Porto Alegre, qua, 09/04/25

Anuncie no JC
Assine agora

Publicada em 30 de Outubro de 2024 às 17:49

Em São Paulo, quase 20 mil votos foram anulados digitando o número de Marçal

Eleitores anularam voto ao digitar número de Marçal, que não passou ao segundo turno

Eleitores anularam voto ao digitar número de Marçal, que não passou ao segundo turno

Antonio Augusto/secom/TSE/DIVULGAÇÃO/JC
Compartilhe:
Folhapress
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), 19.561 eleitores da cidade de São Paulo anularam seus votos para prefeito no segundo turno da eleição municipal digitando o número 28 na urna eletrônica. Os dígitos pertenciam ao candidato Pablo Marçal (PRTB), derrotado ainda na primeira etapa do pleito, realizada no dia 6 de outubro. Esse foi o segundo número mais utilizado para anular o voto, atrás apenas do "99", que não corresponde a nenhum partido existente e que foi usado por 20.375 pessoas.
De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), 19.561 eleitores da cidade de São Paulo anularam seus votos para prefeito no segundo turno da eleição municipal digitando o número 28 na urna eletrônica. Os dígitos pertenciam ao candidato Pablo Marçal (PRTB), derrotado ainda na primeira etapa do pleito, realizada no dia 6 de outubro. Esse foi o segundo número mais utilizado para anular o voto, atrás apenas do "99", que não corresponde a nenhum partido existente e que foi usado por 20.375 pessoas.
Outros números de partidos que ficaram de fora do segundo turno — ou que sequer concorreram encabeçando chapas — também foram utilizados por eleitores para anularem seus votos. O 45, do PSDB, foi escolhido por 15.511 pessoas; o 13, do PT, por 13.011; o 22, do PL, por 8.226; e o 40, da candidata Tabata Amaral (PSB), por 7.442. 
Apoiado pelo presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) durante a campanha, o candidato Guilherme Boulos (PSOL), que acabou derrotado pelo atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) no pleito, fez questão de enfatizar várias vezes que seu número era o 50. No primeiro turno, o psolista teria ficado em primeiro lugar com os votos dos mais de 48 mil eleitores que digitaram o 13.
Para o professor da Fundação Getulio Vargas (FGV) e cientista político Marco Antônio Teixeira, a presença de Lula na campanha reforça o número 13 para o eleitor, mesmo que Boulos tenha tentado enfatizar o 50. "Os líderes trazem essa confusão. Lula é associado ao 13, assim como Bolsonaro é ligado ao 22. Não tem outro jeito de resolver a confusão que não seja divulgar amplamente", afirma o professor.
O atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), foi reeleito com 3.393.110 votos (59,35% dos votos válidos).

Notícias relacionadas

Comentários

0 comentários