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Economia

- Publicada em 16 de Agosto de 2021 às 13:16

Fábrica da GM em Gravataí volta a produzir após cinco meses

Trabalhadores de apenas um dos turnos voltaram a trabalhar nesta segunda em Gravataí

Trabalhadores de apenas um dos turnos voltaram a trabalhar nesta segunda em Gravataí


VALCIR ASCARI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Mais de cinco meses sem montar um único veículo, a fábrica da General Motors, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), voltou à produção. A decisão de interromper a fabricação foi anunciada em março, valendo a partir de 5 de abril. Devido à crônica falta de componentes, a montadora adiou outras duas vezes a retomada. A mais recente estava prevista para 3 de agosto.
Mais de cinco meses sem montar um único veículo, a fábrica da General Motors, em Gravataí, na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA), voltou à produção. A decisão de interromper a fabricação foi anunciada em março, valendo a partir de 5 de abril. Devido à crônica falta de componentes, a montadora adiou outras duas vezes a retomada. A mais recente estava prevista para 3 de agosto.
As concessionárias da marca aguardam a entrega dos veículos novos para começar a reduzir a fila de espera.
A unidade é considerada a mais eficiente da marca no mundo, considerando o número de unidades com o uso do parque industrial instalado. A cada um minuto, um veículo do modelo Onix era montado, antes da parada. Ao dia, eram 1,4 mil veículos. A capacidade anual é de 350 mil unidades. No segundo semestre de 2019, foi concluído o último investimento na operação, com aporte de R$ 1,4 bilhão.
Nesta segunda-feira (16), 1,3 mil funcionários da GM deram entrada no Centro Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag). O número compõe um turno de trabalho, que será o único ativado, por enquanto. Outros 1,2 mil são das sistemistas, que são as fornecedoras situadas no Ciag. Os metalúrgicos das fornecedoras voltaram a trabalhar na semana passada. 
Antes da pandemia, a unidade vinha operando com três turnos e quase 3 mil empregados só da GM, fora o quadro dos sistemistas, que são os fornecedores, com mais de 2 mil.
"Este dia (retomada da fábrica) era esperado por todos. Estamos eufóricos com a possível retomada do segundo turno em outubro", projeta o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) Valcir Ascari. Já o terceiro turno, o sindicato aposta que possa voltar até o fim do ano. 
Mesmo com a unidade parada, a companhia automotiva norte-americana abriu processo de seleção para seu banco de talentos em Gravataí, que já foi encerrado. A GM informou, em nota, em junho, que a seleção foca a diversidade, com "inclusão e o pertencimento". Os perfis buscados eram para postos desde estágio até cargos mais elevados. 
A vice-presidente da montadora para a América do Sul, Marina Willisch, já havia destacado, em entrevista em maio ao Jornal do Comércio, que a montadora teria mais medidas na área de inclusão. "Processos de seleção para vagas na região precisam ter, no mínimo, 50% de mulheres candidatas", observou Marina. 
Antes de parar no começo de abril, a fábrica havia funcionado por duas semanas, por já tinha ficando em férias coletivas em boa parte de março. Em 2020, nos primeiros meses da pandemia, houve paradas e acordos para suspensão de contratos.
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