A primeira etapa da elevação do dique do Sarandi à cota de 5,8 metros está pronta. De acordo com o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae), o trecho de 1,1 quilômetro entre as Estações de Bombeamento de Águas Pluviais (Ebaps) 9 e 10 foi reforçado com argila de jazidas pré-selecionadas a um patamar acima do registrado durante a cheia de maio de 2024 em Porto Alegre.
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O Dmae informa que, neste dique, a obra emergencial segue pendente apenas da elevação da cota na área que, no momento, é irregularmente habitada. A autarquia municipal explica que trabalha na elevação do dique que contorna a sede da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) onde os serviços, iniciados em 30 de agosto, devem se estender até o primeiro trimestre de 2025.
“Seguimos atuando, com força total, para honrar o compromisso que firmamos com a comunidade ao fim da enchente. A obra emergencial é fundamental para dar segurança, no curto prazo, aos moradores do bairro Sarandi. Todas as etapas foram concluídas conforme o esperado”, afirma o diretor-geral interino do Dmae, Darcy Nunes dos Santos.
Intervenções serão retomadas após reassentamentos
As intervenções no dique do Sarandi serão retomadas quando for concluído o reassentamento das famílias que vivem sobre a estrutura do sistema de proteção contra cheias. O processo é liderado pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab), por meio dos programas Compra Assistida e Estadia Solidária.
Intervenções serão retomadas após reassentamentos
As intervenções no dique do Sarandi serão retomadas quando for concluído o reassentamento das famílias que vivem sobre a estrutura do sistema de proteção contra cheias. O processo é liderado pelo Departamento Municipal de Habitação (Demhab), por meio dos programas Compra Assistida e Estadia Solidária.
“Confiamos no entendimento dos moradores para que haja a retirada das famílias da maneira mais tranquila possível, com o objetivo que a obra chegue ao local o quanto antes,” ressalta o diretor-geral do Demhab, André Machado.
Compra Assistida - O papel da prefeitura no programa do governo federal é organizar os cadastros das pessoas que são dependentes de programas governamentais e tiveram suas residências destruídas pela enchente. A partir do envio da identificação dos imóveis e moradores para o Ministério das Cidades, cabe à Secretaria Nacional de Habitação a análise e aprovação - ou eventual necessidade de correção - destes cadastros. A última etapa é a escolha do imóvel a ser comprado pela Caixa Econômica Federal, no valor de até R$ 200 mil, em nome do morador beneficiado.
Compra Assistida - O papel da prefeitura no programa do governo federal é organizar os cadastros das pessoas que são dependentes de programas governamentais e tiveram suas residências destruídas pela enchente. A partir do envio da identificação dos imóveis e moradores para o Ministério das Cidades, cabe à Secretaria Nacional de Habitação a análise e aprovação - ou eventual necessidade de correção - destes cadastros. A última etapa é a escolha do imóvel a ser comprado pela Caixa Econômica Federal, no valor de até R$ 200 mil, em nome do morador beneficiado.
Estadia Solidária - O programa foi criado pela Prefeitura de Porto Alegre em setembro de 2023, inicialmente pagando R$ 700 por mês a cada para família que obteve o benefício, após as enchentes daquele ano. Em maio de 2024, com a maior cheia da história da Capital, o programa foi ampliado e o valor da parcela subiu para R$ 1 mil por mês, sendo R$ 600 pagos pela pela prefeitura e R$ 400 pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Obras definitivas - Ao fim das obras emergenciais, que elevarão os diques da Zona Norte a cotas superiores à marca de 5,5 metros, o Dmae fará intervenções definitivas, com o objetivo de aumentar a proteção para 7 metros. A proposta leva em conta o projeto original das estruturas, elaborado pelo extinto Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS) entre as décadas de 60 e 70.
Os estudos de engenharia que darão base à obra estão em elaboração desde agosto. Eles incluem diversas técnicas de sondagem - como, por exemplo, à percussão e por eletrorresistividade. O objetivo é aferir a capacidade de suporte do solo em relação ao dique, que passará por aterramento e elevação de nível. Antes das intervenções, a cota era variável entre 4 e 4,5 metros.
Os estudos de engenharia que darão base à obra estão em elaboração desde agosto. Eles incluem diversas técnicas de sondagem - como, por exemplo, à percussão e por eletrorresistividade. O objetivo é aferir a capacidade de suporte do solo em relação ao dique, que passará por aterramento e elevação de nível. Antes das intervenções, a cota era variável entre 4 e 4,5 metros.