Caxias do Sul pede R$ 35,9 milhões para manter leitos do Hospital Geral
Valor é necessário para manter aberto os 40 novos leitos da instituição, que foram inaugurado neste ano
Bruno Zulian/DIVULGAÇÃO/CIDADES
Integrantes da prefeitura de Caxias do Sul foram à Brasília em busca de recursos para a manutenção de leitos abertos no Hospital Geral em 2024. O diretor geral e jurídico da Secretaria Municipal de Saúde, Mário Gregoire Taddeucci, participou de reunião junto do CEO da Fundação Universidade de Caxias do Sul (Fucs), Germano Schwartz. Eles foram recebidos por Felipe Proenço, secretário da Atenção Primária em Saúde, e representantes da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES).
No encontro, foi informado que o governo federal mantém o acordo de incorporar o Teto MAC para manutenção dos leitos. Caxias do Sul recebeu R$ 17.9 milhões em parcela única e suficiente para custear 40 novos leitos do HG por seis meses, ou seja, até meados de janeiro de 2025. Logo, para a manutenção permanente são necessários R$ 35,9 milhões anuais, que precisam ser incorporados de forma definitiva ao Teto MAC (custeio da média e alta complexidade) do município, o que é reiterado pela SMS desde que os leitos foram colocados em operação, a partir de agosto.
Os leitos são ocupados por pacientes de Caxias e também de cidades da região, para as quais o Hospital Geral é referência. Também é solicitada a recomposição do Teto MAC na ordem de R$ 30,2 milhões. Outro dado importante apresentado em Brasília é que, nos últimos cinco anos, o município da Serra enfrentou um déficit acumulado de R$ 151 milhões no financiamento pelo Teto MAC, resultado da diferença entre os recursos recebidos e os custos reais das produções ambulatoriais e hospitalares informadas nos sistemas gerenciais do SUS. Essa diferença é paga pelos cofres do município
Outro pedido apresentado pela prefeitura foi a habilitação da UPA Central como UPA de porte III. O município busca a habilitação para garantir repasse de recursos para custeio da Unidade, o que hoje é realizado com recursos do cofre municipal. Com a habilitação, o custeio passará a ser tripartite (União, Estado e município).