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Publicada em 16 de Outubro de 2025 às 13:05

Vereador Gilvani, o Gringo, fala em perseguição e coerção do Dmae à sua empresa

Parlamentar se pronunciou em coletiva de imprensa no Legislativo

Parlamentar se pronunciou em coletiva de imprensa no Legislativo

Cássio Fonseca/Especial/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca
Com o pedido de cassação do mandato protocolado na Câmara Municipal de Porto Alegre no início deste mês, o vereador Gilvani, o Gringo se manifestou nesta quinta-feira (16) pela manhã, logo após o encerramento da CPI do Dmae, para tratar sobre o caso de corrupção envolvendo seu nome e o Departamento Municipal de Água e Esgotos.
Com o pedido de cassação do mandato protocolado na Câmara Municipal de Porto Alegre no início deste mês, o vereador Gilvani, o Gringo se manifestou nesta quinta-feira (16) pela manhã, logo após o encerramento da CPI do Dmae, para tratar sobre o caso de corrupção envolvendo seu nome e o Departamento Municipal de Água e Esgotos.
Em seu depoimento, reiterou que o prefeito da Capital, Sebastião Melo (MDB), não tem qualquer participação nos trâmites, agradeceu à presidente da CPI, vereadora Natasha (PT), e bateu na tecla da coerção para repassar valores indevidos.
Gringo é proprietário da empresa MJM Serviços de Limpeza e afirma que toda sua renda é oriunda do setor privado. "Registro que eu não estou aqui pelo salário de vereador. Se fosse pelo salário eu não deveria nunca estar aqui", completa. Também alega que descobriu um plano com o intuito de assassinar ele e sua filha, mas sem entrar em detalhes.
"Em 2015, loquei meus caminhões para a empresa que participou de uma das primeiras licitações junto ao Dmae, onde tive então contato com a forma espúria com que estes contratos muitas vezes eram conduzidos direcionados a extorquir o meio empresarial", inicia a explicação.
Gringo salienta que prestava o serviço, emitia a nota fiscal, o Dmae segurava os pagamentos e extorquia os empresários para liberar a verba prometida. Diz que fez uma denúncia ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), e que "hoje tramita em segredo de justiça um processo criminal que apura este esquema". Também explica que ele e sua empresa não possuem nenhum contrato com a prefeitura desde a data de sua diplomação, em 17 de dezembro de 2024.

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