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Publicada em 13 de Maio de 2024 às 20:38

Municípios do Vale do Paranhana se recuperam da enchente de forma rápida

Resgate em Três Coroas contou com apoio do Corpo de Bombeiros Voluntários

Resgate em Três Coroas contou com apoio do Corpo de Bombeiros Voluntários

Corpo de Bombeiros Voluntários de Três Coroas/JC
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Fabrine Bartz
Diferentemente do restante do Rio Grande do Sul, os municípios que compõem o Vale do Paranhana se recuperam com mais agilidade. Isso porque, conforme as prefeituras, a chuva costuma cair em questão de horas. No entanto, também registra danos. Entre as cidades da região, Igrejinha e Três Coroas apresentam mais danos. Igrejinha enfrentou no dia 2 de maio a maior enchente do município. Mais de 80% da área urbana foi afetada de alguma forma e, aproximadamente, 25 mil pessoas foram atingidas. Nesse cenário, a chuva do último final de semana não gerou danos significativos. No evento climático do início do mês, mais de 5 mil pessoas perderam todos os pertences e uma dezena de moradores também perdeu suas residências, conforme o prefeito Leandro Marciano Horlle. Dessa vez, a chuva causou apenas danos em vias públicas. “A enchente do Paranhana é diferente porque é um rio de corredeira. Em via de regra, não dura mais de um dia”, explica Horlle. Embora 600 pessoas tiveram que ficar em abrigos, o município já começou os trabalhos de recuperação e limpeza. A chuva deste final de semana também deixou cerca de 100 pessoas em abrigos, mas elas, aos poucos, já retornam para suas casas. Uma central de donativos foi criada em Igrejinha, no Parque da Oktoberfest (rua Arlindo Geis, 255, Centro).
Diferentemente do restante do Rio Grande do Sul, os municípios que compõem o Vale do Paranhana se recuperam com mais agilidade. Isso porque, conforme as prefeituras, a chuva costuma cair em questão de horas. No entanto, também registra danos. Entre as cidades da região, Igrejinha e Três Coroas apresentam mais danos.

Igrejinha enfrentou no dia 2 de maio a maior enchente do município. Mais de 80% da área urbana foi afetada de alguma forma e, aproximadamente, 25 mil pessoas foram atingidas. Nesse cenário, a chuva do último final de semana não gerou danos significativos. No evento climático do início do mês, mais de 5 mil pessoas perderam todos os pertences e uma dezena de moradores também perdeu suas residências, conforme o prefeito Leandro Marciano Horlle. Dessa vez, a chuva causou apenas danos em vias públicas.

“A enchente do Paranhana é diferente porque é um rio de corredeira. Em via de regra, não dura mais de um dia”, explica Horlle. Embora 600 pessoas tiveram que ficar em abrigos, o município já começou os trabalhos de recuperação e limpeza. A chuva deste final de semana também deixou cerca de 100 pessoas em abrigos, mas elas, aos poucos, já retornam para suas casas. Uma central de donativos foi criada em Igrejinha, no Parque da Oktoberfest (rua Arlindo Geis, 255, Centro).
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Em Três Coroas, o nível do rio Paranhana está dentro da normalidade nesta segunda-feira (13). No entanto, o momento mais crítico, segundo o prefeito Alcindo de Azevedo, foi na quinta-feira da semana passada. A Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros Voluntários e as empresas de rafting do município atuaram em conjunto no resgate da população.

Lamentamos as três vidas perdidas, mas se não fossem as pessoas ajudando, poderia ser bem pior”. Conforme o prefeito, 85% da cidade ficou embaixo d'água e, aproximadamente, 600 pessoas estavam em abrigos, além da casa de amigos e familiares. Três Coroas tem 25 mil habitantes, o que significa que mais de 18 mil pessoas foram atingidas. Durante o final de semana, os abrigos ficaram praticamente vazios, com apenas oito pessoas. Com o retorno da chuva, o número subiu e, agora, 180 moradores ainda estão em abrigos. No momento do pico, três abrigos foram abertos.
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Três Coroas também apresenta uma semelhança com Riozinho, ambas registram deslizamentos de terra. Em Três Coroas, o deslizamento destruiu três casas. Já Riozinho, está localizada na nascente do Rio dos Sinos. Por isso, o impacto é menor, na comparação com outras regiões do Estado. “Nosso município é em declive e muito montanhoso. Em razão disso, consequentemente, ocorrem muitos deslizamentos e desmoronamentos”, explica o prefeito Alceu Marcos Pretto. O trânsito foi bastante afetado, além do impacto na rede elétrica.





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