A rotina de espaços como a Orla do Guaíba e Redenção aos fins de semana ganhou um novo elemento além dos tênis de corrida e roupas de performance nos últimos anos: as lentes fotográficas. A cena da corrida em Porto Alegre, que viralizou nas redes sociais com registros de atletas amadores, abriu espaço para um novo nicho de mercado - o dos fotógrafos de rua que capturam esses momentos. E este foi o assunto do Viralizou desta semana.
Entre os empreendedores que embarcaram nessa onda está João Pedro Rodrigues. “Comecei na fotografia por causa do pai da minha namorada, que já fotografa desde 2023”, conta João, que hoje atua com frequência nos principais pontos de treino da capital gaúcha. “Ela me puxou, vimos que havia muitas corridas, muitos treinos, comecei a acompanhar. A partir disso, passei a gostar também da fotografia e ir sábados e domingos para a Orla. Eu me apaixonei por causa dela.”
Com olhar atento e câmera em punho, ele registra desde treinos informais até grandes provas. “É para complementar a renda. Geralmente, fico na Orla aos finais de semana, mas, se tenho algum tempo livre, vou para a Redenção ou outros locais”, explica.
A popularidade do espaço não é à toa. “O pessoal corre na Orla porque tem espaço fechado para isso, e o movimento começa pelas 6h e segue até meio-dia, e após, pela tarde. Sempre tem gente correndo”, comenta João.
Entre os empreendedores que embarcaram nessa onda está João Pedro Rodrigues. “Comecei na fotografia por causa do pai da minha namorada, que já fotografa desde 2023”, conta João, que hoje atua com frequência nos principais pontos de treino da capital gaúcha. “Ela me puxou, vimos que havia muitas corridas, muitos treinos, comecei a acompanhar. A partir disso, passei a gostar também da fotografia e ir sábados e domingos para a Orla. Eu me apaixonei por causa dela.”
Com olhar atento e câmera em punho, ele registra desde treinos informais até grandes provas. “É para complementar a renda. Geralmente, fico na Orla aos finais de semana, mas, se tenho algum tempo livre, vou para a Redenção ou outros locais”, explica.
A popularidade do espaço não é à toa. “O pessoal corre na Orla porque tem espaço fechado para isso, e o movimento começa pelas 6h e segue até meio-dia, e após, pela tarde. Sempre tem gente correndo”, comenta João.
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Essas imagens ganham vida nas redes sociais e também em sites especializados. João integra a equipe da Foco Radical, uma plataforma que reúne fotógrafos esportivos de todo o Brasil. Por meio do site da empresa, atletas podem acessar suas fotos utilizando um sistema de reconhecimento facial. “Lá, a pessoa procura o treino que ela fez, e a partir do reconhecimento facial pode acessar as fotos de todos os fotógrafos que estavam por lá”, explica.
Apesar de o registro fotográfico na rua ter se convertido em oportunidade de renda e engajamento, ele também levanta um debate a respeito de uso de imagem e privacidade. Alguns atletas demonstram não se sentirem completamente à vontade com os registros. De acordo com a própria plataforma, as fotos podem ser acessadas apenas pela pessoa que realiza o login, assim como a selfie de reconhecimento facial é usada exclusivamente para comparar rostos do evento. Esta imagem de referência fica armazenada temporariamente em servidores e é apagada após o processamento, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18).
Com a demanda crescente, João destaca que algo que se iniciou como uma atividade complementar se tornou fonte principal de renda para muitos colegas de profissão. “A renda está sendo boa. Conheço pessoas que vivem disso, para além do hobby. Pessoas ainda que viajam de outras cidades apenas para trabalhar por aqui com fotografia”, pontua.
Além do retorno financeiro, João enxerga na fotografia um incentivo para quem pratica o esporte. “Acho que as fotografias influenciam. Às vezes, o corredor quer ter uma memória dele praticando, seja uma maratona ou apenas um treino. Hoje, acontece de os atletas sentirem vontade de correr pelo registro, para que ele sinta ‘eu corri aquele dia, eu venci aquele desafio’, por exemplo.”
