Nesta segunda-feira (16), 1,3 mil funcionários da GM deram entrada no Centro Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag). O número compõe um turno de trabalho, que será o único ativado, por enquanto. Outros 1,2 mil são das sistemistas, que são as fornecedoras situadas no Ciag. Os
metalúrgicos das fornecedoras voltaram a trabalhar na semana passada.
Antes da pandemia, a unidade vinha operando com três turnos e quase 3 mil empregados só da GM, fora o quadro dos sistemistas, que são os fornecedores, com mais de 2 mil.
"Este dia (retomada da fábrica) era esperado por todos. Estamos eufóricos com a possível retomada do segundo turno em outubro", projeta o diretor do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra) Valcir Ascari. Já o terceiro turno, o sindicato aposta que possa voltar até o fim do ano.
Mesmo com a unidade parada, a companhia automotiva norte-americana abriu
processo de seleção para seu banco de talentos em Gravataí, que já foi encerrado. A GM informou, em nota, em junho, que a seleção foca a diversidade, com "inclusão e o pertencimento". Os perfis buscados eram para postos desde estágio até cargos mais elevados.
A vice-presidente da montadora para a América do Sul, Marina Willisch, já havia destacado, em entrevista em maio ao
Jornal do Comércio, que a montadora
teria mais medidas na área de inclusão. "Processos de seleção para vagas na região precisam ter, no mínimo, 50% de mulheres candidatas", observou Marina.