Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Histórias do Comércio e dos Serviços

- Publicada em 29 de Outubro de 2012 às 00:00

Ótica Rosário amplia rede com duas novas filiais em 2013


JONATHAN HECKLER/JC
Jornal do Comércio
Lojas pequenas, com poucos funcionários e filiais próximas umas das outras são características que marcam a estratégia de atuação da Ótica Rosário, rede com 53 anos de mercado, cuja matriz (de 6m2) é o estabelecimento mais antigo em funcionamento da Galeria do Rosário, no Centro de Porto Alegre. Contando com seis unidades, a empresa projeta expansão para 2013, com abertura de mais duas lojas, uma em bairro da região central da Capital e outra no Litoral Norte.
Lojas pequenas, com poucos funcionários e filiais próximas umas das outras são características que marcam a estratégia de atuação da Ótica Rosário, rede com 53 anos de mercado, cuja matriz (de 6m2) é o estabelecimento mais antigo em funcionamento da Galeria do Rosário, no Centro de Porto Alegre. Contando com seis unidades, a empresa projeta expansão para 2013, com abertura de mais duas lojas, uma em bairro da região central da Capital e outra no Litoral Norte.
Com foco no público de classe C, a Ótica Rosário trabalha com as estruturas físicas aproximadas propositalmente. “A classe C prefere ir aos shoppings para fazer lanche, mas, na hora de comprar, a maioria procura os estabelecimentos do Centro”, justifica o diretor da empresa, Sérgio Jentchmin. Ele não informa o valor, mas garante que, juntas, as cinco lojas de Porto Alegre e a de Capão da Canoa vendem em torno de 500 óculos por mês.
Em todas as unidades da rede, o atendimento é semelhante a um sistema self service. “É a pessoa mesmo quem pega os óculos do expositor para experimentar. Isso dá agilidade, e o cliente se sente mais à vontade”, diz o diretor, que é filho do fundador da Ótica Rosário, o empresário Salomão Jentchmin. “Nosso negócio é giro e não preço”, define, frisando que ainda assim a equipe de 20 funcionários é treinada constantemente para garantir o bom atendimento. “Este é nosso diferencial. Geralmente, a classe C é mal atendida porque paga preços mais baixos, mas nós primamos por atender bem a todos, inclusive no pós-vendas. Não à toa, temos clientes fiéis, que perpetuam por gerações”, orgulha-se o empresário, que, desde 2007, assumiu o negócio. Mesmo afastado, até hoje o fundador vai à empresa com frequencia. “A gente conversa bastante, sempre peço a opinião dele antes de tomar uma decisão importante, ele tem experiência, já passou por muita montanha russa no comércio”, valoriza Jentchmin.
Além de bom atendimento e custos atrativos, também a agilidade na entrega dos óculos de grau é um diferencial da rede, que tem laboratório próprio na Galeria do Rosário. “Às vezes, é possível colocar as lentes oftálmicas em uma armação de grau no mesmo dia”, garante o diretor. Ele destaca que além do laboratório de montagem com equipamentos de última geração, a empresa trabalha com grande variedade em armações de óculos solares de marcas nacionais e importadas, como Mormaii, Ray-Ban, Vogue, Empório Glasses, Pierre Cardin, Visage e Master Glasses (Disney), esta última voltada para o público infantil.
Jentchmin diz que a grande quantidade de óticas no mercado não assusta. “A concorrência é bem-vinda, procuramos nos aliar.” O empresário observa que, ao contrário de 20 anos atrás, hoje os olhos da população estão 60% mais voltados para a visão de curta distância, devido ao uso de computadores. “Isso causa diversos problemas, a procura de óculos aumentou”, explica. O barateamento dos produtos e as novas tecnologias têm ajudado na expansão deste mercado. “Muitos clientes optam por mais um tipo de óculos, com modelos diferentes. Outra coisa que tem ajudado é que a pirataria acabou, graças à atuação da Vigilância Sanitária, em conjunto com Sindicato Ótico do Estado”, avalia o empresário.

Expansão mira novidades do mercado

Sérgio revela que objetivo é deixar o cliente à vontade. FREDY VIEIRA/JC
A empresa, fundada em 1959 por Salomão Jentchmin, começou como joalheria. Somente em 2004 passou a se dedicar exclusivamente ao ramo da ótica. Quando escolheu a Galeria do Rosário para abrir seu negócio no final da década de 1950, Jentchmin era um relojoeiro que iniciava sua carreira. Ele juntou as economias com um dinheiro ganho na Loteria Esportiva e inaugurou a primeira loja, que batizou de Lea Joias. Em 1965, mudou o nome para Óticas Rosário.
Durante o período que esteve à frente do negócio, o fundador participou das entidades representativas dos setores ótico e varejista. Em 2006, em função da baixa segurança do Centro, desistiu de vender joias e relógios. A inovação acabou por virar tendência e, mais adiante, outras dezenas de óticas abriram no entorno.
A primeira filial da rede funcionou em São Leopoldo, de 1969 a 2004. No ano em que fechou as portas da unidade do Vale do Sinos, o empresário apostou na atual loja de Capão da Canoa. Quando o filho Sérgio assumiu a diretoria, implementou as lojas da rua Marechal Floriano (2007), Otávio Rocha (2008) e Galeria Chaves (2009). “Em 2010, abrimos um escritório administrativo totalmente informatizado, com sala de treinamentos, almoxarifado e laboratório em um só lugar”, recorda Sérgio. Em 2012, foi inaugurada a primeira filial de bairro, na avenida Protásio Alves.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO