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Publicada em 19 de Dezembro de 2024 às 19:56

Passarela da Rodoviária de Porto Alegre não deve ficar pronta em 2025

Prefeitura evita cravar uma data, justificando burocracias do projeto

Prefeitura evita cravar uma data, justificando burocracias do projeto

Tânia Meinerz/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
A reconstrução da passarela de pedestres da Estação Rodoviária de Porto Alegre, que conectava o Terminal ao lado oposto da Rua da Conceição, no Centro Histórico, não deve ficar pronta em 2025. A estimativa leva em conta os prazos definidos pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que prevê concluir o anteprojeto até janeiro do próximo ano e iniciar a contratação no primeiro semestre. Com isso, a entrega da nova passagem antes de 2026 é vista como improvável.
A reconstrução da passarela de pedestres da Estação Rodoviária de Porto Alegre, que conectava o Terminal ao lado oposto da Rua da Conceição, no Centro Histórico, não deve ficar pronta em 2025. A estimativa leva em conta os prazos definidos pela Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, que prevê concluir o anteprojeto até janeiro do próximo ano e iniciar a contratação no primeiro semestre. Com isso, a entrega da nova passagem antes de 2026 é vista como improvável.
A secretaria, contudo, evita cravar uma data, justificando que o cronograma dependerá das etapas de elaboração do projeto, licitação e execução. De acordo com o chefe da pasta, André Flores, o objetivo é que a nova passarela vá além da reposição funcional da antiga, integrando-se ao paisagismo da cidade.
"Queremos que ela seja não só funcional, mas também bonita e icônica, já que se trata de uma entrada marcante para a cidade, especialmente após o evento climático de maio", afirma. Ele também ressalta que o projeto priorizará a segurança, a mobilidade e as melhorias na drenagem da região, além de trazer uma qualificação estética.
A velha estrutura, tradicional no cotidiano porto-alegrense, foi demolida em maio deste ano, durante a enchente histórica que alagou a Capital. A remoção foi necessária para permitir o tráfego de veículos mais altos no corredor humanitário, que conecta a avenida Castelo Branco ao Túnel da Conceição. Inicialmente, a prefeitura pretendia reconstruí-la no mesmo local, mas a fixação do corredor inviabilizou essa opção.
Atualmente, com as operações normalizadas há meses na rodoviária e a iminente abertura do terminal local da Trensurb, o fluxo de pessoas na região é intenso. Essa movimentação gera transtornos e preocupa pela falta de uma passagem segura para os pedestres, sendo responsável, inclusive, pelo bloqueio de uma das principais saídas da cidade.
 

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