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Clima

- Publicada em 28 de Setembro de 2023 às 11:35

Decreto flexibiliza Lei de Responsabilidade Fiscal em cidades gaúchas

No Vale do Taquari, cidades como Roca Sales foram praticamente destruídas

No Vale do Taquari, cidades como Roca Sales foram praticamente destruídas


Maurício Tonetto/Secom/JC
O estado de calamidade pública nos municípios gaúchos atingidos pelos eventos climáticos desde julho foi reconhecido por decreto legislativo publicado nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União. Com a publicação, as regras orçamentárias previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal serão flexibilizadas até 31 de dezembro de 2024 para os municípios abrangidos pelo decreto.
O estado de calamidade pública nos municípios gaúchos atingidos pelos eventos climáticos desde julho foi reconhecido por decreto legislativo publicado nesta quinta-feira (28) no Diário Oficial da União. Com a publicação, as regras orçamentárias previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal serão flexibilizadas até 31 de dezembro de 2024 para os municípios abrangidos pelo decreto.

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De acordo com o último relatório da Defesa Civil, 107 municípios e mais de 402 mil pessoas foram afetados. Com a decretação do estado de calamidade pública, não terão que obedecer, por exemplo, aos limites e condições para operações de crédito, contratações, ou recebimento de doações de recursos. Também poderão direcionar recursos vinculados a outras finalidades, ou gerar novas despesas.

Desde julho, o Rio Grande do Sul vem enfrentando vários problemas climáticos, com formação de vários ciclones extratropicais, temporais, queda de granizo, enxurradas e inundações. O evento mais grave aconteceu no início de setembro, com a passagem de um dos ciclones, que deixou um rastro de destruição na região do Vale do Taquari, além de 50 pessoas mortas e 8 desaparecidas, de acordo com a Defesa Civil.

O governo federal abriu, no último dia 20, por meio de medida provisória, um crédito extraordinário de R$ 260 milhões para a reconstrução das cidades atingidas. Com esses recursos, o governo federal informou que já foram empregados um total de R$ 741 milhões em ações que envolvem busca e salvamento de vidas, a reconstrução das cidades e recuperação da economia dos lugares atingidos.

Além disso, a linha de crédito de R$1 bilhão foi oferecida aos municípios, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o saque do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pela população que vive nas cidades atingidas, também foi liberada.