Os prefeitos eleitos de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Santa Maria estiveram reunidos nesta quarta-feira (30) na reunião-almoço Tá na Mesa, da Federasul. No encontro, Sebastião Melo (MDB), Adiló Didomenico (PSDB), Fernando Marroni (PT) e Rodrigo Decimo (PSDB) debateram os desafios e as metas para as próximas gestões municipais nestas que são quatro dos cinco maiores colégios eleitorais do Rio Grande do Sul. Airton Souza (PL), eleito para comandar o Executivo de Canoas, foi convidado ao evento mas alegou problemas pessoais e não compareceu.
Tendo em vista que representam os municípios mais populosos do Estado, os prefeitos eleitos abordaram ações conjuntas que podem realizar. Melo, Adiló e Decimo concordaram em se mobilizar para solicitar mudanças no projeto de reforma tributária que atualmente tramita no Congresso Nacional.
“Ela (a reforma) vai empobrecer de vez os municípios. A reforma tributária da forma como ela está sendo pensada e planejada acho que aí sim nós vamos ver o caos financeiro nos municípios”, disse o prefeito reeleito de Caxias do Sul. O chefe do Executivo de Porto Alegre completou afirmando que é favorável a uma reforma tributária, mas não nos moldes que foi apresentada. Neste sentido, os prefeitos eleitos criticaram os altos índices de impostos previstos para o setor de serviços.
Além das pautas conjuntas, os futuros gestores municipais aproveitaram os espaços para apresentarem suas propostas às suas cidades nas gestões que iniciam no ano que vem e se estendem até 2028.
Fernando Marroni, prefeito eleito em Pelotas, destacou o desenvolvimento econômico da Região Sul com sustentabilidade como a marca que deseja deixar na prefeitura. Propôs, por exemplo, ações para incentivar a indústria e o setor de saúde do município, e destacou articulações junto ao governo federal para realizar projetos.
Tendo em vista que representam os municípios mais populosos do Estado, os prefeitos eleitos abordaram ações conjuntas que podem realizar. Melo, Adiló e Decimo concordaram em se mobilizar para solicitar mudanças no projeto de reforma tributária que atualmente tramita no Congresso Nacional.
“Ela (a reforma) vai empobrecer de vez os municípios. A reforma tributária da forma como ela está sendo pensada e planejada acho que aí sim nós vamos ver o caos financeiro nos municípios”, disse o prefeito reeleito de Caxias do Sul. O chefe do Executivo de Porto Alegre completou afirmando que é favorável a uma reforma tributária, mas não nos moldes que foi apresentada. Neste sentido, os prefeitos eleitos criticaram os altos índices de impostos previstos para o setor de serviços.
Além das pautas conjuntas, os futuros gestores municipais aproveitaram os espaços para apresentarem suas propostas às suas cidades nas gestões que iniciam no ano que vem e se estendem até 2028.
Fernando Marroni, prefeito eleito em Pelotas, destacou o desenvolvimento econômico da Região Sul com sustentabilidade como a marca que deseja deixar na prefeitura. Propôs, por exemplo, ações para incentivar a indústria e o setor de saúde do município, e destacou articulações junto ao governo federal para realizar projetos.
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Já Adiló Didomenico, reeleito em Caxias do Sul, utilizou a sua fala para apresentar as entregas da atual gestão. Destacou, em certo momento, o enxugamento de secretarias municipais como forma de preservar as contas públicas. Além disso, voltou a criticar a atual proposta de reforma tributária que está sendo debatida no Congresso.
Rodrigo Decimo, atual vice-prefeito de Santa Maria que assumirá o Executivo em 2025, destacou uma das suas principais propostas para atrair investidores ao município: a criação de uma “zona franca de softwares”. “Vamos trabalhar na criação da zona franca de softwares para que a gente possa ter este ambiente bastante melhorado para os empreendedores”, disse.
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Quanto ao prefeito reeleito de Porto Alegre, Sebastião Melo falou em diversos momentos sobre o tema da saúde, e criticou a atual tabela SUS. Convocou, inclusive, os presentes a realizarem um “marcha com a bancada gaúcha” de prefeitos a Brasília, e que levaria esta proposta à Famurs. Além disso, Melo se comprometeu a instalar nos próximos dias um escritório de transição entre a atual gestão e a próxima. “Se não fizer isso nós vamos nos acomodar. E eu quero ouvir da Federasul e outras entidades”, comentou o prefeito.