A Grani está prestes a lançar uma nova marca com foco em pizzas italianas tradicionais

Das 50 pizzas às 600 unidades diárias: pizzaria napoletana consolida operação no Rio Branco


A Grani está prestes a lançar uma nova marca com foco em pizzas italianas tradicionais

“Quando vocês vieram aqui, só tinha eu e minha esposa trabalhando”, lembra Igor Henrique Rodrigues, que ao lado de sua esposa, Aline Kropidlofscky, comanda a Grani, pizzaria napoletana que opera desde 2022 no bairro Rio Branco. 
Quando vocês vieram aqui, só tinha eu e minha esposa trabalhando”, lembra Igor Henrique Rodrigues, que ao lado de sua esposa, Aline Kropidlofscky, comanda a Grani, pizzaria napoletana que opera desde 2022 no bairro Rio Branco. 
A esquina da rua Cabral com a Mariante é ocupada de terça a domingo por filas, além das cadeiras e mesas espalhadas pelas calçadas para comportar as centenas de pessoas que querem comer uma das pizzas mais conhecidas da região. Em uma quinta-feira, não é incomum ver clientes aguardando uma hora pelo seu pedido - e sem reclamar. A pequena loja de 17m² expandiu. Após reformas e aquisição de um pátio lateral, além da licença para servir os clientes na calçada, a casa consegue acomodar cerca de 125 pessoas, sem contar o público na fila de espera, totalizando 150 pessoas. 
Na primeira vez em que apareceram nas páginas do GeraçãoE, em 2022, Igor afirmou que a expectativa era vender 10 pizzas por dia. Naquela época, a Grani já vendia entre 80 e 100 pizzas diariamente e, atualmente, estão prestes a chegar a 600 pizzas diárias. O negócio, que começou ocupando 17m² da rua, hoje ocupa cerca de 200m² na rua Cabral, distribuídos em estoque e local de produção. Além disso, o empreendimento conta com 19 colaboradores.
A Grani vai ser desmembrada em duas marcas. Além da napoletana, vamos oferecer pizzas clássicas italianas, em outro tipo de molde, com um conceito paulistano. Essa outra marca irá operar em um outro endereço, um ambiente mais aconchegante e acolhedor”, anuncia o empreendedor, que afirma que a nova loja será próxima à Grani. 
De acordo com Igor, a expansão a partir de uma nova marca vem como uma tentativa de desafogar o restaurante, que hoje está operando em 100% da capacidade. “Estamos operando no nosso limite. Não conseguimos fazer pizzas congeladas, não conseguimos atender delivery”, detalha. Igor ainda destaca sobre as filas que se formam no local. “Às vezes, tem cliente há 1h30min na fila esperando para comer. É legal ver o quanto as pessoas gostam do nosso produto, mas é um problema que deve ser resolvido”, admite. 
Igor define os primeiros momentos do negócio como um “microcaos”. “Mas era um caos maravilhoso, porque tinha aquele brilho de início. Era só eu e a Aline. Foi muito legal receber vocês aqui, porque estávamos lutando. Era uma luta diária, e a gente esperava que alguém enxergasse isso”, recorda sobre a primeira entrevista ao GeraçãoE.  
Segundo o empreendedor, o caderno oferece um suporte importante, principalmente no estágio inicial dos negócios. “Hoje, vocês estão vindo aqui em outro momento, estamos superbem, com um faturamento acima de R$ 500 mil mensal, mas quando vocês olharam para mim, eu e minha esposa falávamos que a nossa ideia era vender 10 pizzas por dia”, afirma.