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Publicada em 03 de Julho de 2025 às 16:37

Eduardo Leite assume oficialmente a presidência do PSD no Rio Grande do Sul

No PSD, governador gaúcho busca viabilizar candidatura à presidência em 2026

No PSD, governador gaúcho busca viabilizar candidatura à presidência em 2026

BRENO BAUER/JC
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Bolívar Cavalar
Bolívar Cavalar Repórter
Quase um mês após assinar a ficha e se filiar ao PSD, o governador gaúcho Eduardo Leite assumiu oficialmente nesta quarta-feira (2) a presidência do partido no Rio Grande do Sul, a partir de formalização junto à Justiça Eleitoral. Além do chefe do Executivo, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e a ex-senadora do Estado Ana Amélia Lemos compõem a executiva estadual como vice-presidentes da sigla. Em maio deste ano, quando Eduardo Leite se filiou ao PSD, ele afirmou que pretende formar na sigla “uma das maiores forças políticas do Estado”. Ainda na ocasião, o governador afirmou que estava em contato com políticos gaúchos para que realizem o mesmo movimento de ingressar no partido. Um dos objetivos de Leite ao se filiar ao PSD é viabilizar a sua candidatura à presidência da República em 2026. Para tal, precisará disputar internamente na sigla, que é comandada nacionalmente por Gilberto Kassab, com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, que tem a mesma pretensão do gaúcho de concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem. Para ingressar no PSD, Leite se desligou do PSDB, partido ao qual foi filiado por 24 anos. Na nova sigla o governador pode ter maior visibilidade em âmbito nacional, tendo em vista a capilaridade do PSD em território brasileiro, sendo a legenda que mais elegeu prefeitos no País em 2024. Apesar disso, em solo gaúcho o partido não apresenta a mesma força, tendo vencido 12 prefeituras no ano passado e com apenas um representante na Assembleia Legislativa – Dimas Costa – e um na Câmara dos Deputados – Danrlei de Deus. Diante deste cenário, o agora presidente estadual do PSD deve trabalhar para angariar quadros ao partido. No dia de sua filiação, em maio deste ano, Leite revelou já estar em contato com políticos tanto do PSDB quanto de outras siglas para que realizem este movimento. Muitas dessas mudanças podem demorar a ocorrer, tendo em vista que deputados no exercício do mandato precisam aguardar a janela partidária para realizar trocas de siglas, prevista para ocorrer seis meses antes das eleições de 2026, entre março e abril. Quem já realizou este mesmo movimento foi o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, que assim como o governador deixou o PSDB para se filiar o PSD.
Quase um mês após assinar a ficha e se filiar ao PSD, o governador gaúcho Eduardo Leite assumiu oficialmente nesta quarta-feira (2) a presidência do partido no Rio Grande do Sul, a partir de formalização junto à Justiça Eleitoral. Além do chefe do Executivo, o secretário-chefe da Casa Civil, Artur Lemos, e a ex-senadora do Estado Ana Amélia Lemos compõem a executiva estadual como vice-presidentes da sigla.

Em maio deste ano, quando Eduardo Leite se filiou ao PSD, ele afirmou que pretende formar na sigla “uma das maiores forças políticas do Estado”. Ainda na ocasião, o governador afirmou que estava em contato com políticos gaúchos para que realizem o mesmo movimento de ingressar no partido.

Um dos objetivos de Leite ao se filiar ao PSD é viabilizar a sua candidatura à presidência da República em 2026. Para tal, precisará disputar internamente na sigla, que é comandada nacionalmente por Gilberto Kassab, com o governador do Paraná, Ratinho Júnior, que tem a mesma pretensão do gaúcho de concorrer ao Palácio do Planalto no ano que vem.

Para ingressar no PSD, Leite se desligou do PSDB, partido ao qual foi filiado por 24 anos. Na nova sigla o governador pode ter maior visibilidade em âmbito nacional, tendo em vista a capilaridade do PSD em território brasileiro, sendo a legenda que mais elegeu prefeitos no País em 2024. Apesar disso, em solo gaúcho o partido não apresenta a mesma força, tendo vencido 12 prefeituras no ano passado e com apenas um representante na Assembleia Legislativa – Dimas Costa – e um na Câmara dos Deputados – Danrlei de Deus.

Diante deste cenário, o agora presidente estadual do PSD deve trabalhar para angariar quadros ao partido. No dia de sua filiação, em maio deste ano, Leite revelou já estar em contato com políticos tanto do PSDB quanto de outras siglas para que realizem este movimento.

Muitas dessas mudanças podem demorar a ocorrer, tendo em vista que deputados no exercício do mandato precisam aguardar a janela partidária para realizar trocas de siglas, prevista para ocorrer seis meses antes das eleições de 2026, entre março e abril. Quem já realizou este mesmo movimento foi o chefe da Casa Civil, Artur Lemos, que assim como o governador deixou o PSDB para se filiar o PSD.

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