De Bagé, especial para o JC
A presença de instituições de ensino superior em municípios da Metade Sul gaúcha tem se mostrado um fator estratégico para o desenvolvimento econômico regional. Mais do que formar profissionais, universidades, faculdades e centros universitários atuam como verdadeiros vetores de crescimento. Elas geram empregos diretos e indiretos, estimulam o comércio local, valorizam o mercado imobiliário e ajudam a reter talentos nas próprias comunidades.
“O campus universitário transforma a realidade de uma cidade”, afirma Edward Pessano, reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), presente em municípios como Bagé, Dom Pedrito, Caçapava do Sul, Itaqui, Jaguarão e Santana do Livramento. Para ele, a chegada de uma universidade federal qualifica a mão de obra local e atrai moradores de outras regiões, agregando valor econômico e humano aos municípios.
“O campus universitário transforma a realidade de uma cidade”, afirma Edward Pessano, reitor da Universidade Federal do Pampa (Unipampa), presente em municípios como Bagé, Dom Pedrito, Caçapava do Sul, Itaqui, Jaguarão e Santana do Livramento. Para ele, a chegada de uma universidade federal qualifica a mão de obra local e atrai moradores de outras regiões, agregando valor econômico e humano aos municípios.
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A presença de estudantes e professores amplia o consumo em setores como alimentação, transporte e habitação, além de movimentar serviços de saúde, cultura, lazer e tecnologia. O efeito se expande para toda a cadeia produtiva. Um único curso superior pode transformar a dinâmica de uma cidade. “Cada estudante que chega movimenta setores como o comércio, o transporte e o mercado imobiliário. E cada curso ofertado pode significar mais permanência, inovação e desenvolvimento para a região”, destaca Pessano.
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Esse impacto não é apenas teórico — ele é visível em cidades como Bagé, sede da Unipampa e também da Urcamp (Centro Universitário da Região da Campanha), que conta com unidades em sete municípios: além de Bagé, está presente em Alegrete, Dom Pedrito, São Gabriel e Santana do Livramento.
Para Guilherme Cassão Marques Bragança, reitor da Urcamp, as instituições locais têm um papel fundamental não apenas na formação de profissionais, mas também na sustentação da economia regional. “Ter um campus universitário em uma cidade é muito mais do que desenvolvimento educacional, é desenvolvimento financeiro para toda uma região”, diz.
Segundo ele, universidades comunitárias e regionais têm um diferencial: são pensadas e geridas com foco na realidade local. “Uma instituição que é da sua terra promove também a estabilidade dos moradores daquela região. Grandes empresas cujos descendentes migraram para as capitais por falta de oportunidade de estudo muitas vezes não voltaram, as empresas fecharam e as cidades empobreceram”, aponta o reitor.
Esse movimento de fixação da população é um dos efeitos mais importantes da presença universitária, pontuam os gestores. Com cursos nas áreas de engenharia, saúde, educação, agrárias, humanas e exatas, universidades como a Unipampa, Urcamp, UFPel, UCPel, Furg, IFSul, Uergs e outras instituições públicas e privadas ajudam a manter os jovens próximos de casa.
Além disso, o fortalecimento da educação superior em cidades como Pelotas, Rio Grande, São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar, São Borja, São Gabriel e Caçapava do Sul impulsiona a oferta de empregos qualificados, estimula a criação de startups e atrai investimentos externos.
Em Pelotas, por exemplo, a presença da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), além de centros universitários privados como Anhanguera e Uninter, ajuda a manter o dinamismo de uma cidade com forte vocação para os serviços e o setor educacional.
Já em Rio Grande, além da Furg, o município conta com polos da Uninter, Unopar e Uniasselvi. Com essa diversidade de instituições, a cidade sustenta um ecossistema de inovação vinculado ao porto, à saúde e à indústria.
Mesmo em cidades menores, a chegada de um campus pode ser decisiva. É o caso de Jaguarão, que abriga um campus da Unipampa com cursos voltados à cultura e ao turismo, e de Caçapava do Sul, que concentra formação em áreas estratégicas como engenharia e geociências.
O impacto das universidades vai além do aspecto econômico. Ao promover pesquisa, extensão e cultura, essas instituições ajudam a construir a identidade regional, promovendo a valorização do território e da sua população. Em um cenário de desigualdades históricas na Metade Sul do RS, a interiorização do ensino superior tem sido uma possibilidade de reduzir a evasão populacional, gerar oportunidades e dinamizar as economias locais.
Para Guilherme Cassão Marques Bragança, reitor da Urcamp, as instituições locais têm um papel fundamental não apenas na formação de profissionais, mas também na sustentação da economia regional. “Ter um campus universitário em uma cidade é muito mais do que desenvolvimento educacional, é desenvolvimento financeiro para toda uma região”, diz.
Segundo ele, universidades comunitárias e regionais têm um diferencial: são pensadas e geridas com foco na realidade local. “Uma instituição que é da sua terra promove também a estabilidade dos moradores daquela região. Grandes empresas cujos descendentes migraram para as capitais por falta de oportunidade de estudo muitas vezes não voltaram, as empresas fecharam e as cidades empobreceram”, aponta o reitor.
Esse movimento de fixação da população é um dos efeitos mais importantes da presença universitária, pontuam os gestores. Com cursos nas áreas de engenharia, saúde, educação, agrárias, humanas e exatas, universidades como a Unipampa, Urcamp, UFPel, UCPel, Furg, IFSul, Uergs e outras instituições públicas e privadas ajudam a manter os jovens próximos de casa.
Além disso, o fortalecimento da educação superior em cidades como Pelotas, Rio Grande, São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar, São Borja, São Gabriel e Caçapava do Sul impulsiona a oferta de empregos qualificados, estimula a criação de startups e atrai investimentos externos.
Em Pelotas, por exemplo, a presença da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), do Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul), além de centros universitários privados como Anhanguera e Uninter, ajuda a manter o dinamismo de uma cidade com forte vocação para os serviços e o setor educacional.
Já em Rio Grande, além da Furg, o município conta com polos da Uninter, Unopar e Uniasselvi. Com essa diversidade de instituições, a cidade sustenta um ecossistema de inovação vinculado ao porto, à saúde e à indústria.
Mesmo em cidades menores, a chegada de um campus pode ser decisiva. É o caso de Jaguarão, que abriga um campus da Unipampa com cursos voltados à cultura e ao turismo, e de Caçapava do Sul, que concentra formação em áreas estratégicas como engenharia e geociências.
O impacto das universidades vai além do aspecto econômico. Ao promover pesquisa, extensão e cultura, essas instituições ajudam a construir a identidade regional, promovendo a valorização do território e da sua população. Em um cenário de desigualdades históricas na Metade Sul do RS, a interiorização do ensino superior tem sido uma possibilidade de reduzir a evasão populacional, gerar oportunidades e dinamizar as economias locais.
Confira os campi de universidades gaúchas públicas e privadas na Metade Sul do RS
- Unipampa - Alegrete, Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana
- Urcamp - Alegrete, Bagé, Dom Pedrito, São Gabriel, Santana do Livramento
- IFSul - Pelotas, Bagé, Camaquã, Jaguarão, Santana do Livramento
- IFRS - Rio Grande
- Uergs - Alegrete, Bagé, Santana do Livramento, São Borja, Tapes
- Furg - Rio Grande, Santo Antônio da Patrulha, São Lourenço do Sul, Santa Vitória do Palmar
- Ufpel - Pelotas, Capão do Leão
- Ucpel - Pelotas
- Unideau - Bagé
Colaborou Lívia Araújo