A Executiva municipal de Porto Alegre do Partido dos Trabalhadores (PT) se reúne nesta segunda-feira (27), às 18h, para novamente deliberar sobre o pedido de impugnação da refiliação do vereador Marcelo Sgarbossa, atualmente sem partido. A tendência é de manutenção da decisão que impediu a volta de Sgarbossa ao PT.
A disputa de suplentes, que se arrasta no ambiente interno do PT desde o início deste ano, teve origem em 2021. Sgarbossa, então sem mandato, deixou o PT para se filiar ao PV, em uma tentativa de puxar a sigla para a esquerda em uma federação com os petistas, mirando as eleições gerais de 2022.
Na época, Sgarbossa havia ficado de fora da bancada do PT na Câmara Municipal – o partido conquistou quatro cadeiras na a Câmara da Capital em 2020, com Leonel Radde (5,6 mil votos), Laura Sito (5,4 mil), Jonas Reis (5,1 mil) e Aldacir Oliboni (4,6 mil). Sgarbossa foi eleito segundo suplente.
Ocorre que Radde e Sito foram eleitos deputados estaduais no ano passado. Reginete Bispo, primeira suplente do partido com 4 mil votos, renunciou ao cargo para ser deputada federal em Brasília, no lugar de Paulo Pimenta, que assumiu como ministro na Secretaria de Comunicação Social (Secom) em 2023.
A lista de suplência, para duas cadeiras vagas, era Sgarbossa (3,8 mil votos), Engenheiro Comassetto (3,4 mil) e Adeli Sell (2,3 mil).
Sgarbossa, então, tentou retornar ao PT para assumir cadeira na Câmara pelo partido. A refiliação do vereador foi alvo de pedido de impugnação por parte de Adeli, que acredita ter direito à cadeira.
Em 31 de janeiro, o PT decidiu impugnar a filiação do ex-petista por “ato de infidelidade partidária”. Mesmo assim, Sgarbossa assumiu como vereador sem partido em 2 de fevereiro de 2023 e recorreu internamente da decisão.
Agora, o partido voltará a julgar o caso após coletar as oitivas de Sgarbossa e Adeli, que puderam realizar argumentação oral e por escrito para a executiva do PT de Porto Alegre.
A tendência é de que o resultado se mantenha o mesmo. “Como já tivemos esse processo e uma decisão, que precisou ser revista em função do prazo de direito de resposta, acredito que vai ser mais simples. Vamos abrir a discussão e será feita uma votação de maioria simples. Acredito que vai se manter a decisão anterior, pelo menos pelo que pude observar por conversas”, descreveu Maria Celeste, presidente do PT de Porto Alegre.
Apesar de a decisão parecer encaminhada, apenas dois votos de diferença impugnaram a decisão de Sgarbossa. Em tese, o vereador precisaria convencer apenas um dos dirigentes a mudar de lado. Participam da reunião, além de Celeste, outros 14 membros da executiva municipal e o líder da bancada na Câmara Municipal, Jonas Reis.
A disputa de suplentes, que se arrasta no ambiente interno do PT desde o início deste ano, teve origem em 2021. Sgarbossa, então sem mandato, deixou o PT para se filiar ao PV, em uma tentativa de puxar a sigla para a esquerda em uma federação com os petistas, mirando as eleições gerais de 2022.
Na época, Sgarbossa havia ficado de fora da bancada do PT na Câmara Municipal – o partido conquistou quatro cadeiras na a Câmara da Capital em 2020, com Leonel Radde (5,6 mil votos), Laura Sito (5,4 mil), Jonas Reis (5,1 mil) e Aldacir Oliboni (4,6 mil). Sgarbossa foi eleito segundo suplente.
Ocorre que Radde e Sito foram eleitos deputados estaduais no ano passado. Reginete Bispo, primeira suplente do partido com 4 mil votos, renunciou ao cargo para ser deputada federal em Brasília, no lugar de Paulo Pimenta, que assumiu como ministro na Secretaria de Comunicação Social (Secom) em 2023.
A lista de suplência, para duas cadeiras vagas, era Sgarbossa (3,8 mil votos), Engenheiro Comassetto (3,4 mil) e Adeli Sell (2,3 mil).
Sgarbossa, então, tentou retornar ao PT para assumir cadeira na Câmara pelo partido. A refiliação do vereador foi alvo de pedido de impugnação por parte de Adeli, que acredita ter direito à cadeira.
Em 31 de janeiro, o PT decidiu impugnar a filiação do ex-petista por “ato de infidelidade partidária”. Mesmo assim, Sgarbossa assumiu como vereador sem partido em 2 de fevereiro de 2023 e recorreu internamente da decisão.
Agora, o partido voltará a julgar o caso após coletar as oitivas de Sgarbossa e Adeli, que puderam realizar argumentação oral e por escrito para a executiva do PT de Porto Alegre.
A tendência é de que o resultado se mantenha o mesmo. “Como já tivemos esse processo e uma decisão, que precisou ser revista em função do prazo de direito de resposta, acredito que vai ser mais simples. Vamos abrir a discussão e será feita uma votação de maioria simples. Acredito que vai se manter a decisão anterior, pelo menos pelo que pude observar por conversas”, descreveu Maria Celeste, presidente do PT de Porto Alegre.
Apesar de a decisão parecer encaminhada, apenas dois votos de diferença impugnaram a decisão de Sgarbossa. Em tese, o vereador precisaria convencer apenas um dos dirigentes a mudar de lado. Participam da reunião, além de Celeste, outros 14 membros da executiva municipal e o líder da bancada na Câmara Municipal, Jonas Reis.
O PT já decidiu que vai ingressar na Justiça para recuperar a cadeira hoje ocupada por Sgarbossa para o partido.
A bancada do PT na Câmara de Porto Alegre
O PT elegeu quatro vereadores em Porto Alegre na eleição municipal de 2020.
Leonel Radde - 5.611 votos - renunciou para assumir como deputado estadual em 2023
Laura Sito - 5.390 votos - renunciou para assumir como deputada estadual em 2023
Jonas Reis - 5.133 votos - exerce mandato de vereador, é lider da bancada do PT
Aldacir Oliboni - 4.612 votos - exerce mandato de vereador na Capital
Reginete Bispo - 4.008 votos - renunciou para assumir como deputada federal em 2023
Marcelo Sgarbossa - 3.770 votos - primeiro suplente, assumiu o mandato de vereador em 2023; como havia se defiliado do PT, pode perder o mandato para o partido
Engenheiro Comassetto - 3.419 votos - eleito suplente, exerce mandato de vereador na Capital
Adeli Sell - 2.344 votos - eleito suplente de vereador, pode asssumir como vereador, caso o PT retome a cadeira ocupada por Sgarbossa


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