A investigação da Polícia Civil comprovou a presença de altos níveis de arsênio na farinha de bolo que causou a hospitalização, no dia 23 de dezembro de 2024, de seis pessoas em Torres, causando a morte de três delas. Na manhã desta segunda-feira (6), durante coletiva de imprensa realizada no auditório da Delegacia Regional de Capão da Canoa, a Polícia Civil falou sobre o caso, mas não divulgou o nome de uma mulher que teve a prisão temporária decretada pela Justiça por suspeita de ser a autora do envenenamento.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi detida por suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e uma tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A prisão foi coordenada pela equipe do delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, de Torres. A motivação, conforme as investigações, estariam relacionadas a divergências não relevantes causadas apenas por uma pessoa e ocorridas há aproximadamente 20 anos.
Segundo o delegado, o Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul (CIT) apurou que em duas vítimas que estavam hospitalizadas foi encontrado arsênio no sangue e em uma vítima fatal, Neuza Denize Silva dos Anjos, também continha o veneno. “Neste momento, nós constatamos, ainda de forma preliminar, que as vítimas morreram de fato envenenadas”, explicou.
Ainda de acordo com Veloso, as investigações continuaram e as diligências policiais levaram à prisão temporária da mulher suspeita no domingo (5). “A investigada, ainda que seja presumidamente inocente, está presa temporariamente em virtude das fundadas razões que nós encontramos em provas legalmente juntadas ao inquérito”, citou. O delegado salientou que são provas robustas e que serão utilizadas no final do inquérito para o indiciamento.
Veloso disse que o trabalho é árduo e contínuo, uma vez que a Polícia Civil tem 30 dias para remeter o inquérito, podendo prorrogar esse prazo por mais 30 dias. A diretora-geral do Instituto-Geral de Perícia, Marguet Inês Hoffmann Mittmann, disse que nas provas periciais encontraram concentrações altíssimas de arsênio nas amostras de sangue e de urina e conteúdo estomacal das três vítimas: Neuza Denize Silva dos Anjos, e Maida Berenice Flores da Silva, irmãs de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, que fez o bolo, de Tatiana Denize Silva dos Anjos, filha de Neuza.
De acordo com a Polícia Civil, a mulher foi detida por suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado e uma tripla tentativa de homicídio duplamente qualificada. A prisão foi coordenada pela equipe do delegado Marcos Vinicius Muniz Veloso, de Torres. A motivação, conforme as investigações, estariam relacionadas a divergências não relevantes causadas apenas por uma pessoa e ocorridas há aproximadamente 20 anos.
Segundo o delegado, o Centro de Informações Toxicológicas do Rio Grande do Sul (CIT) apurou que em duas vítimas que estavam hospitalizadas foi encontrado arsênio no sangue e em uma vítima fatal, Neuza Denize Silva dos Anjos, também continha o veneno. “Neste momento, nós constatamos, ainda de forma preliminar, que as vítimas morreram de fato envenenadas”, explicou.
Ainda de acordo com Veloso, as investigações continuaram e as diligências policiais levaram à prisão temporária da mulher suspeita no domingo (5). “A investigada, ainda que seja presumidamente inocente, está presa temporariamente em virtude das fundadas razões que nós encontramos em provas legalmente juntadas ao inquérito”, citou. O delegado salientou que são provas robustas e que serão utilizadas no final do inquérito para o indiciamento.
Veloso disse que o trabalho é árduo e contínuo, uma vez que a Polícia Civil tem 30 dias para remeter o inquérito, podendo prorrogar esse prazo por mais 30 dias. A diretora-geral do Instituto-Geral de Perícia, Marguet Inês Hoffmann Mittmann, disse que nas provas periciais encontraram concentrações altíssimas de arsênio nas amostras de sangue e de urina e conteúdo estomacal das três vítimas: Neuza Denize Silva dos Anjos, e Maida Berenice Flores da Silva, irmãs de Zeli Terezinha Silva dos Anjos, que fez o bolo, de Tatiana Denize Silva dos Anjos, filha de Neuza.
Níveis considerados tóxicos e letais
“Os níveis de arsênio nessa amostras são tão elevados que são considerados tóxicos e letais, isso explica a causa da morte”, informa a diretora-geral do Instituto-Geral de Perícia, Marguet Inês Hoffmann Mittmann. Ela salientou que pelos níveis altíssimos de arsênio é impossível tratar-se da degradação de algum ingrediente usado na receita do bolo, como por exemplo, uma uva-passa. “Nós analisamos 89 amostras e uma delas, a de farinha, tinha altíssima concentração de arsênio. Amostras colhidas por peritos criminais em mandados de busca”.
Segundo Marguet, o arsênio encontrado chega a 65 gramas por quilograma de farinha, o que significa que em torno de 2.700 vezes maior do que a concentração encontrada no bolo. “Portanto encontramos aqui a fonte de contaminação do bolo, uma farinha encontrada em mandado de busca feita em Arroio do Sal. As provas periciais comprovam que a causa da morte das vítimas foi por envenenamento”, acrescenta.
A delegada regional de Polícia Civil, Sabrina Deffente, disse que durante as diligências cumpridas pela Polícia Civil em parceria com o Instituto-Geral de Perícias, com mandados de busca, solicitados e cumpridos tanto na residência em Nova Santa Rita, quanto em Arroio do Sal e em Torres, foram reunidas provas de que o envenenamento foi causado por um dos membros dessa família.
A coletiva de imprensa contou com a participação do secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, que elogiou o trabalho da Polícia Civil no caso em que seis pessoas de uma mesma família tiveram de ser internadas após ingerir um bolo com arsênio no dia 23 de dezembro de 2024. Zeli Terezinha Silva dos Anjos, permanece hospitalizada. O neto de 10 anos de Neusa e filho de Tatiana foi hospitalizado e recebeu alta hospitalar.
“Os níveis de arsênio nessa amostras são tão elevados que são considerados tóxicos e letais, isso explica a causa da morte”, informa a diretora-geral do Instituto-Geral de Perícia, Marguet Inês Hoffmann Mittmann. Ela salientou que pelos níveis altíssimos de arsênio é impossível tratar-se da degradação de algum ingrediente usado na receita do bolo, como por exemplo, uma uva-passa. “Nós analisamos 89 amostras e uma delas, a de farinha, tinha altíssima concentração de arsênio. Amostras colhidas por peritos criminais em mandados de busca”.
Segundo Marguet, o arsênio encontrado chega a 65 gramas por quilograma de farinha, o que significa que em torno de 2.700 vezes maior do que a concentração encontrada no bolo. “Portanto encontramos aqui a fonte de contaminação do bolo, uma farinha encontrada em mandado de busca feita em Arroio do Sal. As provas periciais comprovam que a causa da morte das vítimas foi por envenenamento”, acrescenta.
A delegada regional de Polícia Civil, Sabrina Deffente, disse que durante as diligências cumpridas pela Polícia Civil em parceria com o Instituto-Geral de Perícias, com mandados de busca, solicitados e cumpridos tanto na residência em Nova Santa Rita, quanto em Arroio do Sal e em Torres, foram reunidas provas de que o envenenamento foi causado por um dos membros dessa família.
A coletiva de imprensa contou com a participação do secretário estadual da Segurança Pública, Sandro Caron, que elogiou o trabalho da Polícia Civil no caso em que seis pessoas de uma mesma família tiveram de ser internadas após ingerir um bolo com arsênio no dia 23 de dezembro de 2024. Zeli Terezinha Silva dos Anjos, permanece hospitalizada. O neto de 10 anos de Neusa e filho de Tatiana foi hospitalizado e recebeu alta hospitalar.