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Publicada em 19 de Janeiro de 2025 às 17:53

Donald Trump toma posse como 47º presidente dos EUA

Cerimônia acontece nesta segunda-feira, a partir das 11h30min no horário de Brasília

Cerimônia acontece nesta segunda-feira, a partir das 11h30min no horário de Brasília

ANGELA WEISS/AFP/JC
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A volta de Donald Trump à Casa Branca será concretizada nesta segunda-feira, quando ocorre a cerimônia na qual ele será oficialmente empossado como 47º presidente dos Estados Unidos. Ao contrário de anos anteriores, quando a solenidade foi realizada diante de uma multidão de apoiadores ao ar livre, a posse foi transferida para a área interna do Capitólio, devido ao frio intenso registrado em Washington e que deve se manter no horário da cerimônia (que começa às 11h30min, pelo horário de Brasília).
A volta de Donald Trump à Casa Branca será concretizada nesta segunda-feira, quando ocorre a cerimônia na qual ele será oficialmente empossado como 47º presidente dos Estados Unidos. Ao contrário de anos anteriores, quando a solenidade foi realizada diante de uma multidão de apoiadores ao ar livre, a posse foi transferida para a área interna do Capitólio, devido ao frio intenso registrado em Washington e que deve se manter no horário da cerimônia (que começa às 11h30min, pelo horário de Brasília).
Após rito religioso na Igreja de St. John's, haverá uma série de apresentações musicais, além de discursos políticos. A tradicional performance do hino americano ficará a cargo da estrela country Carrie Underwood.
Na sequência, Trump e o vice-presidente J.D. Vance prestarão juramento, seguido do discurso inaugural do presidente. Os republicanos afirmaram que pretendem utilizar suas próprias Bíblias para fazer o juramento. O exemplar de Vance pertenceu à sua bisavó e foi dado a ele de presente por sua mãe.
Já Trump manuseia duas Bíblias na cerimônia. Uma que ele ganhou da mãe em 1955 e que tem seu nome gravado na capa. E, no juramento de fato, a Bíblia usada pelo 16º presidente americano, Abraham Lincoln, em sua cerimônia de posse, em 1861.
O atual presidente, Joe Biden, e a vice Kamala Harris se despedem oficialmente de suas funções, e as novas autoridades seguem para a Sala do Presidente, ainda no Capitólio, próxima à Câmara do Senado. Trump então assina seus primeiros documentos como 47º presidente diante de assessores e de membros do Congresso. Na sequência, ocorre o tradicional almoço de posse, seguido de inspeção de tropas. A cerimônia segue com um desfile, que irá do Capitólio até a Casa Branca, e se encerra na sede oficial do governo norte-americano, quando os documentos de posse são assinados no Salão Oval. À noite, serão realizados pelo menos três bailes inaugurais, nos quais a presença de Donald Trump é esperada.
O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não foi convidado para a posse de Trump. Isso não é incomum, já que historicamente chefes de Estado evitam participar de posses no exterior por questões de segurança, e o governo norte-americano não costuma fazer convites formais a líderes estrangeiros para a cerimônia. No entanto, Trump rompeu com esses precedentes e, pela primeira vez na história do país, convidou vários líderes para a posse, como o presidente chinês, Xi Jinping, e líderes mundiais conservadores como o presidente argentino, Javier Milei, e a premiê italiana, Giorgia Meloni. Xi vai enviar o vice-presidente, Han Zheng, como seu representante. O Brasil será representado pela embaixadora do Brasil em Washington, Maria Luiza Viotti.
A decisão de sexta-feira de transferir a cerimônia de Washington, D.C. para o ambiente fechado do Capitólio foi justificada pelo presidente eleito como uma forma de preservar público e profissionais em um período de "frio ártico" na região. Analistas, contudo, enxergam na medida uma forma de facilitar a atuação do serviço secreto, que está com a credibilidade abalada após duas tentativas de assassinato do republicano ao longo da campanha. Os apelos para aumentar a segurança do presidente eleito aumentaram depois que um homem armado atirou em Trump em um comício durante o verão e outro apontou um rifle através de uma cerca quando o republicano jogava golfe. Os incidentes alimentaram dúvidas sobre se o Serviço Secreto é capaz de protegê-lo diante dos riscos de violência política durante o ciclo eleitoral.
Entre as primeiras ações de Trump como presidente pode estar uma visita oficial à China. Segundo pessoas familiarizadas com as discussões, o propósito da visita seria o de aprofundar um relacionamento com Xi Jinping, tenso pela ameaça do presidente eleito de impor tarifas mais acentuadas sobre as importações chinesas. O presidente eleito também promete iniciar, já nesta semana, uma das mais abrangentes campanhas de desregulamentação na história do País.
 

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