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Publicada em 23 de Maio de 2025 às 09:03

Bruno Henrique tenta arquivamento de processo na Justiça, enquanto é convocado a depor no STJD

Atacante do Flamengo teria participado de um esquema de apostas com cartões

Atacante do Flamengo teria participado de um esquema de apostas com cartões

Gilvan de Souza/Flamengo/JC
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Agências
Bruno Henrique, do Flamengo, foi convocado para depor em uma audiência privada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marcada para a próxima segunda-feira (26). O órgão abriu um inquérito contra o atacante por requerimento do presidente Luís Otávio Veríssimo Teixeira, após o indiciamento pela Polícia Federal (PF). O flamenguista teria participado de um esquema de apostas com cartões, mas nega envolvimento no caso.
Bruno Henrique, do Flamengo, foi convocado para depor em uma audiência privada no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), marcada para a próxima segunda-feira (26). O órgão abriu um inquérito contra o atacante por requerimento do presidente Luís Otávio Veríssimo Teixeira, após o indiciamento pela Polícia Federal (PF). O flamenguista teria participado de um esquema de apostas com cartões, mas nega envolvimento no caso.
Ao mesmo tempo, o caso tem novos movimentos na Justiça comum. Após ser indiciado, Bruno Henrique aguarda uma definição do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MP-DFT), que pode oferecer a denúncia ou arquivar o processo. A defesa do atleta protocolou petição para a 7ª Vara Criminal na terça-feira, em que solicita o arquivamento do inquérito policial. O argumento é de que a conduta atribuída a Bruno Henrique não é condizente com às ações relatadas.
Ele foi indiciado por estelionato e fraude em competição esportiva. O juiz responsável enviou a petição para vistas do MP-DFT, que ainda vai analisar o pedido e se manifestar no processo.
O lance que tornou o jogador suspeito aconteceu em uma partida do Brasileirão de 2023, contra o Santos, em que ele recebeu cartão amarelo aos 50 minutos do segundo tempo. Como resultado do suposto esquema, parentes do atacante rubro-negro teriam conseguido realizar apostas com alta margem de retorno financeiro.
O irmão de Bruno Henrique, Wander, apostou R$ 380,86 e recebeu R$ 1.180,67. Sua mulher, cunhada do jogador, teria apostado em duas plataformas distintas. De valor inicial, a mulher apostou R$ 380,86 e R$ 500,00, e recebido, respectivamente, R$ 1.180,67 e R$ 1.425,00 de retorno. A prima do atleta também apostou R$ 380,86 e recebeu de volta a mesma quantia.
A PF analisou 3.989 conversas no WhatsApp do flamenguista. Muitas delas estavam apagadas, o que indica, para a PF, que o jogador deletou parte dos registros. No celular do irmão do jogador, que também foi apreendido, foram flagrados diálogos que mostram o envolvimento de Bruno Henrique. Além dos dois, a PF indiciou Ludymilla Araujo Lima (cunhada) e Poliana Ester Nunes Cardoso (prima) pelo caso.
 

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