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Publicada em 05 de Junho de 2024 às 19:12

Dmae prevê reabastecimento de água na Região das Ilhas em até 15 dias

Estação de Tratamento de Água responsável pelo abastecimento do bairro Arquipélago deve ser reativada até o dia 20 de junho

Estação de Tratamento de Água responsável pelo abastecimento do bairro Arquipélago deve ser reativada até o dia 20 de junho

Luciano Lanes / PMPA/JC
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Gabriel Margonar
Gabriel Margonar Repórter
Há mais de um mês inoperante, vítima das enchentes que assolaram Porto Alegre e Região Metropolitana entre abril e maio deste ano, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Ilhas, responsável pelo abastecimento de todo o bairro Arquipélago, deve ser reativada até o dia 20 de junho. A previsão é do diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Maurício Loss.
Há mais de um mês inoperante, vítima das enchentes que assolaram Porto Alegre e Região Metropolitana entre abril e maio deste ano, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Ilhas, responsável pelo abastecimento de todo o bairro Arquipélago, deve ser reativada até o dia 20 de junho. A previsão é do diretor-geral do Departamento Municipal de Águas e Esgotos (Dmae), Maurício Loss.
“Estamos com equipes finalizando a vistoria do local. Parte da estação segue afetada pela água, mas acredito que um prazo de 15 dias é relativamente seguro para que realizemos todos os reparos necessários. A força da água arrasou a estrutura, mas não a danificou com a severidade que imaginávamos”, explica.
Neste momento, a ETA, localizada na Ilha da Pintada, é a única ainda desativada em Porto Alegre. De acordo com o Dmae, estão sendo disponibilizados 3 a 4 caminhões-pipas diariamente para o abastecimento da população, todos com 8 mil litros de água.
Porém, para os moradores da região, isso não tem sido suficiente para auxiliar no processo de retomada de suas vidas, principalmente no que diz respeito à limpeza de residências. Durante o auge da cheia, todo o bairro ficou completamente alagado e, mesmo agora, casas e ruas seguem sofrendo com muito barro e um forte odor.
“Muitas pessoas estão tendo que usar a própria água do rio, contaminada, para realizar as limpezas. Os caminhões-pipas até aparecem de vez em quando, mas não é algo constante e nem suficiente para a demanda que temos. Nesse momento, a maior reclamação entre os moradores é justamente a falta de água”, relata Teresinha Carvalho da Silva, presidente do Museu das Ilhas e moradora do bairro.
Segundo ela, outro assunto constante no bairro têm sido a ausência de agentes da prefeitura. “Algumas regiões não tem energia elétrica, não temos alimento e há muita areia espalhada pelas ruas. Mesmo assim, não vemos profissionais da prefeitura trabalhando para resolver nenhum problema. Até mesmo a nossa subprefeitura do bairro desapareceu", conclui.
Sobre este assunto, Loss afirmou, em reunião do Conselho do Orçamento Participativo (COP) realizada na última terça-feira (4), que, no caso do Dmae, os profissionais estão trabalhando na parte interna da Estação e, portanto, é natural que não apareçam nas ruas.

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