Eventos maiores, como a Maratona Internacional de Porto Alegre, exigem ainda mais preparo dos profissionais. “Geralmente, tem mais de 200 fotógrafos apenas para a Maratona. Precisa ter um preparo, é necessário achar um lugar onde você se encaixe para tirar uma foto boa. Nosso truque é se afastar um pouco e buscar um bom local para conseguir a melhor foto”, explica João.
Essas imagens ganham vida nas redes sociais e também em sites especializados. João integra a equipe da Foco Radical, uma plataforma que reúne fotógrafos esportivos de todo o Brasil. Por meio do site da empresa, atletas podem acessar suas fotos utilizando um sistema de reconhecimento facial. “Lá, a pessoa procura o treino que ela fez, e a partir do reconhecimento facial pode acessar as fotos de todos os fotógrafos que estavam por lá”, explica.
Apesar de o registro fotográfico na rua ter se convertido em oportunidade de renda e engajamento, ele também levanta um debate a respeito de uso de imagem e privacidade. Alguns atletas demonstram não se sentirem completamente à vontade com os registros. De acordo com a própria plataforma, as fotos podem ser acessadas apenas pela pessoa que realiza o login, assim como a selfie de reconhecimento facial é usada exclusivamente para comparar rostos do evento. Esta imagem de referência fica armazenada temporariamente em servidores e é apagada após o processamento, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/18).
Com a demanda crescente, João destaca que algo que se iniciou como uma atividade complementar se tornou fonte principal de renda para muitos colegas de profissão. “A renda está sendo boa. Conheço pessoas que vivem disso, para além do hobby. Pessoas ainda que viajam de outras cidades apenas para trabalhar por aqui com fotografia”, pontua.
Além do retorno financeiro, João enxerga na fotografia um incentivo para quem pratica o esporte. “Acho que as fotografias influenciam. Às vezes, o corredor quer ter uma memória dele praticando, seja uma maratona ou apenas um treino. Hoje, acontece de os atletas sentirem vontade de correr pelo registro, para que ele sinta ‘eu corri aquele dia, eu venci aquele desafio’, por exemplo.”
Eventos maiores, como a Maratona Internacional de Porto Alegre, exigem ainda mais preparo dos profissionais. “Geralmente, tem mais de 200 fotógrafos apenas para a Maratona. Precisa ter um preparo, é necessário achar um lugar onde você se encaixe para tirar uma foto boa. Nosso truque é se afastar um pouco e buscar um bom local para conseguir a melhor foto”, explica João.
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A prova de 42 km ocorre anualmente na cidade e é organizada pelo Clube dos Corredores de Porto Alegre (CORPA). Atualmente, os corredores são distribuídos nas seguintes categorias: cadeirantes, especial, por faixa etária, geral feminino e geral masculino. A maratona ocorrerá neste fim de semana, com largadas a partir das 7h no sábado (7) e no domingo (8).
“Passamos vários momentos especiais, tem pessoas que acabamos conhecendo, tiramos fotos e viramos amigos. Tem pessoas que tiram fotos com o pai nas maratonas, por exemplo. É sempre emocionante quando acontece uma corrida em família. É gratificante tirar fotos assim”, complementa João.
A prova de 42 km ocorre anualmente na cidade e é organizada pelo Clube dos Corredores de Porto Alegre (CORPA). Atualmente, os corredores são distribuídos nas seguintes categorias: cadeirantes, especial, por faixa etária, geral feminino e geral masculino. A maratona ocorrerá neste fim de semana, com largadas a partir das 7h no sábado (7) e no domingo (8).
“Passamos vários momentos especiais, tem pessoas que acabamos conhecendo, tiramos fotos e viramos amigos. Tem pessoas que tiram fotos com o pai nas maratonas, por exemplo. É sempre emocionante quando acontece uma corrida em família. É gratificante tirar fotos assim”, complementa João.