O negócio conta, hoje, com cinco unidades, incluindo uma em Florianópolis

Após consolidar a marca, Charlie Candies apoia empreendedores através de capacitação


O negócio conta, hoje, com cinco unidades, incluindo uma em Florianópolis

A primeira vez que a Charlie Candies apareceu nas páginas do GeraçãoE, em 2015, ainda chamava-se Charlie Brownie e completava um ano de negócio. O empreendimento, que tem como inspiração a avó Mila, doceira e avó de Tiago Schmitz, empreendedor à frente da marca, voltou a aparecer no caderno em 2018, quando Tiago compartilhou que o negócio também era uma possibilidade de liberdade, promovendo um ambiente seguro para um público diverso. 
A primeira vez que a Charlie Candies apareceu nas páginas do GeraçãoE, em 2015, ainda chamava-se Charlie Brownie e completava um ano de negócio. O empreendimento, que tem como inspiração a avó Mila, doceira e avó de Tiago Schmitz, empreendedor à frente da marca, voltou a aparecer no caderno em 2018, quando Tiago compartilhou que o negócio também era uma possibilidade de liberdade, promovendo um ambiente seguro para um público diverso
Ao longo dos anos, o GeraçãoE acompanhou momentos importantes do negócio, como o encerramento da operação do bairro Cidade Baixa, um dos pontos mais tradicionais da marca. Atualmente, a Charlie conta com cinco unidades, incluindo a de Florianópolis, e a Casa Charlie, última e maior operação da marca que conta com ambiente de cafeteria, empório e espaço para eventos, onde acontecem cursos de capacitação para outros empreendedores.
Tiago explica que criou o projeto de capacitação com o objetivo de criar uma rede de apoio para que outros empreendedores não cometam os mesmos erros que ele, ou para que tenham mais apoio de entidades e órgãos legais no desenvolvimento de seus negócios. De acordo com o empreendedor, a jornada do empreendedorismo pode ser solitária em alguns momentos. “Eu sentia necessidade de criar um grupo quase que terapêutico para empreendedores, para que a gente pudesse trocar mais. Nesse grupo, de alguma maneira, eu já sou referência para muitas pessoas na cidade, e essa referência pode ser utilizada para um bem comum”, reflete. 
Ao longo dos anos, a empresa passou por um intenso processo de amadurecimento, marcado por conquistas e desafios, como a pandemia e a calamidade de 2024. Tiago também testemunhou o declínio do movimento na Cidade Baixa, que levou ao fim a operação no bairro. Esses desafios resultaram em uma redução no lucro, com os recursos e a sobra de caixa não sendo mais como antes, aponta o empreendedor. 
“É como se a gente tivesse passado por várias fases de desenvolvimento, como fosse um desenvolvimento humano mesmo, começando pela infância, pré-adolescência, adolescente e adulto. Então, para mim, em 2018, ainda era a adolescência do negócio. Estávamos começando a entender a necessidade de estruturar a marca naquela fase”, compartilha. 
Atualmente, Tiago percebe a Charlie como uma empresa focada na gestão. A prioridade está na estruturação dos processos administrativos, financeiros e contábeis, que, segundo Tiago, servem de suporte para uma produção mais qualificada, juntamente com um forte trabalho em gestão de pessoas. “Diante dos desafios de 2020 para cá e de ter perdido lucratividade, não ganhamos mais recursos como antes, não sobra mais o que sobrava. Então, a gestão é a solução para todos os problemas do negócio.”
Tiago entende que o GeraçãoE desempenha múltiplos papéis cruciais para o ecossistema empreendedor de Porto Alegre, entre eles ser uma vitrine para os negócios, oferecendo visibilidade e reconhecimento para as empresas. “É como se fosse uma injeção de ânimo, porque são tantos desafios que vivemos na rotina que, quando nos vemos representados pelo caderno, nos ajuda a nos enxergarmos nesse lugar bacana, além de elevar um pouco da nossa autoestima empreendedora”, destaca.