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Porto Alegre, quinta-feira, 30 de agosto de 2018.
Dia da Conscientização sobre a Esclerose Múltipla.

Jornal do Comércio

29/08/2018 - 06h08min.
Alterada em 30/08 às 18h09min
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Pagamento digital vai do grande comércio aos vendedores ambulantes

Aplicativos de celular vinculados com a conta bancária permitem pagamento de forma prática para o cliente e com menos taxas para o vendedor

Aplicativos de celular vinculados com a conta bancária permitem pagamento de forma prática para o cliente e com menos taxas para o vendedor


THIAGO COPETTI/ESPECIAL/JC
Pequim
Um eficiente sistema de pagamento pelo telefone domina as compras diárias dos chineses. Hoje, o QR Code é praticamente um símbolo do dinheiro em Pequim, já que pagar as contas pelo telefone ganha a adesão de chineses por todo o país. Criado pela Tencent Tecnology, o comunicador de mensagens instantâneas WeChat (equivalente ao WhatsApp) tem no pagamento digital uma de suas mais importantes e usuais funções adicionais.
A Tencent, em seu relatório financeiro de 2017, informou ter cerca de 800 milhões de usuários utilizando ativamente os meios de pagamento digital. O sistema também tem outro forte expoente na China, o Ali Pay, da gigante Ali Baba, e é ferramenta adotada desde o grande comércio até os vendedores ambulantes, como de água e de flores. Até mesmo alguns dos poucos moradores de rua existentes na capital chinesa exibem placas com seus QR Codes pedindo esmola.
“Cerca de 80% dos pagamentos de compras rotineiras em Pequim, hoje, são feitos com QR Code. Fora da capital, o índice se aproxima de 50%”, estima o professor Niu Huayong, da Escola Internacional de Negócios da Universidade de Pequim para Estudos Estrangeiros.
Os chineses não são muito afeitos a cartões de crédito. Na verdade, segundo Niu, eles não são muito adeptos a fazer dívidas. “Enquanto um cartão de crédito vai cobrar uma taxa de até 7% na compra, o pagamento com WeChat vai ter uma taxa que pode ficar abaixo de 1% e, em geral, até o máximo de 2%”, explica o professor.
Pode ocorrer de o cliente ficar sem internet? Basta pedir o Wi-Fi do local onde se está e acessar o sistema. Simples, rápido e fácil. E se não houver conexão nenhuma? Ainda assim, é possível gerar apenas um código de barras de sua conta, e o comerciante escaneia com o seu leitor. É fácil e com baixo custo para o empresário. E com redução de custos também para o governo, que não precisa gastar fortunas imprimindo cédulas e moedas.
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Thiago Copetti

A convite do Centro Internacional de Imprensa da China, o repórter está participando de um intercâmbio no gigante asiático. No blog Conexão China, apresentará, além de informações econômicas e políticas da segunda maior economia do mundo, também curiosidades culturais e gastronômicas, dicas de turismo e como é o cotidiano da vida em Pequim.