A Super Finanças é uma plataforma de informação voltada à educação financeira das classes C, D e E. Com o objetivo de descomplicar o universo das finanças, o projeto se dedica a explicar, de forma acessível e didática, conceitos fundamentais sobre o dinheiro para um público que vive um momento de ascensão social, empoderamento e ampliação de acesso a bens e serviços.
“Nunca entregamos para essas pessoas a oportunidade real de educação financeira. E isso não se resolve com uma aula num dia só. É necessário criar uma cultura”, afirma AD Junior, influenciador digital e CEO da plataforma.
Com sede em São Paulo, a Super Finanças marcou presença na Gramado Summit, onde AD Junior concedeu entrevista exclusiva ao GeraçãoE. Segundo ele, cerca de 20 pessoas fazem parte do ecossistema da empresa, entre colaboradores diretos e parceiros. No primeiro ano de operação, foram mais de 70 horas de conteúdo gravado. “Fechamos contrato com a Eletromidia, o que nos permite estar em toda a cidade de São Paulo”, destacou.
Além da atuação em mídia out-of-home, a Super Finanças também conta com um canal de streaming 24 horas, que será veiculado em TVs conectadas (CTV) a partir do segundo semestre de 2025. A proposta é oferecer conteúdos financeiros em linguagem clara, objetiva e acessível para um público mais amplo.
No portal de notícias da plataforma, são publicadas diariamente cerca de 30 matérias sobre finanças - a maioria escrita por mulheres. “Por exemplo, se falamos sobre o IOF, explicamos o que é, como impacta na vida das pessoas. Trazemos a notícia de forma direta, simples e compreensível”, explicou o CEO.
“Nunca entregamos para essas pessoas a oportunidade real de educação financeira. E isso não se resolve com uma aula num dia só. É necessário criar uma cultura”, afirma AD Junior, influenciador digital e CEO da plataforma.
Com sede em São Paulo, a Super Finanças marcou presença na Gramado Summit, onde AD Junior concedeu entrevista exclusiva ao GeraçãoE. Segundo ele, cerca de 20 pessoas fazem parte do ecossistema da empresa, entre colaboradores diretos e parceiros. No primeiro ano de operação, foram mais de 70 horas de conteúdo gravado. “Fechamos contrato com a Eletromidia, o que nos permite estar em toda a cidade de São Paulo”, destacou.
Além da atuação em mídia out-of-home, a Super Finanças também conta com um canal de streaming 24 horas, que será veiculado em TVs conectadas (CTV) a partir do segundo semestre de 2025. A proposta é oferecer conteúdos financeiros em linguagem clara, objetiva e acessível para um público mais amplo.
No portal de notícias da plataforma, são publicadas diariamente cerca de 30 matérias sobre finanças - a maioria escrita por mulheres. “Por exemplo, se falamos sobre o IOF, explicamos o que é, como impacta na vida das pessoas. Trazemos a notícia de forma direta, simples e compreensível”, explicou o CEO.
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A atuação da marca se estende ainda à produção de um podcast, intitulado Bilhões, o Lado B da Moeda, que busca tornar os temas econômicos mais próximos da realidade da população periférica. “Temos um quadro chamado Explica. Em sete a dez minutos, falamos sobre temas básicos, como ‘de que forma o agronegócio impacta no PIB brasileiro’. É o bê-á-bá mesmo, pois esse é o primeiro contato de muitos brasileiros negros e periféricos com uma renda maior - mas ninguém ensinou a eles como o dinheiro funciona”, comenta.
Embora a equipe e os convidados sejam majoritariamente pessoas negras, a pauta central da Super Finanças não é racial. “Sempre quis falar sobre dinheiro. Meu primeiro blog já tratava disso. No meio do caminho, o racismo estrutural atrapalhou, e tivemos que voltar a essa pauta. Depois de muita luta antirracista, entendi que a conversa sobre dinheiro é o próximo passo do empoderamento racial. O dinheiro é a nova pauta”, ressalta AD Junior.
Segundo ele, a formação da equipe é um diferencial importante. “Reunimos profissionais da educação financeira, da economia e da comunicação. A maioria vem da periferia e traz um olhar diferente sobre como contar a história das finanças no Brasil. Criamos um ecossistema com potencial de ser perene. As lutas antirracistas são fundamentais, mas é preciso entregar ferramentas para que as pessoas possam se manter, prosperar, guardar dinheiro, entender como o mundo funciona.”
Ele também aponta um desafio estrutural. “A nossa sociedade tem um problema grave de bastão de continuidade. E quem fala para nós sobre o outro lado das finanças? Como nós entendemos isso? Nosso podcast se chama Bilhões e o Lado B da Moeda justamente por isso. Muitas pessoas dizem ‘bilionário não deveria existir’. Ok, mas eles existem. E aí, o que fazemos com essa realidade? Vamos entender de onde vem esse abismo. Temos, por exemplo, o Danilo Ribeiro, que é sociólogo e estuda fortunas, explicando esses temas para quem nunca teve esse tipo de acesso.”
A atuação da marca se estende ainda à produção de um podcast, intitulado Bilhões, o Lado B da Moeda, que busca tornar os temas econômicos mais próximos da realidade da população periférica. “Temos um quadro chamado Explica. Em sete a dez minutos, falamos sobre temas básicos, como ‘de que forma o agronegócio impacta no PIB brasileiro’. É o bê-á-bá mesmo, pois esse é o primeiro contato de muitos brasileiros negros e periféricos com uma renda maior - mas ninguém ensinou a eles como o dinheiro funciona”, comenta.
Embora a equipe e os convidados sejam majoritariamente pessoas negras, a pauta central da Super Finanças não é racial. “Sempre quis falar sobre dinheiro. Meu primeiro blog já tratava disso. No meio do caminho, o racismo estrutural atrapalhou, e tivemos que voltar a essa pauta. Depois de muita luta antirracista, entendi que a conversa sobre dinheiro é o próximo passo do empoderamento racial. O dinheiro é a nova pauta”, ressalta AD Junior.
Segundo ele, a formação da equipe é um diferencial importante. “Reunimos profissionais da educação financeira, da economia e da comunicação. A maioria vem da periferia e traz um olhar diferente sobre como contar a história das finanças no Brasil. Criamos um ecossistema com potencial de ser perene. As lutas antirracistas são fundamentais, mas é preciso entregar ferramentas para que as pessoas possam se manter, prosperar, guardar dinheiro, entender como o mundo funciona.”
Ele também aponta um desafio estrutural. “A nossa sociedade tem um problema grave de bastão de continuidade. E quem fala para nós sobre o outro lado das finanças? Como nós entendemos isso? Nosso podcast se chama Bilhões e o Lado B da Moeda justamente por isso. Muitas pessoas dizem ‘bilionário não deveria existir’. Ok, mas eles existem. E aí, o que fazemos com essa realidade? Vamos entender de onde vem esse abismo. Temos, por exemplo, o Danilo Ribeiro, que é sociólogo e estuda fortunas, explicando esses temas para quem nunca teve esse tipo de acesso.”
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A Super Finanças está sediada na Faria Lima, região símbolo do mercado financeiro paulistano. A escolha é simbólica. “Estamos exatamente onde estão pessoas diferentes das que representamos. Somos o que somos, e isso já carrega significado por si só.”

