O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) foi reconduzido ao cargo nesta quinta-feira (16), quando retornou de um período de férias iniciado no final de dezembro. Durante sua ausência, atuaram na liderança do Executivo o seu vice, Gabriel Souza (MDB), e o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul Adolfo Brito (PP). Este último esteve como governador em exercício desde terça-feira (14) até a volta de Leite.
Ao longo dos três dias, Brito realizou agendas voltadas à irrigação e à reservação d’água, temas prioritários de seu mandato parlamentar. Em viagem ao interior do Estado, ele se reuniu com lideranças ligadas ao tema e acompanhou entregas dos secretários estaduais em diferentes municípios.
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, Leite anunciou seu retorno e afirmou que pela tarde se reunirá com os recém-eleitos diretores das escolas estaduais para alinhar as estratégias para a educação em 2025. “Estamos de volta depois de um breve período de férias, com energia recarregada e força total para trabalhar com muito amor pelo nosso Rio Grande”, escreveu.
Ao longo do dia, ele também se colocou à disposição do Estado de Santa Catarina para prestar auxílios em decorrência das fortes chuvas que geraram transtornos e alagamentos na região. "Santa Catarina foi um dos primeiros estados a nos estender a mão durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio do ano passado. Agora é nossa vez de retribuir essa solidariedade. Já determinei que nossas equipes técnicas se coloquem à disposição do governo catarinense para auxiliar no que for necessário", afirmou.
Antes do fim do prazo previsto, o governador havia interrompido momentaneamente seu descanso para comentar os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag). Na segunda-feira (13) ele utilizou sua conta social no X para criticar os impactos do texto final para a economia gaúcha.
“Com os vetos, para aderir ao Propag o Rio Grande do Sul fica obrigado a repassar valores para um fundo, criado para compensar os Estados em melhor situação fiscal. Na prática, voltaríamos a repassar valores à União, contrariando a suspensão da dívida pelo período de três anos, cujos valores estão sendo destinados ao Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs) para reconstrução”, desabafou.