Entre 2013 e 2023, o empreendedorismo negro no Brasil cresceu 22%, é o que aponta um estudo realizado pelo Sebrae, a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - a PNAD. Esse aumento reflete no número geral de empreendedores no Brasil, que é composto em sua maioria (52%) por pretos e pardos. São mais de 15 milhões de negros e negras que encontraram no empreendedorismo uma forma de complementar sua renda, acender socialmente ou realizar seu sonho.
Durante o Amazon Conecta, evento de um dos maiores marketplaces do Brasil, Ana Paula Xongani, apresentadora, influenciadora digital e empreendedora, destacou a importância de esses profissionais se reconhecerem como empreendedores. “É um lugar de reconhecimento. Sempre empreendemos e, hoje, com mais ferramentas. Tanto com nossos conhecimentos empíricos, quanto com os nossos conhecimentos ancestrais, mas, atualmente, também conectados com o que está acontecendo no mundo ", elaborou Ana Paula, que comanda o Atelier Xongani Moda Afro há 15 anos.
A pesquisa demonstrou também, que apesar de ser maioria, a proporção de empreendedores com CNPJ era 18,6 pontos percentuais maior entre os empreendedores brancos em relação aos pretos e pardos, mostrando como muitos empresários negros permanecem na informalidade. De acordo com Ana Paula, o marketplace, de modo geral, é um espaço que valida e contribui para a formalização de um negócio comandado por uma pessoa negra. “Além disso, também facilita alguns lugares que não conseguimos acessar, como por exemplo, uma logística que atenda o Brasil todo, ou termos capilaridade, rapidez de entrega", salientou.
Durante o Amazon Conecta, evento de um dos maiores marketplaces do Brasil, Ana Paula Xongani, apresentadora, influenciadora digital e empreendedora, destacou a importância de esses profissionais se reconhecerem como empreendedores. “É um lugar de reconhecimento. Sempre empreendemos e, hoje, com mais ferramentas. Tanto com nossos conhecimentos empíricos, quanto com os nossos conhecimentos ancestrais, mas, atualmente, também conectados com o que está acontecendo no mundo ", elaborou Ana Paula, que comanda o Atelier Xongani Moda Afro há 15 anos.
A pesquisa demonstrou também, que apesar de ser maioria, a proporção de empreendedores com CNPJ era 18,6 pontos percentuais maior entre os empreendedores brancos em relação aos pretos e pardos, mostrando como muitos empresários negros permanecem na informalidade. De acordo com Ana Paula, o marketplace, de modo geral, é um espaço que valida e contribui para a formalização de um negócio comandado por uma pessoa negra. “Além disso, também facilita alguns lugares que não conseguimos acessar, como por exemplo, uma logística que atenda o Brasil todo, ou termos capilaridade, rapidez de entrega", salientou.
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A empreendedora refletiu sobre a importância de eventos como o Amazon Conecta, que gera conhecimento para novas oportunidades de negócio, além de abrir um leque de oportunidades que não chegam para muitos empreendedores. “Conectamos a sabedoria do empreendedor negro somadas às tecnologias de grandes empresas e conseguimos ter um atendimento para esse cliente final, com altíssima qualidade e com tudo que ele precisa”, destacou ela.
Na questão de gênero, mulheres negras representam 47% das empreendedoras no Brasil, de acordo com a pesquisa feita pelo Sebrae em 2021. Apesar de ainda terem uma média de renda mensal menor, comparada a mulheres brancas, empreendedoras negras são responsáveis por mudanças significativas na realidade de suas famílias.
“O empreendedorismo, que é chefiado por mulheres como nós, mulheres negras, ele vem transformando comunidades, tanto dentro delas, quanto fora delas. Além de trazer luz para esses territórios. Sem contar a geração de renda, que é o que muda tudo. A trajetória de uma família toda é mudada quando a gente tem, por exemplo, uma mulher negra empreendendo”, declarou.
Apesar de observar que o empreendedorismo nasce dentro das comunidades, Ana Paula compartilhou sua perspectiva. “Estamos na periferia, muita gente empreende na periferia, mas isso não significa se limitar à periferia. Lá é nosso ponto de partida, nossos lugares de chegada são vários. São lá, aqui e em vários outros lugares do Brasil e do mundo”.
A empreendedora refletiu sobre a importância de eventos como o Amazon Conecta, que gera conhecimento para novas oportunidades de negócio, além de abrir um leque de oportunidades que não chegam para muitos empreendedores. “Conectamos a sabedoria do empreendedor negro somadas às tecnologias de grandes empresas e conseguimos ter um atendimento para esse cliente final, com altíssima qualidade e com tudo que ele precisa”, destacou ela.
Na questão de gênero, mulheres negras representam 47% das empreendedoras no Brasil, de acordo com a pesquisa feita pelo Sebrae em 2021. Apesar de ainda terem uma média de renda mensal menor, comparada a mulheres brancas, empreendedoras negras são responsáveis por mudanças significativas na realidade de suas famílias.
“O empreendedorismo, que é chefiado por mulheres como nós, mulheres negras, ele vem transformando comunidades, tanto dentro delas, quanto fora delas. Além de trazer luz para esses territórios. Sem contar a geração de renda, que é o que muda tudo. A trajetória de uma família toda é mudada quando a gente tem, por exemplo, uma mulher negra empreendendo”, declarou.
Apesar de observar que o empreendedorismo nasce dentro das comunidades, Ana Paula compartilhou sua perspectiva. “Estamos na periferia, muita gente empreende na periferia, mas isso não significa se limitar à periferia. Lá é nosso ponto de partida, nossos lugares de chegada são vários. São lá, aqui e em vários outros lugares do Brasil e do mundo”.