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Publicada em 22 de Julho de 2025 às 12:18

Prédio inoperante desde 2020 no Parque Marinha será nova base da Guarda Municipal

Reforma do prédio custará cerca de R$ 3,1 milhões com financiamento do BNDES

Reforma do prédio custará cerca de R$ 3,1 milhões com financiamento do BNDES

TÂNIA MEINERZ/JC
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Cássio Fonseca
Cássio Fonseca
Inoperante desde dezembro de 2020, o prédio no Parque Marinha que antes era utilizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, em frente ao Shopping Praia de Belas, será uma nova base da Guarda Municipal (GM) de Porto Alegre. Depois de idas e vindas do projeto, que tramita desde o ano da pandemia e teve sua obra atrasada, ainda, pelas enchentes, a previsão de conclusão da reforma do espaço é para dezembro deste ano.
Inoperante desde dezembro de 2020, o prédio no Parque Marinha que antes era utilizado pela Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, em frente ao Shopping Praia de Belas, será uma nova base da Guarda Municipal (GM) de Porto Alegre. Depois de idas e vindas do projeto, que tramita desde o ano da pandemia e teve sua obra atrasada, ainda, pelas enchentes, a previsão de conclusão da reforma do espaço é para dezembro deste ano.
O custo é de aproximadamente R$ 3,1 milhões, conforme a Secretaria Municipal de Segurança, com financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES). Segundo o comandante da GM, Marcelo do Nascimento, “foi necessário um grande processo de reformas, porque o prédio não estava em condições de receber o serviço público”.
Na região, além do ponto no Marinha, haverá a recuperação do posto avançado no trecho 1 da Orla do Guaíba, destruído pela enchente. Agora, a estrutura será elevada, na avenida Edvaldo Pereira Paiva, de acordo com Nascimento. Essa obra, no entanto, não possui prazo de conclusão.
Previsão de entregas das obras é para dezembro deste ano, conforme a Secretaria de Segurança | Secretaria de Segurança/Divulgação/JC
Previsão de entregas das obras é para dezembro deste ano, conforme a Secretaria de Segurança Secretaria de Segurança/Divulgação/JC
O comandante explica que a nova base faz parte de um projeto de expansão da Guarda na Capital, no escopo estrutural. É enfatizado o desejo da instituição de contar com espaços que não estejam vinculados a outras unidades do serviço público, como postos de saúde e escolas. No total, são 10 bases ao redor da cidade.
Para os planos futuros, Nascimento conta que a expansão da GM busca se instalar em mais regiões periféricas. As localidades escolhidas são no intuito da proteção de bens e serviços presentes nas áreas de convivência coletiva. “A Guarda não está mais restrita a cuidar apenas dos prédios públicos, mas sim dos espaços públicos. E, consequentemente, das pessoas que fazem uso desses pontos”, diz o comandante.
No mais, é salientado o objetivo de potencializar a segurança e, por consequência, fomentar o desenvolvimento socioeconômico de Porto Alegre. Quanto à Guarda, há ainda o projeto de expansão do contingente. “Estamos em tratativas com o governo para tentarmos definir um número adequado para o chamamento de novos guardas”, conta Nascimento. Hoje, com 360 agentes, ele projeta que seriam necessárias 1,2 mil pessoas para atuar com plenitude.

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