Conforme o o comandante do 1º Batalhão de Bombeiros, tenente-coronel Eduardo Estevam Rodrigues, 42 homens continuam trabalhando no prédio na manhã desta sexta-feira. Fumaça ainda pode ser vista saindo dos escombros, e o calor ainda presente na estrutura, somado a pequenos focos de incêndio ainda presentes, dificulta o trabalho, principalmente dos seis cães farejadores que estão ajudando nas buscas.
Como o acesso às áreas é difícil em razão da grande quantidade de escombros e material incinerado, os Bombeiros não estão utilizando maquinários no trabalho dentro do prédio. Toda busca está sendo realizada de forma manual.
"Não vamos cessar as buscas. De forma alguma estamos considerando não encontrá-los. Nós não deixamos ninguém para trás, nem bombeiro nem cidadão. Os possíveis desaparecidos os vítimas que estiverem por ali, nós só vamos encerrar o serviço quando encontrar", afirmou nesta manhã o comandante Estevam.
Segundo o comandante, não é possível afirmar que os dois bombeiros miliares desaparecidos estavam dentro do prédio. O trabalho de buscas pelo 1º Tenente Deroci de Almeida da Costa e pelo o 2º Sargento Lúcio Ubirajara de Freitas Munhós está sendo realizado por setores do prédio. O trabalho que está sendo realizado no que restou do prédio também acaba sendo lento em razão dos riscos que os bombeiros que procuram os colegas também correm. "Ainda trabalhamos com muito cuidado porque há a possibilidade de desabamentos e priorizamos o resfriamento de toda a estrutura", destacou Estevam.
Ainda não se sabe o que ocasionou o incêndio no prédio de nove andares e cerca de 27 metros de altura. A estrutura data do ano de 1972 e foi construída, inicialmente, para sediar a antiga Rede Ferroviária Federal. O prédio tinha um Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) desde meados de 2018. O trabalho de adequação da estrutura ao que determina o PPCI, porém, teve início há apenas dois meses.