Faleceu, na noite desta sexta-feira (27), aos 90 anos, Ruy Carlos Ostermann. Considerado um ícone do jornalismo gaúcho, ele também seguiu carreira política, sendo eleito duas vezes deputado estadual. Além disso, sempre foi muito ligado à filosofia, trabalhando como professor na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Ostermann estava internado desde maio no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, após contrair dengue. Através de uma nota oficial, o hospital afirmou que ele faleceu em razão de complicações decorrentes de uma pneumonia. O velório acontece neste sábado (28), das 10h às 19h, na Assembleia Legislativa e é aberto ao público.
O professor, como era carinhosamente chamado por conta de sua atuação como docente, é natural de São Leopoldo, nascido no dia 26 de setembro de 1934. Foi comentarista com passagens pela Rádio Gaúcha e Rádio Guaíba. Começou a carreira como cronista na Folha da Manhã e Folha da Tarde, na Companhia Jornalística Caldas Júnior, em 1962. Em 1978, foi para a Gaúcha para chefiar o departamento de esportes da emissora.
Ostermann foi, por décadas, participante e âncora do Sala de Redação, um dos mais tradicionais programas de debate esportivo do Rio Grande do Sul. Ele esteve presente em todos os Mundiais entre 1966, na Inglaterra, e em 2014, no Brasil, registrando momentos históricos para a história do esporte mundial.
Mas não só de esporte vivia Ruy Carlos Ostermann. Durante os anos 70, se apaixonou pela filosofia e passou a estudar sobre o assunto na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O hobby, no final de contas, acabou virando profissão, visto que Ostermann passou a lecionar a matéria na universidade.
Ostermann estava internado desde maio no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, após contrair dengue. Através de uma nota oficial, o hospital afirmou que ele faleceu em razão de complicações decorrentes de uma pneumonia. O velório acontece neste sábado (28), das 10h às 19h, na Assembleia Legislativa e é aberto ao público.
O professor, como era carinhosamente chamado por conta de sua atuação como docente, é natural de São Leopoldo, nascido no dia 26 de setembro de 1934. Foi comentarista com passagens pela Rádio Gaúcha e Rádio Guaíba. Começou a carreira como cronista na Folha da Manhã e Folha da Tarde, na Companhia Jornalística Caldas Júnior, em 1962. Em 1978, foi para a Gaúcha para chefiar o departamento de esportes da emissora.
Ostermann foi, por décadas, participante e âncora do Sala de Redação, um dos mais tradicionais programas de debate esportivo do Rio Grande do Sul. Ele esteve presente em todos os Mundiais entre 1966, na Inglaterra, e em 2014, no Brasil, registrando momentos históricos para a história do esporte mundial.
Mas não só de esporte vivia Ruy Carlos Ostermann. Durante os anos 70, se apaixonou pela filosofia e passou a estudar sobre o assunto na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). O hobby, no final de contas, acabou virando profissão, visto que Ostermann passou a lecionar a matéria na universidade.
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Além disso, o professor também teve participação política. Foi eleito deputado estadual em 1982 e 1986, e também secretário de Ciência e Tecnologia e de Educação durante o governo de Pedro Simon (1987-1990).
Além disso, o professor também teve participação política. Foi eleito deputado estadual em 1982 e 1986, e também secretário de Ciência e Tecnologia e de Educação durante o governo de Pedro Simon (1987-1990).
Em setembro de 2024, foi lançada uma biografia de Ruy Carlos Ostermann, escrita pelo jornalista Carlos Guimarães. O livro, oriundo de uma convivência semanal com o professor, conta a trajetória pessoal e profissional do comentarista.
O biógrafo não poupou palavras para exaltar o caráter a competência de Ostermann, que, segundo ele, revolucionou a forma como o jornalismo esportivo é feito.
"Por conta da minha pesquisa e contato com ele, posso dizer, com propriedade, que é o maior jornalista esportivo da história do Rio Grande Sul e o maior comentarista esportivo do Brasil em todos os tempos. O Ruy inventa o comentário. Tem uma frase do Lauro Quadros que é: "O comentário esportivo se divide em antes e depois de Ruy Carlos Ostermann". E é exatamente isso. Ele inventa a planilha do comentarista. Ele cria uma linguagem que diferencia a sua análise de todas as outras", ponderou.
Além de Guimarães, seu óbito foi muito lamentado por todos que conviveram com ele. Inúmeros colegas, amigos, autoridades, admiradores de seu trabalho e instituições esportivas prestaram condolências ao jornalista nas redes sociais.
"Um dos maiores nomes da história da imprensa esportiva brasileira, e dono de um estilo único, Ruy contou as glórias do nosso esporte com competência e elegância", destacou o perfil oficial do Grêmio através do X.
O Internacional também manifestou solidariedade à família do comentarista, e escreveu que "o Rio Grande do Sul se despede de um dos maiores comunicadores de sua história".
Além dos clubes gaúchos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou a morte do professor. "Marcou época e foi um ícone da imprensa esportiva brasileira”, destacou o presidente da CBF, Samir Xaud.
Além de Guimarães, seu óbito foi muito lamentado por todos que conviveram com ele. Inúmeros colegas, amigos, autoridades, admiradores de seu trabalho e instituições esportivas prestaram condolências ao jornalista nas redes sociais.
"Um dos maiores nomes da história da imprensa esportiva brasileira, e dono de um estilo único, Ruy contou as glórias do nosso esporte com competência e elegância", destacou o perfil oficial do Grêmio através do X.
O Internacional também manifestou solidariedade à família do comentarista, e escreveu que "o Rio Grande do Sul se despede de um dos maiores comunicadores de sua história".
Além dos clubes gaúchos, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lamentou a morte do professor. "Marcou época e foi um ícone da imprensa esportiva brasileira”, destacou o presidente da CBF, Samir Xaud.
Fora do âmbito esportivo, o governador Eduardo Leite e o prefeito Sebastião Melo foram alguns dos nomes de destaque a exaltar a vida e o trabalho de Ruy Carlos Ostermann. Por meio das redes sociais, Leite afirmou que ele "foi um mestre no uso da palavra, um intérprete sensível do esporte e da sociedade", enquanto Melo disse que ele foi "uma voz fundamental da crônica esportiva gaúcha e um intelectual que compreendeu o esporte para além do jogo".
Ostermann deixa os filhos Cristiane, Fernanda e Felipe e cinco netos. Sua esposa, Nilce, morreu em 2021, após 58 anos de casamento.
Ostermann deixa os filhos Cristiane, Fernanda e Felipe e cinco netos. Sua esposa, Nilce, morreu em 2021, após 58 anos de casamento.