo no caso das emendas propositivas e este corta verbas que a ele seriam destinadas, caso de R$ 1,3 bilhão votado ontem. O povo não está nem aí para esses barracos no poder, está é preocupado em pagar as contas no fim do mês. É um silêncio ensurdecedor.
No futuro os arqueologistas ficarão espantados com a quantidade de cercas e barras de ferro na cidade grande. Além das janelas e portas, até mesmo os andares altos são protegidos, ou para evitar que pets caiam ou para minimizar a ação dos pichadores.
A "correspondente" da página em Münster, Alemanha, viu a nota sobre patinetes nos corredores de ônibus e disse que a cidade é a capital das bicicletas e piorou com as bikes elétricas. "Os idosos são piores que os jovens com seu primeiro carro".