O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) se reúne com deputados estaduais da base aliada nesta quinta-feira (8) para debater dois projetos de lei referentes a mudanças na segurança pública e na Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do Rio Grande do Sul (Agergs). As propostas a serem tratadas com os parlamentares se somam à legislação de reestruturação de carreiras - sancionada na semana passada - nas reformas administrativas pretendidas pelo Piratini.
De acordo com o que antecipou o governo do Estado, deve constar na matéria a criação de sobre aviso remunerado para a Polícia Civil, a extinção do Nível III da carreira de soldados da Brigada Militar e Corpo de Bombeiros, a geração de funções gratificadas em setores da segurança pública, a equiparação da amplitude de carreiras do Instituto Geral de Perícias e a ampliação no quadro de agentes penitenciários.
O movimento do Executivo gaúcho ocorre após entidades e sindicatos da segurança pública manifestarem insatisfação com o reajuste salarial para a categoria presente na reforma administrativa executada pelo governo do Estado, de 12,48% em três parcelas.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, o vice-governador gaúcho Gabriel Souza (MDB) afirmou que a extinção do Nível III de soldado pode significar um reajuste de até 30% no início de carreira dos militares, que se somam ao já previsto na legislação sancionada semana passada.
Quanto à proposta de reformas na Agergs, Gabriel Souza disse que a reunião desta quinta-feira ajudará a traçar os caminhos que serão tomados pelo Piratini em relação a este projeto. “Na Agergs temos um problema parecido ao que tínhamos no Executivo, que a defasagem da carreira. O governador sempre diz: não adianta só privatizar serviços públicos, tem que regulá-los. A Agergs é nossa agência de regulação, e perdeu muitos servidores”, argumentou o vice-governador sobre a necessidade que o governo do Estado observa para a proposição destas reformas.
Quanto à proposta de reformas na Agergs, Gabriel Souza disse que a reunião desta quinta-feira ajudará a traçar os caminhos que serão tomados pelo Piratini em relação a este projeto. “Na Agergs temos um problema parecido ao que tínhamos no Executivo, que a defasagem da carreira. O governador sempre diz: não adianta só privatizar serviços públicos, tem que regulá-los. A Agergs é nossa agência de regulação, e perdeu muitos servidores”, argumentou o vice-governador sobre a necessidade que o governo do Estado observa para a proposição destas reformas.