Um mês depois do acidente aéreo em Gramado, na Serra Gaúcha, a causa da tragédia segue desconhecida. Em nota, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) afirmou que a "conclusão da investigação terá o menor prazo possível". O acidente, ocorrido em 22 de dezembro de 2024, ocasionou a morte de 10 pessoas de uma mesma família e outras 17 pessoas ficaram feridas.
Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), após a identificação, os corpos foram liberados no dia 10 de janeiro. Entre as pessoas feridas, estão duas funcionárias da pousada que foi atingida pelos destroços do avião. Elas têm 51 e 56 anos e apresentam, respectivamente, 30% e 43% dos corpos queimados. Ambas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Porto Alegre, com o quadro de saúde estável.
Segundo o Instituto Geral de Perícias (IGP), após a identificação, os corpos foram liberados no dia 10 de janeiro. Entre as pessoas feridas, estão duas funcionárias da pousada que foi atingida pelos destroços do avião. Elas têm 51 e 56 anos e apresentam, respectivamente, 30% e 43% dos corpos queimados. Ambas estão internadas em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Porto Alegre, com o quadro de saúde estável.
A aeronave decolou do aeroporto de Canela com destino a Jundiaí, em São Paulo, às 12h12min, a fim de realizar um voo privado. Conforme o Cenipa, o avião efetuou uma curva à direita e veio a chocar-se contra a chaminé de um prédio, em Gramado, na avenida das Hortênsias. Depois de apenas três minutos da decolagem, às 12h30min, ocorreu a perda de controle e colisão contra mais edificações até a parada total. O avião era um Piper Cheyenne, produzido pela fabricante estadunidense Piper Aircraft em 1990.
Depois de um mês, a pousada que foi impactada segue fechada de forma preventiva pelo Corpo de Bombeiros, em razão de uma rachadura na parede externa. “O proprietário retirou todos os entulhos e o material que foi quebrado, uma parte do telhado foi tapado com lona”, explica o coronel Maurício Ferro, do Corpo de Bombeiros de Gramado.
Para reabertura do espaço, será necessária a entrega de um laudo estrutural e elétrico, além de um novo plano de prevenção contra incêndio (PPCI). Segundo o coronel, “o engenheiro alegou que não há abalo estrutural e o proprietário informou que, provavelmente, irá fazer uma reforma”. Procurado pela reportagem, o proprietário da pousada não retornou até o fechamento deste material.
Para reabertura do espaço, será necessária a entrega de um laudo estrutural e elétrico, além de um novo plano de prevenção contra incêndio (PPCI). Segundo o coronel, “o engenheiro alegou que não há abalo estrutural e o proprietário informou que, provavelmente, irá fazer uma reforma”. Procurado pela reportagem, o proprietário da pousada não retornou até o fechamento deste material.