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Porto Alegre, ter�a-feira, 05 de julho de 2016. Atualizado �s 22h47.

Jornal do Com�rcio

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M�sica

Not�cia da edi��o impressa de 06/07/2016. Alterada em 05/07 �s 15h59min

Djavan apresenta sua nova turn� em Porto Alegre

Djavan apresenta sua nova turnê nesta quinta-feira

Djavan apresenta sua nova turn� nesta quinta-feira


MURILLO MEIRELLES/DIVULGA��O/JC
Luiza Fritzen
Com mais de 40 anos de carreira e 23 álbuns lançados, o músico alagoano Djavan se apresenta em Porto Alegre amanhã, às 21h, no Auditório Araújo Vianna (Osvaldo Aranha, 685). Em show inédito, o cantor traz canções do seu novo disco, Vidas para contar, além de grandes sucessos da carreira. Com alguns setores esgotados, ainda há ingressos a R$ 150,00 e R$ 160,00.
Temática recorrente na discografia de Djavan, o amor não correspondido e relacionamentos amorosos estão presentes nas composições inéditas do novo CD. O Nordeste e traços da música regional se fundem a outros elementos de ritmos brasileiros, jazz e samba em algumas letras de Vidas para contar. "Eu queria trazer de volta para o meu cotidiano o Nordeste, por isso falo da fraternidade, da religiosidade e da beleza das pessoas nordestinas, além das dificuldades", afirma o cantor.
E que vidas são essas das quais o alagoano fala? Segundo Djavan, além de traços biográficos, as 12 faixas do novo disco trazem "o homem nos âmbitos político, social, familiar, os animais, as pessoas e o amor eterno, o amor que acontece e o que não". Pela primeira vez, o artista faz uso das canções para falar sobre sua mãe e o relacionamento entre os dois. Em Dona do horizonte, o cantor fala da importância materna em sua formação musical e no surgimento da vontade de cantar, ainda na infância.
A criação do disco durou cerca de sete meses e o músico conta que gosta de participar de todas as etapas, desde a composição e arranjos até a produção. "Tenho um estúdio em casa e ali me sinto motivado para abraçar essas tarefas. Acredito que, se quero transmitir minha ideia musical genuinamente, preciso passar por todas as etapas." Apesar de ser um processo demorado, o artista relata que se torna prazeroso e aprecia a convivência com as pessoas envolvidas na criação dos álbuns.
No ano passado, o cantor completou 40 anos de carreira e foi agraciado com o Grammy Latino de excelência musical, em homenagem ao conjunto de sua obra. A resposta para a pergunta de onde ele tira sua inspiração é ampla: "Cada trabalho que fazemos corresponde à expectativa que temos da vida, das pessoas, e a observação dos lugares e da natureza, das nossas vivências, viagens, das pessoas que conhecemos e como elas nos impactam", completa.
Entre as canções confirmadas no setlist estão Não é um bolero e Encontrar-te, do último álbum, e as clássicas Outono, Boa noite e Eu te devoro, música que perpassa gerações e é usada por casais de diversas idades em declarações românticas. Para Djavan, o contato com os fãs e o feedback do público sobre suas músicas é o que o motiva a continuar compondo. "O objetivo de quem escreve é encontrar eco nas pessoas, fazê-las refletir e se identificarem de modo geral. Me alegra ter êxito nisso", relata.
Com tantos sucessos, segundo o cantor, a escolha das músicas, misturando hits, novas composições e clássicas é um desafio complexo e, ao mesmo tempo, divertido. "Esse é um trabalho que gosto muito de fazer porque o roteiro tem que estabelecer e proporcionar a interação entre público e palco, e é gratificante quando o resultado é positivo e você consegue a reação que esperava." Em tempos de Tinder e relações líquidas, Djavan comenta sobre a importância de seguir escrevendo sobre o amor: "É um tema recorrente para qualquer autor do mundo e vai ser sempre, porque é ele que move a vida, e sem ele a vida não se justifica".
O cenário da turnê, concebido por Suzane Queiroz, foi desenhado a partir do conceito de que a vida de cada pessoa é um grande livro em branco que vai sendo preenchido linha por linha, página por página a cada alegria, a cada tristeza, a cada conquista, a cada novo amor que chega e que parte, ao longo do tempo. Esse grande livro se abre ao fundo, no centro do palco, logo no início do show e suas páginas vão sendo preenchidas por luzes coloridas e linhas verticais que pouco a pouco invadem o cenário, com escritos em espiral, círculos, grafismos poligonais e Art Nouveau.
No palco, Carlos Bala (bateria), Jessé Sadoc (flügelhorn, trompete e vocal), Marcelo Mariano (baixo e vocal), Marcelo Martins (flauta, saxofone e vocal), Paulo Calasans (teclados e piano) e João Castilho (guitarras, violões e vocal) acompanham Djavan, que também assina a direção do show. A iluminação é de Binho Schaefer e o figurino, de Roberta Stamato.
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