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Publicada em 18 de Janeiro de 2024 às 17:33

PSOL e PT fazem reunião com a Agergs para tratar da CEEE Equatorial

Na Região Metropolitana, milhares permanecem sem luz após forte temporal

Na Região Metropolitana, milhares permanecem sem luz após forte temporal

FERNANDA FELTES/JC
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Após o forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na terça-feira (16), centenas de milhares de pessoas ficaram sem luz. Diante dessa situação, PSOL e PT gaúchos solicitaram reunião com a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos do RS (Agergs). Na pauta, os recorrentes problemas de abastecimento de energia na área de concessão da CEEE Equatorial que têm afetado a população.
Após o forte temporal que atingiu o Rio Grande do Sul na terça-feira (16), centenas de milhares de pessoas ficaram sem luz. Diante dessa situação, PSOL e PT gaúchos solicitaram reunião com a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos do RS (Agergs). Na pauta, os recorrentes problemas de abastecimento de energia na área de concessão da CEEE Equatorial que têm afetado a população.
A Agergs é o órgão responsável por fiscalizar o serviço das empresas privadas ligadas ao Estado e, portanto, deve prestar contas à sociedade acerca dos problemas enfrentados com a Equatorial. A reunião será na próxima segunda-feira (22), às 14h30min.
Devem participar da reunião com a agência as deputadas federais Fernanda Melchionna (PSOL) e Maria do Rosário (PT), a deputada estadual Luciana Genro (PSOL) e os dirigentes partidários Jurandir Silva (PSOL Porto Alegre), Roberto Robaina (vice PSOL Porto Alegre) e Juçara Dutra (PT-RS).

“Além do serviço ter piorado muito, a privatização também dificulta a fiscalização por parte do Parlamento, porque, sendo uma empresa privada, não podemos cobrar diretamente do governo acerca dos problemas enfrentados. Cria-se uma interpretação de que as pessoas são clientes de uma empresa, e não cidadãos com direitos”, afirma Luciana.

Desde que assumiu o serviço, a CEEE Equatorial já foi multada pela Agergs por baixa qualidade na prestação do serviço. “Desde a privatização, temos visto a situação se repetir: há um temporal, as pessoas ficam sem luz e sem água, devido à falta de energia nas estações”, diz Robaina.

Em julho de 2023, Luciana e Jurandir já haviam encaminhado ofício à CEEE Equatorial cobrando o religamento da luz em residências que ficaram até cinco dias sem energia no sul do Estado, principalmente em Pelotas e São Lourenço do Sul.

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